Para dar início à atividade, foi necessária a instalação do Rtools,
uma extensão do R para ser usada no Windows, servindo como um conjunto
ou compilado de pacotes que podem ser usados pelo RStudio. Após isso,
intalei o pacote ‘devtools’ através do comando
install.packages("devtools"). O devtools permite o meu
acesso ao pacote feito pelo professor da disciplina para a realização da
atividade. E para finalmente conseguir os dados, no formato de
‘ecodados’, tive que istalar o
devtools::install_github("paternogbc/ecodados"), sendo que
antes tive de pôr outro códido para que a instalação de fato ocorresse
options(download.file.method = "wininet"). Também instalei
o pacote ‘vegan’ pelo comando install.packages("vegan"). E
também instalei o pacote ‘ggplot’ pelo comando
install.packages("ggplot2"), para que os gráficos
necessários sejam construídos. Outro pacote foi o ‘kableExtra’, que
instalei usando o install.packages("kableExtra"), que usei
apenas modificar o layout das tabelas. Por fim, tomei a liberdade de
instalar o pacote ‘tidyverse’ com o único objetivo de poder rodar a
função pipe %>%.
## Warning in !is.null(rmarkdown::metadata$output) && rmarkdown::metadata$output
## %in% : 'length(x) = 2 > 1' in coercion to 'logical(1)'
Agora estarei apresentando a tabela de dados contendo as comunidades
(amostras) e as espécies presentes em cada uma delas. Também é possível
ver a relação da abundância das espécies e constatar variações de sua
distribuição nas amostras. Seguidamente, analisei os dados utilizando
alguns comandos como rowSums e dim.
| sp1 | sp2 | sp3 | sp4 | sp5 | sp6 | sp7 | sp8 | sp9 | sp10 | |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Com_1 | 10 | 10 | 10 | 10 | 10 | 10 | 10 | 10 | 10 | 10 |
| Com_2 | 91 | 1 | 1 | 1 | 1 | 1 | 1 | 1 | 1 | 1 |
| Com_3 | 1 | 3 | 6 | 25 | 1 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
| Com_4 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 15 | 15 | 18 | 17 | 16 |
| Com_5 | 0 | 9 | 0 | 6 | 0 | 11 | 0 | 2 | 12 | 0 |
| Com_6 | 3 | 0 | 5 | 0 | 12 | 1 | 0 | 13 | 12 | 0 |
| Com_7 | 0 | 0 | 2 | 0 | 0 | 0 | 2 | 0 | 0 | 0 |
| Com_8 | 12 | 0 | 0 | 0 | 0 | 3 | 0 | 3 | 2 | 0 |
| Com_9 | 2 | 1 | 0 | 2 | 0 | 3 | 3 | 4 | 0 | 0 |
| Com_10 | 0 | 4 | 1 | 0 | 4 | 0 | 0 | 2 | 0 | 0 |
O resultado mostra que a matriz de dados
composicao_especies possui 10 linhas, equivalentes às
comunidades, e 10 colunas, equivalentes às espécies,
respectivamente.
## [1] 10 10
Aqui eu fiz a soma da abundância das espécies presentes em cada amostra.
## Com_1 Com_2 Com_3 Com_4 Com_5 Com_6 Com_7 Com_8 Com_9 Com_10
## 100 100 36 81 40 46 4 20 15 11
Aqui eu fiz a soma da abundância de cada espécie.
## sp1 sp2 sp3 sp4 sp5 sp6 sp7 sp8 sp9 sp10
## 119 28 25 44 28 44 31 53 54 27
Nesta etapa eu promovi a criação de curvas de rank-abundância, que são capazes de organizar as espécies em ordem decrescente de abundância em uma comunidade, excluindo as que não tiveram presença confirmada na comunidade. Dessa forma, a observação de uma possível equitabilidade ou concentração de dominância é mais facilitada.
## Warning in qt(0.975, df = n - 1): NaNs produzidos
## Warning in qt(0.975, df = n - 1): NaNs produzidos
## Warning in qt(0.975, df = n - 1): NaNs produzidos
## Warning in qt(0.975, df = n - 1): NaNs produzidos
## Warning in qt(0.975, df = n - 1): NaNs produzidos
## Warning in qt(0.975, df = n - 1): NaNs produzidos
## Warning in qt(0.975, df = n - 1): NaNs produzidos
## Warning in qt(0.975, df = n - 1): NaNs produzidos
## Warning in qt(0.975, df = n - 1): NaNs produzidos
## Warning in qt(0.975, df = n - 1): NaNs produzidos
Para promover ainda mais visualização, fiz o plot de um gráfico de relação entre abundância e espécie, reunindo todas as comunidades mostradas acima, mas com organização da espécie 1 para a 10, incluindo as espécies que apresentearam abundância 0. Dessa forma pode-se constatar com mais rapidez e eficácia a diferença ou igualdade entre as comunidades.
## Warning: Using `size` aesthetic for lines was deprecated in ggplot2 3.4.0.
## i Please use `linewidth` instead.
Com este comando specnumber(composicao_especies) pude
observar a riqueza α (Alfa) de espécies por amostra, mostrando uma clara
discrepância nas comunidades, em especial as 1 e 2 (Com_1 e Com_2), pois
são as que apresentaram maiores riquezas de espécies, enquanto a
comunidade 7 (Com_7) é a que tem menor riqueza.
| x | |
|---|---|
| Com_1 | 10 |
| Com_2 | 10 |
| Com_3 | 5 |
| Com_4 | 5 |
| Com_5 | 5 |
| Com_6 | 6 |
| Com_7 | 2 |
| Com_8 | 4 |
| Com_9 | 6 |
| Com_10 | 4 |
Adquiri a riqueza γ (Gama) através da soma da riqueza de todas as
comunidades, com o comando:
specnumber(colSums(composicao_especies)). Adquirimos o
resultado de 10 espécies encontradas em todas as
amostras/comunidades.
| x |
|---|
| 10 |
Aqui a comunidade 1 (‘Com_1’) é a que possui maior diversidade,
possivelmente por conta da semelhante distribuição da abundância entre
as espécies, diferente da comunidade 2 (Com_2), que nos mostra uma
abundância excessiva na espécie 1, configurando uma baixa diversidade.
Comando utilizado:
diversity(composicao_especies, index = "shannon", MARGIN = 1)
| x | |
|---|---|
| Com_1 | 2.3025851 |
| Com_2 | 0.5002880 |
| Com_3 | 0.9580109 |
| Com_4 | 1.6068659 |
| Com_5 | 1.4861894 |
| Com_6 | 1.5607038 |
| Com_7 | 0.6931472 |
| Com_8 | 1.1058899 |
| Com_9 | 1.7140875 |
| Com_10 | 1.2636544 |
Este índice pertence ao intervalo de 0,1 (mínima) até 1,0 (máxima).
Nesse índice a comunidade com maior valor também é a que possui maior
diversidade. Mais uma vez a comunidade 1 (‘Com_1’) é a que possui maior
diversidade, alcançando o valor máximo, possivelmente por conta da
semelhante distribuição da abundância entre as espécies, diferente da
comunidade 2 (‘Com_2’), que nos mostra uma abundância excessiva na
espécie 1, configurando uma baixa diversidade. Comando usado:
diversity(composicao_especies, index = "simpson", MARGIN = 1)
| x | |
|---|---|
| Com_1 | 0.9000000 |
| Com_2 | 0.1710000 |
| Com_3 | 0.4814815 |
| Com_4 | 0.7989636 |
| Com_5 | 0.7587500 |
| Com_6 | 0.7674858 |
| Com_7 | 0.5000000 |
| Com_8 | 0.5850000 |
| Com_9 | 0.8088889 |
| Com_10 | 0.6942149 |
Este índice pertence ao intervelo de 0,1 (mínima) até 1,0 (máxima) e
leva em consideração a abundância dos indivíduos entre as espécies,
comparando os resultados dos índices de Shannon com essa distribuição.
Aqui, quanto maior o seu valor, maior a diversidade da amostra. Dito
isto, também é possível analizar que a comunidade 1 mais uma vez
apresenta o maior valor de diversidades. No entanto, a comunidade 7
(Com_7) também obteve o mesmo valor da comunidade 1, por motivos que não
compreendo. A comunidade 2 permanece tendo a menor diversidade de todas
as comunidades. Comando utilizado:
shannon_comunidades / log(nspecies)
| x | |
|---|---|
| Com_1 | 1.0000000 |
| Com_2 | 0.2172723 |
| Com_3 | 0.5952456 |
| Com_4 | 0.9984019 |
| Com_5 | 0.9234214 |
| Com_6 | 0.8710454 |
| Com_7 | 1.0000000 |
| Com_8 | 0.7977309 |
| Com_9 | 0.9566505 |
| Com_10 | 0.9115340 |
É sabido que as amostras foram coletadas em um mesmo tipo de ambiente, mas cada amostra foi coletada em um local com uma taxa de precipitação diferente, dessa forma fazendo-se necessária a constatação de uma possível relação entre a precipitação de cada comunidade e seus índices de diversidade correspondentes. Abaixo exibo a tabela de dados de precipitação, com o escopo de viabilizar a sua verificação.
| prec | |
|---|---|
| Com_1 | 3200 |
| Com_2 | 3112 |
| Com_3 | 2800 |
| Com_4 | 1800 |
| Com_5 | 2906 |
| Com_6 | 3005 |
| Com_7 | 930 |
| Com_8 | 1000 |
| Com_9 | 1300 |
| Com_10 | 987 |
Aqui eu fiz a união dos dados de precipitação, índices de Shannon, Simpson, Pielou e a riqueza de cada comunidade em uma única tabela (Data frame), isso facilita a comparação e visualização dos valores, além de propiciar o cálculo de ANOVA.
Também denominei novos nomes para as colunas da tabela.
| Precipitacao | Riqueza | Shannon | Simpson | Pielou | |
|---|---|---|---|---|---|
| Com_1 | 3200 | 10 | 2.3025851 | 0.9000000 | 1.0000000 |
| Com_2 | 3112 | 10 | 0.5002880 | 0.1710000 | 0.2172723 |
| Com_3 | 2800 | 5 | 0.9580109 | 0.4814815 | 0.5952456 |
| Com_4 | 1800 | 5 | 1.6068659 | 0.7989636 | 0.9984019 |
| Com_5 | 2906 | 5 | 1.4861894 | 0.7587500 | 0.9234214 |
| Com_6 | 3005 | 6 | 1.5607038 | 0.7674858 | 0.8710454 |
| Com_7 | 930 | 2 | 0.6931472 | 0.5000000 | 1.0000000 |
| Com_8 | 1000 | 4 | 1.1058899 | 0.5850000 | 0.7977309 |
| Com_9 | 1300 | 6 | 1.7140875 | 0.8088889 | 0.9566505 |
| Com_10 | 987 | 4 | 1.2636544 | 0.6942149 | 0.9115340 |
A Análise de Variância (ANOVA) é uma forma de utilizar as médias
aritméticas das amostras, nesse caso são as médias dos índices de
diversidade das comunidades, para comparar as variâncias entre elas. No
caso dessa atividade estamos comparando a média de
precipitação, que seria a variável independente, com a
média dos índices de diversidade já testados, que seriam as variáveis
dependentes, que são estes: ‘Shannon’,
‘Simpson’, ‘Pielou’ e
‘riqueza’. Logo após, pus o comando para realizar os
cálculos e comparações necessárias, e, em seguida, fiz o plot dos
resultados.
## Analysis of Variance Table
##
## Response: Shannon
## Df Sum Sq Mean Sq F value Pr(>F)
## Precipitacao 1 0.10989 0.10989 0.3627 0.5637
## Residuals 8 2.42366 0.30296
## Analysis of Variance Table
##
## Response: Simpson
## Df Sum Sq Mean Sq F value Pr(>F)
## Precipitacao 1 0.00132 0.001325 0.0252 0.8778
## Residuals 8 0.42064 0.052580
## Analysis of Variance Table
##
## Response: Riqueza
## Df Sum Sq Mean Sq F value Pr(>F)
## Precipitacao 1 30.622 30.6224 8.9156 0.01744 *
## Residuals 8 27.478 3.4347
## ---
## Signif. codes: 0 '***' 0.001 '**' 0.01 '*' 0.05 '.' 0.1 ' ' 1
## Analysis of Variance Table
##
## Response: Pielou
## Df Sum Sq Mean Sq F value Pr(>F)
## Precipitacao 1 0.09080 0.090798 1.5792 0.2443
## Residuals 8 0.45997 0.057496
Site usado de base para a atividade: EcoAplic - Medidas de Diversidade
Site que usei para consultar os índices de diversidade: Mata Nativa | DivEs - Equitabilidade
Artigo usado para compreender melhor a Distribuição de abundância nos gráficos: Artigo
Site que ajudou a adicionar imagens ao R Markdown: Earth Lab - Lesson 6. Add Images to an R Markdown Report
Ideias para temas no R Markdown (para quem se interessar): Bootswatch |
Data
Dreaming
Ideias de gráficos (para quem se interessar): Github - Introduction to taxa abundance data in R | RPubs - Bruno Vilela | Curso-R - O pacote ggplot2