Para a nossa análise, usaremos um esquema fatorial com dados de um Delineamento inteiramente casualizado com 4 repetições. Desejamos testar os efeitos de 3 tipos de Recipientes e 2 tipos de Especies de Eucaliptos para a produção de mudas.
Tipos de Recipientes e Espécies:
R₁ : Saco Plastico Pequeno;
R₂: Saco Plastico Grande;
R₃ : Laminado;
E₁: Eucalyptus Citriodora;
E₂: Eucalyptus Grandis.
pacotes <- c("easyanova","ExpDes.pt", "readxl")
if(sum(as.numeric(!pacotes %in% installed.packages())) != 0){
instalador <- pacotes[!pacotes %in% installed.packages()]
for(i in 1:length(instalador)) {
install.packages(instalador, dependencies = T)
break()}
sapply(pacotes, require, character = T)
} else {
sapply(pacotes, require, character = T)
}
## easyanova ExpDes.pt readxl
## TRUE TRUE TRUE
library(rmarkdown)
paged_table(dados)
any(is.na(dados))
## [1] FALSE
str(dados)
## tibble [24 × 4] (S3: tbl_df/tbl/data.frame)
## $ Recipientes: chr [1:24] "R1" "R1" "R1" "R1" ...
## $ Especies : chr [1:24] "E1" "E1" "E1" "E1" ...
## $ trat : chr [1:24] "Tr1" "Tr1" "Tr1" "Tr1" ...
## $ y : num [1:24] 26.2 26 25 25.4 25.7 26.3 25.1 26.4 22.8 19.4 ...
attach(dados)
par(mfrow=c(1,3))
boxplot(split(dados$y,dados$Recipientes), style.bxp="old", xlab="Recipientes", ylab="Produção de mudas", medchar = T, medpch = 8)
boxplot(split(dados$y,dados$Especies), style.bxp="old", xlab="Espécies de Eucalipto", ylab="Produção de mudas", medchar = T, medpch = 8)
boxplot((dados$y~dados$Recipientes*dados$Especies), style.bxp="old", xlab="Recipientes X Espécies",ylab="Produção de mudas", medchar = T, medpch = 8)
analise<-ea2(dados[,c(-3)], design = 1)
A análise de resíduos permite a verificação da normalidade dos erros, homogeneidade das variâncias e independência dos erros.
H0: É Normal;
H1: Não é Normal.
analise$`Residual analysis`$`residual analysis`
## values
## p.value Shapiro-Wilk test 0.0940
## p.value Bartlett test (factor_1) 0.1402
## p.value Bartlett test (factor_2) 0.8390
## p.value Bartlett test (treatments) 0.3845
## coefficient of variation (%) 4.9300
## first value most discrepant 9.0000
## second value most discrepant 18.0000
## third value most discrepant 21.0000
Como o p-value = 0.0940 foi maior do que 5% de significância,
temos a não rejeição do H0. Assim, a suposição de normalidade foi
atendida.
Ho: As variâncias são homogêneas;
Ha: As variâncias não são homogêneas.
analise$`Residual analysis`$`residual analysis`
## values
## p.value Shapiro-Wilk test 0.0940
## p.value Bartlett test (factor_1) 0.1402
## p.value Bartlett test (factor_2) 0.8390
## p.value Bartlett test (treatments) 0.3845
## coefficient of variation (%) 4.9300
## first value most discrepant 9.0000
## second value most discrepant 18.0000
## third value most discrepant 21.0000
A suposição da Homogeneidade das variâncias foi atendida.
De acordo com o teste da Análise Residual, encontramos 3 valores discrepantes, são eles 9.0000, 18.0000 e 21.0000.
analise$`Residual analysis`$`residual analysis`
## values
## p.value Shapiro-Wilk test 0.0940
## p.value Bartlett test (factor_1) 0.1402
## p.value Bartlett test (factor_2) 0.8390
## p.value Bartlett test (treatments) 0.3845
## coefficient of variation (%) 4.9300
## first value most discrepant 9.0000
## second value most discrepant 18.0000
## third value most discrepant 21.0000
Podemos observar também no gráfico:
analise<-ea2(dados[,c(-3)], design = 1)
analise$`Analysis of variance`
## df type III SS mean square F value p>F
## factor_1 2 92.8608 46.4304 36.1952 <0.001
## factor_2 1 19.0817 19.0817 14.8753 0.0012
## factor_1:factor_2 2 63.7608 31.8804 24.8526 <0.001
## residuals 18 23.0900 1.2828 - -
A interação entre Recipientes*Espécies foi significativa, então podemos concluir que existe dependencia entre os fatores, ou seja, O fator Recipientes depende do fator Espécies ou o fator Espécies depende do fator Recipientes sobre o desenvolvimento das mudas.
par(mfrow=c(1,2))
interaction.plot(dados$Recipientes,dados$Especies,dados$y, lwd=2)
interaction.plot(dados$Especies,dados$Recipientes,dados$y, lwd=3)
analise$`Adjusted means (factor 1 in levels of factor 2)`$`factor_1 in E1`
## treatment adjusted.mean standard.error tukey snk duncan t scott_knott
## 2 R2.E1 25.875 0.5663 a a a a a
## 1 R1.E1 25.650 0.5663 a a a a a
## 3 R3.E1 20.050 0.5663 b b b b b
De acordo com os testes de comparação de medias para o Especie1(E₁) os melhores resultados foram Recipiente1 e Recipiente2, ou seja, eles determinaram maior desenvolvimento das mudas em relação ao Recipiente₃.
analise$`Adjusted means (factor 1 in levels of factor 2)`$`factor_1 in E2`
## treatment adjusted.mean standard.error tukey snk duncan t scott_knott
## 4 R1.E2 25.325 0.5663 a a a a a
## 6 R3.E2 21.325 0.5663 b b b b b
## 5 R2.E2 19.575 0.5663 b c c c c
Já para a Espécie₂ o melhor Recipiente foi o R₁, pois determinou um desenvolvimento das mudas maior.
analise$`Adjusted means (factor 2 in levels of factor 1)`$`factor_2 in R1`
## treatment adjusted.mean standard.error tukey snk duncan t scott_knott
## 1 R1.E1 25.650 0.5663 a a a a a
## 4 R1.E2 25.325 0.5663 a a a a a
Quando é utilizado o R₁ não existe diferença significativa no desenvolvimento das mudas.
analise$`Adjusted means (factor 2 in levels of factor 1)`$`factor_2 in R2`
## treatment adjusted.mean standard.error tukey snk duncan t scott_knott
## 2 R2.E1 25.875 0.5663 a a a a a
## 5 R2.E2 19.575 0.5663 b b b b b
Quando é utilizado o R₂ para o desenvolvimento das mudas, a espécie1 acaba sendo melhor.
analise$`Adjusted means (factor 2 in levels of factor 1)`$`factor_2 in R3`
## treatment adjusted.mean standard.error tukey snk duncan t scott_knott
## 6 R3.E2 21.325 0.5663 a a a a a
## 3 R3.E1 20.050 0.5663 a a a a a
Quando é utilizado o R₃ também não existe diferença significativa entre as espécies.
Assim, ao nível de 5% de significância temos evidências estatísticas para afirmar, que a Espécie 1 tem a mesma eficiência no Recipiente 1 e no Recipiente 2 ou seja, a Espécie Eucalyptus Citriodora tem uma melhor produção no Saco Plastico Pequeno e no Saco Plastico Grande.