1 Resumo
Nesse trabalho foi realizado uma análise espacial do estado do Piauí, sendo divido em análise de dados de área e o processos pontuais, na análise de dados de área foi utilizado distribuição espacial do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) no estado do Piaui, segundo os dados do censo de 2010, com o intuito de estudar a dependência e/ou semelhança entre os municípios. Para mensurar a dependência foram utilizadas tecnicas de dados de área, sendo elas o índice de Moran global, índice de Moran local e o espalhamento de Moran. Já na análise de processos pontuais tem como objetivo estudar a distribuição espacial dos ponto na qual ocorreram acidentes no estado do Piaui, testando hipóteses sobre o padrão observado: se é aleatório, se apresentase em aglomerados ou se os pontos estão regularmente distribuídos. O objeto de interesse é a própria localização espacial dos eventos em estudo.
2 Introdução
Podemos definir uma análise espacial como o estudo quantitativo de fenômenos localizados em um determinado espaço. Esse estudo pode ser a principio dividido em 2 partes sendo eles análise de dados de área e processos pontuais.A análise espacial está necessariamente associada à Geografia, corresponde ao estudo da distribuição espacial de qualquer fenômeno, à procura de formas arranjos e padrões espaciais, desta forma representar de forma dinâmica os dados .A análise espacial estabelece uma ligação entre o domínio cartográfico e as áreas de análise. Portanto o interesse é centrado nos processos que ocorrem no espaço buscando descrever e/ou explicar o comportamento da variavel de estudo, assim como ela pode influenciar áreas vizinhas
3 Metodologia
3.1 Materiais
Para a análise de dados de área foi utilizado os dados do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM de 2010) que é uma medida composta de indicadores de três dimensões do desenvolvimento humano: longevidade, educação e renda. O índice varia de 0 a 1. Esses dados foram encontrados no site do IBGE assim como o shapefile dos municípios do estado do Piaui, necessario para fazer a plotagem dos mapas.
Já para análise de processos pontuais os dados foram retirados do site da PRF (Polícia Rodoviaria Federal), na qual se encontra o registro de todos os acidentes ocorridos na malha rodoviaria.
3.2 Metodos para análise de dados de Área
3.2.1 Índice de Moran global
O índice de Moran global é utilizado para calcular a autocorrelação espacial e serve para identificar a dependência (ou independe) entre os poligonos.
\[I=\dfrac{n\Sigma^n_{i=1}\Sigma^n_{j=1}w_{ij}(X_i-\overline{X})(X_j-\overline{X})}{(\Sigma^n_{i=1}\Sigma^n_{j=1}w_{ij})\Sigma^n_{i=1}(X_j-\overline{X})^2}\]
Sendo:
• \(n\) o número de áreas;
• \(\overline{X}\) é o valor medio da variavel;
• \(X_i\) o valorda variável de interesse \(i\);
• \(w_{ij}\) é um elemento da matriz de vizinhança que denota as relação geográficamente entre os pares de áreas \(i\) e \(j\).
3.2.2 LISA
Os indicadores locais de associação espacial serve para identificar o grau de associação espacial entre cada elemento do conjunto amostral, levando em consideração o modelo de vizinhança, no qual nesse trabalho o utilizado foi o indice de Moran local, na qual apresenta a seguinte equação:
\[I_i=z_i\Sigma_jw_{ij}z_j\]
3.2.3 Matriz de vizinhça
Tendo a definição onde dado um conjunto de n áreas \(A_1,...,A_n\), construindo a matriz \(W\)(nXn), onde cada um dos elementos \(w_{ij}\) representa uma medida de proximidade entre \(A_i\) e \(A_j\). Onde:
• \(w_{ij}=1\), se o centróide de \(A_i\) está a uma determinada distância de \(A_j\) ; caso contrario \(w_{ij}=0\)
• \(w_{ij}=1\),se \(A_i\), compartilha um lado comum com \(A_j\), caso contrario \(w_{ij}=0\);
• \(w_{ij}=\dfrac{l_{ij}}{l_i}\), onde \(I_{ij}\) é o comprimento da fronteira entre \(A_i\) \(A_j\) e \(I_i\) é o perimetro de \(A_i\)
4 Análise de dados de área
O Piauí é um dos estado brasileiro localizado no Nordeste do país. Sua capital e cidade mais populosa é Teresina, ele está dividido em 4 mesorregiões (sendo elas Norte Piauiense, Centro-Norte Piauiense, Sudoeste Piauiense e Sudeste Piauiense ) e em 15 microrregiões,divididos em 224 municípios.
Piauí tem o menor litoral do Brasil, com 66 km de costa maritima. Sua área é de 251.579 km², sendo pouco maior que o Reino Unido, e tem uma população de 3.289.290 habitantes.
4.1 Gerando o mapa do Piaui por municipios
Após importar o shapefile do estado plotamos o mapa, com seus repectivos municípios, destacando sua capital (Teresina):
4.2 Analise descritiva dos dados do IDHM
basicStats(ShapePI$IDHM)
## X..ShapePI.IDHM
## nobs 224.000000
## NAs 0.000000
## Minimum 0.485000
## Maximum 0.751000
## 1. Quartile 0.546750
## 3. Quartile 0.591000
## Mean 0.571049
## Median 0.565000
## Sum 127.915000
## SE Mean 0.002679
## LCL Mean 0.565769
## UCL Mean 0.576329
## Variance 0.001608
## Stdev 0.040101
## Skewness 0.780019
## Kurtosis 1.865150
Para observar o numero de municípios que apresentam determinado valor foi gerado um histograma, na qual o eixo X apresenta o valor do IDHM e o eixo Y o numero de municípios:
Através do histograma podemos observar que um pouco mais da metade dos municipios apresentam valores menores que a media do IDHM do estado.
4.3 Mapa dos valores de IDHM
4.3.1 Mapa de quartis
Após realizar a análise descritiva e obter os valores dos quantis podemos gerar o mapa com seus respectivos valores como intervalo , conforme é mostrado abaixo:
• 1º Quartil: [0.485; 0.5467]
• 2º Quartil: [0.5467; 0,565]
• 3º Quartil: [0.565; 0.591]
• 4º Quartil: [0.591; 0.751]
4.3.2 Identificando os municipios entre o 3 quartil e o ponto maximo
4.3.3 Gerando o mapa de IDHM por outra forma
Assumido que os valores variam de 0 a 1 podemos classificar da seguinte forma :
• De 0 a 0.499: Muito Baixo;
• De 0.5 a 0.599: Baixo;
• De 0.6 a 0.699: Médio;
• De 0.7 a 0.799: Alto;
• De 0.8 a 1: Muito Alto.
Logo podemos observar que boa parte dos municípios do Piauí apresentam seu valor de IDHM baixo.
4.4 Calculando o indice de Moran global
O índice de Mouran global pode ser usado para verificar se os dados amostrais apresentam autocorrelação espacial na área em termos globais, ou seja, em sua área total. Em termos globais, deseja-se saber se os dados amostrais apresentam autocorrelação espacial. Assim, formula-se as seguintes hipóteses:
• \(H_0\): Não há autocorrelação espacial
• \(H_1\) Há autocorrelação espacial
Mglobal1 = moran.test(ShapePI$IDHM, listw=nb2listw(ShapePI.nb1))
Mglobal1
##
## Moran I test under randomisation
##
## data: ShapePI$IDHM
## weights: nb2listw(ShapePI.nb1)
##
## Moran I statistic standard deviate = 3.3655, p-value = 0.000382
## alternative hypothesis: greater
## sample estimates:
## Moran I statistic Expectation Variance
## 0.135406511 -0.004484305 0.001727692
Logo com o p valor 0.000382 menor do que 5% de significãncia, temos a rejeição de hipótese \(H_0\). Com isso podemos concluir que há uma autocorrelação espacial.
4.5 Diagrama de Espalhamento de Moran
O diagrma de espalhamento de Mouran é uma maneira adicional de visualizar a dependência espacial. Ele é construido com seus valores normalizados e permite analisar o comportamento da variabilidade espacial.
O intuito é comparar os valores normalizados do atributo, numa área com a média dos seus vizinhos, construindo um grafico bidimensional com os valores normalizados (eixo X) em relação a média dos vizinhos (eixo Y), com isso o grafico fica dividido em quatro quadrantes.
Podemos explicar os quadrantes da seguinte forma:
• Q1 (valores positivos, médias positivas) e Q2 (valores negativos, médias negativas): indicam pontos de associação espacial positiva, no sentido que uma localização possui vizinhos com valores semelhantes.
• Q3 (valores positivos, médias negativas) e Q4 (valores negativos, médias positivas): indicam pontos de associação espacial negativa, no sentido que uma localização possui vizinhos com valores distintos.
4.6 I de Moran Local
Através do I de moran local, podemos gerar o Mapa de influencia, mapa no qual nos permite indentificar os municipios que influenciam/ são influenciados pelos seus vizinhos
• Vermelho (Alto-Alto): São os municipios que apresentam seus valores de IDHM alto e com isso influencia seus vizinhos a terem esses indice alto também.
• Azul (Baixo-Baixo): São os municipios que apresentam seus valores de IDHM baixo e com isso influencia seus vizinhos a terem esses indice baixo também.
• Rosa (Alto-Baixo): São os municipios que apresentam seus valores de IDHM alto porém influencia seus vizinhos a terem esses indice baixo .
• Azul claro (Baixo-Alto): São os municipios que apresentam seus valores de IDHM baixo porém influencia seus vizinhos a terem esses indice alto.
• Branco (Não significativo): São os municipios que não apresenta nenhum tipo de influencia nos seus vizinhos.
4.7 Lisa map
O Lisa map é uma mapa semelhante ao de indece de Moran local, porém ao inves dele evidencia qual tipo de influencia os municipios apresentam, ele mostra o nivel de significancia que cada um teve.
• Vermelho: Apresentam infuencia a 0.1% de significancia.
• Azul:Apresentam infuencia a 1.0% de significancia.
• Azul claro: Apresentam infuencia a 5.0% de significancia.
• Branco: Não apresenta significancia
4.8 Matriz de vizinhança (QUEEN)
Verificação de proximedade espacial entre os poligonos:
5 Análise de dados em processo pontual
Como dito na metodoligia, para análise de processos pontuais foram utilizados os dados da PRF referentes aos acidentes nas principais rodovias, os dados foram do ano de 2022, sendo eles a partir 01/01 até 04/08, contabilizando um total de 8533 acidentes.
5.1 Análise descritiva dos acidentes
| BR | Ilesos | Feridos_Leves | Feridos_Graves | Mortos |
|---|---|---|---|---|
| 20 | 381 | 568 | 219 | 200 |
| 135 | 4 | 23 | 14 | 17 |
| 222 | 121 | 71 | 92 | 53 |
| 230 | 9 | 23 | 12 | 41 |
| 235 | 905 | 889 | 552 | 133 |
| 316 | 800 | 801 | 418 | 228 |
| 343 | 12 | 23 | 2 | 6 |
| 402 | 96 | 74 | 47 | 75 |
| 407 | 12 | 24 | 0 | 0 |
| 10 | 13 | 0 | 19 | 20 |
| Total | 2340 | 2496 | 1356 | 753 |
5.2 Gerando o Mapa com a localiação dos acidentes
5.3 Intensidade de pontos
Além de apenas evidenciar os locais dos acidentes podemos apresentar os locais que tiveram mais intensidades de acidentes .
5.4 Teste de Kolmogorov-Smirnov
O teste de Kolmogorov-Smirnov é utilizado para verificar a completa aleatoriedade espacial. Realizando o Teste de Kolmogorov-Smirnov formula-se as seguintes hipóteses:
• \(H_0\): Os dados seguem aleatoriedade.
• \(H_1\) Os dados não seguem aleatoriedade.
KS <- cdf.test(PIPontual, "x",test="ks")
KS
##
## Spatial Kolmogorov-Smirnov test of CSR in two dimensions
##
## data: covariate 'x' evaluated at points of 'PIPontual'
## and transformed to uniform distribution under CSR
## D = 0.18955, p-value < 2.2e-16
## alternative hypothesis: two-sided
Logo com o p-value 2.2e-16 menor do que 5% de significãncia, temos a rejeição de hipótese \(H_0\). Com isso podemos concluir que os dados não são aleatorios .
Outra forma de observa a aleatoriedade dos dados pode ser através do grafico desse teste:
Logo podemos interpretar que quando os dados observados seguem a linha pontilhada eles apresentam uma aleatoriedade. Podemos considerar esse resultado bom para a análise, visto que algumas rodovias apresentam bem mais acidentes que as demais.
6 Conclução
6.1 Análise de dados de área
Com os resultados apresentados podemos concluir que o estudo foi eficiente, permitindo observar agrupamentos espaciais entre os municipios. Um fato importante na analise foi a presença de uma autocorrelação espacial em escala global, através do índice de Moran global, já o teste de permutação aleatoria evidencia que existe uma certa semelhança entre os municípios estudados, por meio da variabilidade do IDHM. Segundo o índice de Moran local também apresentou uma autocorrelação em termos locais.
6.2 Processos pontuais
Podemos concluir que a análise de processos pontuais também foi eficiente. Na qual além de observar com uma determinada precisão os locais dos acidentes, também foi possivel evidenciar que os dados não são aleatorios, concluindo que um determinado lugar apresenta um numero maior de acidentes comparado aos outros.
7 Referencia
https://geokrigagem.com.br/como-calcular-o-indice-moran-autocorrelacao-espacial/
http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/analise/cap5-areas.pdf
8 Apêndice (Rotina)
Pacotes necessarios para análise
# Funções para importação/expostação e manipulação de mapas e dados geográficos
require(maptools)
# (classes) para representação de dados espaciais no R
require(sp)
# Funções análises de dados de áreas
require(spdep)
# Funções análises de dados de áreas
require(rgdal)
# Rotinas para facilitar a divisão de dados em classes por vários critérios
require(classInt)
# Usada aqui para criar palhetas de cores nas visualizações em mapas
require(RColorBrewer)
# Pacote para analise descritiva dos dados
library(fBasics)
# Manipular/Modificar caracteres
library(stringr)
# Leitura de shape and raster
library(raster)
# leitura de arquivos em Excel
library(readxl)
#Para analise de dados em processo pontual
require(spatstat)
Importando as bordas do mapa do Estado do Piaui
pi_bord <- readShapePoly("PI_Municipios_2021.shp")#diretório
# Lendo dados tipo Shapefiles
ShapePI <- readShapePoly("PI_Municipios_2021.shp",
IDvar="NM_MUN")
Reconhecendo os nomes dos municípios como caracter
ShapePI@data$Nome_Munic<-as.character(ShapePI@data$NM_MUN)
Importandos o banco de dados
Cidades_IDH <- read_excel("Cidades IDH.xlsx")
Cidades_IDH = as.data.frame(Cidades_IDH)
Colocando apenas a primeira letra como maiuscula
#stringr
Cidades_IDH$Municipio<-as.character(Cidades_IDH$Municipio)
Cidades_IDH$Municipio<-str_to_title(Cidades_IDH$Municipio)
ShapePI@data$Nome_Munic<-str_to_title(ShapePI@data$Nome_Munic)
Ordenando os dados corretamente para compatibilizar a ordem dos minicípios no shape e na tabela de atributos.
ind <- match(ShapePI@data$Nome_Munic,Cidades_IDH$Municipio)
Concatenando o shapePI com o INDICE do Estado da Piaui
Dados_INDICE_10 <- Cidades_IDH [ind,]
row.names(Dados_INDICE_10) <- ShapePI$NM_MUN
ShapePI <- spCbind(ShapePI, Dados_INDICE_10)
Reconhecendo os dados de IDHM como numericos
ShapePI$IDHM = as.numeric(ShapePI$IDHM)
Analise descritiva dos dados do IDHM
basicStats(ShapePI$IDHM)
Gerando mapa de quartis
{r , warning = FALSE, message = FALSE, echo=FALSE}
INT1 <- classIntervals(ShapePI$IDHM, n=4, style="quantile")
COLORES1 <- brewer.pal(9, "Greens")
COL1 <- findColours(INT1, COLORES1)
TB1 <- attr(COL1, "table")
legtext <- paste(names(TB1))
plot(ShapePI, col=COL1);legend(-39.72445, -5.2384392,fill=attr(COL1, "palette"), legend=legtext, bty="n",cex=0.6);scalebar(200, xy=c(-46.77565, -4.46144),
type="bar", below="km",
cex=0.8, lonlat=T,adj=c(1,-1),divs=4);compassRose(-48.70489, -8.960385, cex=0.6)
title("IDH do Estado do Piaui no censo de 2010")
Gerando o mapa de IDHM por outra forma
{r message=FALSE, warning=FALSE, echo=FALSE}
INT <- classIntervals(ShapePI$IDHM, style="fixed",
fixedBreaks=c(0,0.500,0.600,0.700,0.800,1))
# CORES1 <- brewer.pal(9, "YlGn")
colors <- c("red", "brown", "white", "green", "darkgreen")
COL1 <- findColours(INT, colors)
## plot's
plot(ShapePI, col=COL1);TB1 <- attr(COL1, "table");names(TB1)= c('Muito Baixo','Baixo','Médio','Alto','Muito Alto');legtext <- paste(names(TB1));legend(-39.29068, -5.67881, fill=attr(COL1, "palette"), legend=legtext,
bty="n",cex=1, title='Classificação', title.font = 2);scalebar(200, xy=c(-48.70489, -7.46144),
type="bar", below="km",
cex=0.8, lonlat=T,adj=c(1,-1),divs=4);compassRose(-48.70489, -8.960385, cex=0.6);title("IDH do Estado do Piaui no censo de 2010")
Calculando o indice de Moran global
{r , warning = FALSE, message = FALSE}
Mglobal1 = moran.test(ShapePI$IDHM, listw=nb2listw(ShapePI.nb1))
Mglobal1
Calculando vizinhanças (segundo um critério de vizinhança.)
{r message=FALSE, warning=FALSE}
require(spdep)
ShapePI.nb1 <- poly2nb(ShapePI)
ShapePI.nb1 = poly2nb(ShapePI)
vizinhanca = nb2listw(ShapePI.nb1, style="W",
zero.policy=TRUE)
Diagrama de Espalhamento de Moran
{r , warning = FALSE, message = FALSE, echo=TRUE}
moran.plot(ShapePI$IDHM, listw=vizinhanca,zero.policy=T,
xlab="IDHM do Estado do Piauí",
ylab="Spatial Lag",xlim=c(0.40,0.76),
pch=16, col="black",cex=.5, quiet=TRUE)
I de Moran Local
{r message=FALSE, warning=FALSE, include=FALSE, paged.print=FALSE}
ShapePI.mloc1 <- localmoran(ShapePI$IDHM, listw=vizinhanca,
zero.policy=T,
alternative = "two.sided")
Mapa de influencia
{r message=FALSE, warning=FALSE, echo=FALSE}
Sd_1 <- (ShapePI$IDHM) - mean(ShapePI$IDHM)
mI_1 <- ShapePI.mloc1[, 5]
C_mI <- mI_1 - mean(mI_1) #Apenas o sinal importa
quadrant <- vector(mode = "numeric", length = nrow(ShapePI.mloc1))
quadrant[Sd_1 > 0 & mI_1 > 0] <- 1
quadrant[Sd_1 < 0 & mI_1 > 0] <- 2
quadrant[Sd_1 > 0 & mI_1 < 0] <- 4
quadrant[Sd_1 < 0 & mI_1 < 0] <- 3
signif <- 0.05
# places non-significant Moran's in the category '5'
quadrant[ShapePI.mloc1[, 5] > signif] <- 5
colors <- c("red", "blue", "lightpink", "skyblue2", "white")
plot(ShapePI, col = colors[quadrant]);legend(-38.86738, -5.527247, legend = c("alto-alto", "baixo-baixo","baixo-alto" , "alto-baixo","Não Sig."),fill = colors, bty = "n", cex = 0.7, y.intersp = 1, x.intersp = 1);title("Nivel de influência do indice de IDH ");scalebar(200, xy=c(-38.97565, -9.36144),type="bar", below="km",
cex=0.8, lonlat=T,adj=c(1,-1),divs=4);compassRose(-48.70489, -8.960385, cex=0.6)
Matriz de vizinhança (QUEEN)
{r message=FALSE, warning=FALSE, echo=FALSE}
nobs <- length(ShapePI)
PI.nb <- poly2nb(ShapePI, queen=TRUE)
coords <- coordinates(ShapePI)
plot(ShapePI, border="black");plot(PI.nb, coords, add=TRUE, col="blue");scalebar(500, xy=c(-39.56841, -8.470205),
type="bar", below="km",
cex=0.6, lonlat=T,divs=4);compassRose(-46.47316, -4.494019, cex=0.6);title("Movimento da Rainha")
{r message=FALSE, warning=FALSE, include=FALSE, paged.print=FALSE}
vizinhanca = nb2listw(PI.nb, style="W",zero.policy = TRUE)
vizinhanca
PI.nb <- poly2nb(ShapePI, queen=TRUE)
Lisa map
{r message=FALSE, warning=FALSE, include=FALSE, paged.print=FALSE}
shape_PI.mloc1 <- localmoran(ShapePI$IDHM,
nb2listw(PI.nb),alternative="two.sided")
{r message=FALSE, warning=FALSE, echo=FALSE}
LISA1 <- classIntervals(shape_PI.mloc1[,5], style="fixed",
intervalClosure = c( "right"),
fixedBreaks=c(0, 0.001, 0.01, 0.05, by=1))
colors <- c("red", "blue", "lightpink", "skyblue2", "white")
COL_Lisa1 <- findColours(LISA1, colors)
TB5 <- attr(COL_Lisa1, "table")
legtext <- paste(names(TB5))
plot(ShapePI, col=COL_Lisa1);legend("bottomright", fill=attr(COL_Lisa1, "palette"),
legend=c("0.1%", "1.0%", "5.0%", "N.sgf"), bty="n", cex=0.8);scalebar(500, xy=c(-38.43746, -4.494019),
type="bar", below="km",
cex=0.8, lonlat=T,divs=4);compassRose(-46.47316, -4.494019, cex=0.6);title("LISA Map")
Análise de dados em processo pontual
{r message=FALSE, warning=FALSE, include=FALSE, paged.print=FALSE}
PiauiPontual <- read_excel("~/Estatistica Espacial/PiauiPontual.xlsx")
Análise descritiva dos acidentes
{r message=FALSE, warning=FALSE}
require(dplyr)
grupo <- group_by(PiauiPontual,br) #criando um grupo com as BR's
ilesos <- summarise(grupo,sum(ilesos)) #somando casos de ilesos por BR
feridos_leves <- summarise(grupo,sum(feridos_leves)) #somando casos de leves por BR
feridos_graves <- summarise(grupo,sum(feridos_graves))#somando casos de graves por BR
mortos <- summarise(grupo,sum(mortos))
br <- c(20, 135, 222, 230, 235, 316, 343, 402, 407)
casos <- matrix(c(br,ilesos$`sum(ilesos)`,feridos_leves$`sum(feridos_leves)`,feridos_graves$`sum(feridos_graves)`,mortos$`sum(mortos)`),
ncol = 5)
colnames(casos) <- c('BR','Ilesos','Feridos_Leves','Feridos_Graves','Mortos')
casos <- data.frame(casos)
casos$Ilesos <- as.numeric(casos$Ilesos)
casos$Feridos_Leves <- as.numeric(casos$Feridos_Leves)
casos$Feridos_Graves <- as.numeric(casos$Feridos_Graves)
casos$Mortos <- as.numeric(casos$Mortos)
a <- data.frame('Total',sum(casos$Ilesos[1:9]), sum(casos$Feridos_Leves[1:9]), sum(casos$Feridos_Graves[1:9]), sum(casos$Mortos[1:9]))
names(a) <- c('BR','Ilesos','Feridos_Leves','Feridos_Graves','Mortos')
casos <- rbind(casos,a)
Gerando mapa com os pontos dos acidentes
{r message=FALSE, warning=FALSE, echo=FALSE}
xy_vetor<- PiauiPontual[,c("longitude","latitude")]
par(mar=c(0,0,0,0))
plot(xy_vetor,col="red",phc=19,cex=1,axes=T,cex.axis=.8);PPontos<-SpatialPointsDataFrame(coords = xy_vetor,data=PiauiPontual);mapPI <-readShapeSpatial("~/Estatistica Espacial/PI_Municipios_2021.shp");plot(mapPI,add=TRUE)
Gerando o mapa de intensidade de pontos
{r message=FALSE, warning=FALSE, echo=FALSE}
PIPontual <- ppp(PiauiPontual$latitude, PiauiPontual$longitude,
c(-10.832,-2.782), c(-45.98 , -40.49 ))
density <- density(PIPontual)
plot(density, xlab="Distáncia (quilómetros)", col=terrain.colors(200),
ylab="Dist?ncia (quilómetros)",use.marks=TRUE,
main="Intensidade de pontos por unidade de área");plot(PIPontual, add=T,cex = 0.8,use.marks=TRUE);contour(density,main="Mapa de Contornos",add=TRUE)
Teste de Kolmogorov-Smirnov
{r message=FALSE, warning=FALSE, echo=FALSE}
KS <- cdf.test(PIPontual, "x",test="ks")
plot(KS,main="Teste de Kolmogorov-Smirnov para Completa
Aleatoriedade Espacial")