Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil

Disciplina : Estatistica

Professor : Steven Ross

Revisão de literatura e estudo bibliométrico sobre saneamento básico

                            Steffany Cristina Santos de Oliveira Farias

Resumo Este trabalho visa identificar e reunir as iniciativas e pesquisas contemporâneas relacionadas ao saneamento nos anos de 2019 e 2020, através da base Scopus, com auxílio da plataforma EndNote online e RSudio. A metodologia utilizada consistiu na análise bibliométrica, a qual permite mapear o conhecimento científico numa determinada área de pesquisa, evidenciando as ligações entre as principais publicações, autores, instituições, temas e outras características do campo em estudo. Através da amostra da pesquisa, descobre-se a participação significativa do Brasil, apontando destaque para os financiadores dos estudos, revistas e afiliações ou origem dos documentos, serem brasileiros. A pesquisa confirma a tendência do que está acontecendo no mundo, e mostra que o Brasil apresenta grande relevância para essa temática. Nesse contexto, o tema saneamento básico é um fator fundamental para a melhoria das condições de vida da população mundial, logo, pretende-se estimular a continuidade e ampliação de estudos e investimentos nessa área.

Palavras-chave: Saneamento básico. Degradação ambiental.

Abstract This work aims to identify and gather contemporary initiatives and research related to our sanitation years of 2019 and 2020, through the Scopus database, with the help of the online EndNote platform and RStudio. The methodology used consists of mapping scientific knowledge in a specific area of research, highlighting the links between the main publications, authors, institutions, themes and other characteristics of the field under study. Through funded research samples, search for studies of participants, highlights and affiliations or origin of documents, being Brazilian. The trend of Brazil is confirmed in the world, and shows that it presents great for this theme. The basic theme is an adjustment factor, for the improvement of the living conditions of the world population, therefore, it is intended to adjust a context and planning of studies and investments in this area.

Keywords: Sanitation. ambiental degradation.

1. Introdução

O tema saneamento básico é de extrema importância e uma questão preocupante em relação à população, com destaque às mais pobres. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), saneamento básico é o gerenciamento ou controle dos fatores físicos que podem exercer efeitos nocivos sobre o bem estar físico, mental e social. No Brasil, é um direito assegurado pela Constituição e pela Lei Federal n°.11.445/2007 como o “conjunto dos serviços, infraestrutura e instalações operacionais de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza, águas residuais e drenagem urbana, e manejo de resíduos sólidos” e está diretamente relacionado à saúde pública, à qualidade de vida, às atividades econômicas e ao desenvolvimento do país. Tem como objetivo preservar ou modificar o meio ambiente para prevenir doenças e semear saúde, melhorar a qualidade de vida de pessoas, produtividade e aperfeiçoar a atividade econômica (TRATA BRASIL, 2020). A Organização das Nações Unidas (ONU, 2010) declarou um direito humano, o acesso à água potável e ao esgotamento sanitário. Porém, há uma longa distância a ser percorrida para a universalização dos serviços e a completa eficácia do acesso a todos, pois o avanço do tema é muito lento.

A urbanização, por sua vez, provoca grande impacto no meio natural. Com a criação de cidades ocorre um grande desequilíbrio, pois há uma enorme retirada da vegetação, alterando as populações de organismos, a ciclagem da água e dos nutrientes. Cada vez que a população cresce, causando uma expansão desordenada da malha urbana, a relação do meio com as pessoas fica muito mais complexa.

Por outro lado, o consumo de lixo produz resíduos sólidos, que leva a processos de tratamento e disposição final. No contexto, a superpopulação, um dos principais problemas do ambiente urbano, demanda da gestão de resíduos sólidos, da poluição atmosférica e da contaminação da água (PHILIPPI Jr, 2005). Também de acordo com a OMS, a pobreza se agrava, e é agravada, pela falta de saneamento básico, a desigualdade e a saúde precária. As constantes transformações influenciam as populações mais pobres de forma desproporcional, aumentando a desigualdade que impactam nesses requisitos de direito humano básicos de uma população.

Martins Júnior (1996) afirma que cidades utilizam energia, água e alimento que importam da área rural e, em correspondência, devolvem mercadorias, serviços, dinheiro e cultura para o meio ambiente. Assim, conclui-se que tudo que entra na área urbana, em sua grande parte se transforma em contaminantes do ar, do lixo e esgoto.

Entretanto, o contexto atual do saneamento no mundo está muito aquém do ideal. Globalmente, cerca de 4,2 bilhões de pessoas não têm saneamento básico seguro e 1 em cada 3 pessoas no mundo não tem acesso a água potável, dados do relatório da Organização Mundial da Saúde e do Fundo das Nações Unidas para Infância UNICEF (2019). Ainda afirma que 2 bilhões de pessoas não têm acesso ao serviço de saneamento. Para o Instituto Trata Brasil (2017), a falta dos serviços de saneamento leva a população a vários riscos à saúde, desencadeando déficit na educação e economia e, principalmente, a 3,5 milhões de mortes no mundo por ano. Sendo que 6,3% das mortes são causadas pela má qualidade da água.

O relatório “Leaving no one Behind” (2019) da ONU destaca que 2,1 bilhões de pessoas não têm acesso a água potável. Já pelo Trata Brasil (2020), 35 milhões de brasileiros não têm acesso ao abastecimento de água. Enquanto, o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS, 2018) mostra que 38,45% da água captada, tratada e potável é perdida durante a distribuição, ou seja, não abastecendo ninguém. De acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA) 27% da população não possuem coleta nem tratamento de esgoto, isto é, sem atendimento por serviço de coleta sanitária.

É de suma importância assegurar que todos tenham acesso a esses serviços básicos, pois a falta de saneamento e de água coloca bilhões de pessoas em risco de contaminação por diversas doenças (ONU, 2020). Segundo o site Trata Brasil (2020), 10% de todas as doenças do mundo poderiam ser combatidas se houvesse investimentos em saneamento básico, água e higiene.

Sendo assim, diante do exposto, constata-se a importância de identificar a atual situação do saneamento no mundo, através de uma busca literária nos documentos publicados em revistas reconhecidas.

Na literatura pesquisada não foi encontrado nenhum trabalho com estrutura e proposta do trabalho em questão, uma revisão de literatura que busque identificar como estão as pesquisas sobre saneamento no mundo. Contudo encontramos trabalhos correlatos que abordam o tema saneamento básico.

Visando colaborar para o preenchimento desta lacuna, este trabalho contribui com o estudo e estimula a discussão entre jovens estudantes, engenheiros, pesquisadores, empresas e acadêmicos na área ambiental permitindo que os pesquisadores brasileiros continuem fazendo trabalhos e ajudando não somente o Brasil, mas contribuindo através de novas descobertas, com a sociedade como um todo. Motiva também a continuidade do investimento e de fomento para essas áreas e instituições, estimulando a ampliação para outras instituições brasileiras a participarem e investirem nessa área.

2. Metodologia

2.1 Abordagem geral

A principal questão da pesquisa foi “Quais são as iniciativas e impactos relacionados ao saneamento básico que estão sendo desenvolvidas nas pesquisas mais relevantes nos anos de 2019 e 2020 disponibilizadas na Base Scopus?” A Figura 1 apresenta os procedimentos utilizados para responder a essa questão, abrangendo a análise bibliométrica, a qual permite mapear o conhecimento científico numa determinada área de pesquisa, evidenciando as ligações entre as principais publicações, autores, instituições, temas e outras características do campo em estudo (Oliveira et al., 2019).

2.2 Pesquisa Bibliográfica

A Figura 1 mostra as etapas realizadas na pesquisa, a fim de alcançar nossos objetivos. Na fase I, foi identificado o problema de pesquisa, e através dele definido o tema saneamento básico. É usada a “coleta e análise qualitativa”, baseado em Farias Filho et al (2018). Com o tema selecionado, começa a criação do embasamento teórico, através da leitura de diversos artigos e trabalhos acadêmicos. Para fase II da pesquisa, construção de base bibliográfica, o método é qualitativo, baseado em Treinta et al (2011). A pesquisa refere-se a um estudo bibliográfico que seguiu duas linhas de ação esquematizada sobre a base de pesquisa Scopus. No qual é o maior banco de dados de resumos e citações da literatura científica com revisão por pares. Conforme Treinta et al. (2011) a construção da base bibliográfica foi estruturada nas etapas de “Planejamento da pesquisa bibliográfica” e “Formação de portfólio de artigos”, nos quais se subdividem como mostra a Figura 2:

Figura1: Projeto metodológico da pesquisa.

library(DiagrammeR)

DiagrammeR::grViz("digraph {
  graph [layout = dot, rankdir = TB]
  
  node [shape = rectangle]  
  rec1 [label = 'I-Identificação do problema de pesquisa']
  rec2 [label = 'II-Construção da base bibliográfica da pesquisa']
  rec3 [label =  'III-Construção da árvore de palavras(palavras-chave)']
  rec4 [label = 'IV-Combinação Booleana']
  rec5 [label = 'V-Moto de busca Scopus']
  rec6 [label = 'VI-Resultado (292 artigos)']
  rec7 [label = 'VII-Exportação para EndNot']
  rec8 [label = 'VIII-Instalação de Pluging']
  rec9 [label = 'IX-Análise']
  rec10 [label = 'X-Resultado']
  rec11 [label = 'XI-Revisão de literatura']
  rec12 [label = 'XII-Dados bibliométricos']
  rec13 [label = 'XIII-Introdução']
  rec14 [label = 'XIV-Metodologia']
  rec15 [label = 'XVI-Resumo/Abstract']
  rec16 [label = 'XV-Análise e Discussões']
  rec17 [label = 'XVII-Conclusões']
  
  # edge definitions with the node IDs
 rec1 -> rec2 -> rec3 -> rec4 -> rec5 -> rec6 -> rec7 -> rec8 -> rec9 -> rec10 -> rec11 
  rec5 -> rec12 -> rec16 -> rec15 ->rec17
  rec11 -> rec13 rec11 -> rec14 rec11 -> rec15 rec11 -> rec16
   }",
                  height = 900)

Figura 2: Etapas de construção da base bibliografica.

DiagrammeR::grViz("digraph {
  graph [layout = dot, rankdir = LR]
  
  node [shape = subroutine]  
  rec1 [label = 'Planejamento da pesquisa Bibliografica:
  *Conceitos da pesquisa 
  bibliográfica
  *Estratégica da pesquisa 
  bibliográfica']
  rec2 [label = 'Formação de portfólio de artigos:
  *Busca inicial
  *Lógica Booleana
  *Catalogação EndNote
  *Análise dos resumos dos artigos']
  
 # edge definitions with the node IDs
 rec1 -> rec2 
   }",
                  height = 500)

Fonte: Adaptado de TREINTA et al (2011).

A pesquisa inicial é feita em uma biblioteca virtual “Periódicos CAPES” que reúne uma grande quantidade de produções científica internacionais, empregando a combinação de conectores “e” e “ou” proposto por Farias Filho (2009) através do conceito de árvores de palavras-chave, interligadas pela lógica booleana de pesquisa.

A combinação booleana foi colocada no motor de busca Scopus, por ser uma base de referência para produção científica no Brasil. Nesta etapa foi realizada uma busca de títulos, resumos e documentos publicados em revistas internacionais, que resultaram em 292 artigos, tendo sido usada a lógica: TITLE-ABS-KEY(sanitation AND (“pluvial water” OR drainage OR “water treatment” OR “sewage treatment” OR “solid waste” OR “organic waste” OR waste)) AND ( LIMIT-TO ( SRCTYPE,“j” ) ) AND (LIMIT-TO ( PUBSTAGE,“final”)) AND (LIMIT-TO ( DOCTYPE,“ar”) OR LIMIT-TO (DOCTYPE,“re”)) AND (LIMIT-TO (SUBJAREA,“ENVI”) OR LIMIT-TO (SUBJAREA,“ENGI”)) AND (LIMIT-TO ( PUBYEAR, 2020) OR LIMIT-TO (PUBYEAR, 2019) OR LIMIT-TO (PUBYEAR, 2018)) AND (EXCLUDE (PUBYEAR, 2018)). A Figura 3 a seguir ilustra a árvore de palavras-chave da pesquisa.

Figura 3: Árvore de palavras-chave da pesquisa.

DiagrammeR::grViz("
  digraph graph2 {
  
  graph [layout = dot, rankdir = LR]
  
  # node definitions with substituted label text
  node [shape = oval]
  a [label = 'Sanitation']
  b [label = 'Pluvial Water']
  c [label = 'Drainage']
  d [label = 'Water treatment']
  e [label = 'Sewage treatment']
  f [label = 'Solid waste']
  g [label = 'Organic waste']
  h [label = 'Waste']
  
  a -> b  a -> c  a -> d
  a -> e  a -> f  a -> g  a -> h
  }
  
  [1]: names(iris)[1]
  [2]: names(iris)[2]
  [3]: names(iris)[3]
  [4]: names(iris)[4]
  ",
                  height = 500)

Através de um filtro, essa sequência lógica refina a busca apenas para Artigos, Revisão e Jornal, publicados no período de 2019 e 2020. Deste modo, os artigos obtidos no “Periódicos CAPES” Scopus são exportados e catalogados na plataforma EndNote Web, que permite o armazenamento e a organização das referências obtidas, além de servir como base documental para a realização da pesquisa.

Logo, foi extraído os resumos/abstract do EndNote Web para análise no Microsoft Word, com foco nos objetivos, impactos e resultados de cada pesquisa.

E para inserir citações e referências automaticamente no Word, foi utilizado a funcionalidade Cite While You Write Plug-in (CWYW).

Os 292 artigos catalogados no EndNote foram analisados, resumidos e agrupados nas quatro vertentes do saneamento básico: abastecimento de água; esgoto sanitário; resíduos sólidos e drenagem urbana; mais “saneamento geral” e “outros” dando fundamentação para o trabalho.

A partir dessa seção e classificação, foi possível desenvolver uma matriz, denominada matriz resumo que relaciona as áreas de estudo, autor e ano, impactos e resultados da pesquisa.

3. Resultados e discussões

Usando a combinação expressa na metodologia foram obtidos 249 documentos publicados no Scopus em 2019 e 43 documentos em 2020 até o dia 23 de Abril. A partir da pesquisa de revisão de literatura, foi possível desenvolver uma matriz resumo (Quadro 1) agrupada por áreas de estudo, os autores e o ano de publicação que relaciona os principais impactos e resultados das pesquisas:

Quadro 1: Matriz Resumo.

# Carregamento de Pacotes 

library(dplyr)

library(kableExtra)

library(readxl) 
matriz <- read_excel("C:/Users/steff/OneDrive/Documentos/MESTRADO_UFF/Artigos e Dissertação/ARTIGOS Auxiliares/TCC graduação/MATRIZ RESUMOedit.xlsx")
View(matriz)

matriz %>%
  kbl(caption = "MATRIZ RESUMO DO SANEAMENTO BÁSICO") %>%
  kable_classic(full_width = F, html_font = "Cambria")%>% 
  kable_styling( full_width = T,bootstrap_options = c("striped", "hover", "condensed", "responsive"), 
                 position = "center", fixed_thead = T) %>%
  scroll_box(width = "900px", height = "600px")
MATRIZ RESUMO DO SANEAMENTO BÁSICO
ÁREA Autor/Ano IMPACTO/ RESULTADO DA PESQUISA
SANEAMENTO GERAL DEWI e MOFFA (2019) Higiene e saúde pública
SANEAMENTO GERAL DILEKLI E CAZCARRO (2019); SCHÜTZE (2019); SCHROEDER (2019) Sustentabilidade
SANEAMENTO GERAL FLEMING et al. (2019); MCGILL et al. (2019); Clima, saneamento e a qualidade das águas subterrâneas
SANEAMENTO GERAL GIZAW e ADDISU (2020) Educação
SANEAMENTO GERAL MAROOSI et al. (2019); SHACKELFORD et al. (2020); VOTH-GAEDDERT et al. (2020) Saúde ambiental
SANEAMENTO GERAL NETO; CARCARÁ e DA SILVA (2019) Direitos humanos
SANEAMENTO GERAL SMIT et al. (2019) Ecossistema.
SANEAMENTO GERAL TIDWELL et al. (2019) Saneamento em periferias
SANEAMENTO GERAL VIDAL et al. (2019) Uso de múltiplos critérios
SANEAMENTO GERAL ZULKIFLI; JAMIAN e ZULKIPLI (2019) Visão dos estudantes de saneamento ambiental
TRATAMENTO DE ÁGUA AL-EZZI et al. (2019); MATHUR et al. (2019); MOURAD et al. (2019) Doenças
TRATAMENTO DE ÁGUA AHMED et al. (2019); XU et al. (2019) Águas pluviais
TRATAMENTO DE ÁGUA ALONSO-CAÑADAS et al. (2019) ONGs
TRATAMENTO DE ÁGUA BYAMBADORJ e LEE (2019); SALAMI (2019); BEHERA et al. (2020); MTIKA e TILLEY (2020) Educação
TRATAMENTO DE ÁGUA BURRI et al. (2019) Contaminantes originários de atividades antropogênicas
TRATAMENTO DE ÁGUA BOSSCHER et al. (2019) Eficácia dos filtros de água nos pontos de uso para remover altas concentrações de chumbo
TRATAMENTO DE ÁGUA BRANCHET et al. (2019); GIROLAMINI et al. (2019); REZAEI et al. (2019) Contaminação nas águas
TRATAMENTO DE ÁGUA CHOWDHURY et al. (2019); CONTRERAS e EISENBERG (2020) Saúde ambiental
TRATAMENTO DE ÁGUA CHAUDHURI; ROY e JAIN (2020) Higiene comunitária
TRATAMENTO DE ÁGUA CHOFREHR et al. (2019); ESSEX; KOOP e VAN LEEUWEN (2020); CLAUWAERT et al. (2020) Sustentabilidade
TRATAMENTO DE ÁGUA CURTIS et al. (2019) Variação espacial do risco de doenças entéricas
TRATAMENTO DE ÁGUA DURESSA et al. (2019); FREITA et al. (2019); PANG et al. (2019); RAVINDRA et al. (2019); SPAZIANI et al. (2019); IGNACIO et al. (2019); KARTHICK RAJA NAMASIVAYAM et al. (2019); LAWENS et al. (2019); PIERCE et al. (2019); TANG et al. (2019); ROY e PRAMANICK (2019) LEE (2019); SANGA et al. (2019); WOLF-BACA e PIEKARSKA (2019); FLEMMING (2020) Sistema de abastecimento de água
TRATAMENTO DE ÁGUA DUSABE et al. (2019); GUO e BARTRAM (2019); HAYASHI et al. (2019); PACA et al. (2019); SRI BALA et al. (2019); OLIVEIRA et al. (2019); MAURICE et al. (2019); GUNNARSDOTTIR et al. (2020); HOUÉMÉNOU et al. (2020); POMPEI et al. (2020) Qualidade da água
TRATAMENTO DE ÁGUA FERNANDES e JÓNATAS (2019); KHAN et al. (2020) Hidráulica
TRATAMENTO DE ÁGUA GARNER et al. (2019) Colonização de bactérias na encanação de água
TRATAMENTO DE ÁGUA HU et al. (2019) Economia de água
TRATAMENTO DE ÁGUA MURILLO-LICEA et al. (2019); SØRUP et al. (2020) Desenvolvimento tecnológico no abastecimento de água
TRATAMENTO DE ÁGUA PARKINSON et al. (2019) Infraestrutura na água
TRATAMENTO DE ÁGUA REQUEJO-CASTRO et al. (2019) Uma modelagem de redes bayesianas de indicadores hierárquicos compostos
TRATAMENTO DE ÁGUA SPEIGHT et al. (2019) Uso de desinfetantes secundários
DRENAGEM ARDEN e JAWITZ (2019); MOHAPATRA (2019); TAO (2019) Infraestrutura pública urbana e sistema econômico e social
DRENAGEM BHANDARI et al. (2019) Saúde infantil
DRENAGEM CAPRARIO et al. (2019); RAHMASARY et al.(2019); WANG et al. (2019); OKAKA e ODHIAMBO (2019); NNAJI E NNAM (2019) Inundações urbanas
DRENAGEM DA CUNHA et al. (2019) Plano diretores
DRENAGEM FLANAGAN et al. (2019); LEE e LEE (2019); MENA (2019); SILVA et al. (2019); VAN WIJNEN et al. (2019); XU et al. (2019); JIANG et al. (2019) Águas pluviais
DRENAGEM GARCÍA-TERÁN et al. (2019) Ferramenta que adapta sistemas combinados de esgoto às mudanças climáticas
DRENAGEM GUIMARÃES NETO et al. (2019) População de cianobactérias
DRENAGEM JENKINS et al. (2019) Doenças por contaminação da água e solo
DRENAGEM JEYARAJ et al. (2019); CONIDI et al. (2019) Qualidade das águas
DRENAGEM KALAITZIDOU et al. (2019) Adsorção de espécies por oxi-hidróxidos de ferro
DRENAGEM KOSEKI et al. (2019) Tratamento biológico para amolecer a água
DRENAGEM LEMOINE (2019) Monitoramento de ambientes receptores em reservatórios de tempestade
DRENAGEM LIAO et al. (2019); MAJUMDAR et al.(2019); NGAMALIEU-NENGOUE et al. (2019) Sistema de drenagem urbana
DRENAGEM PIVETTA et al. (2019) Poluição das águas
DRENAGEM PUSCEDDU et al. (2019) Sistema estuarino
DRENAGEM TORREGROSA et al. (2019) Drenagem ácida
DRENAGEM VAN WIJNEN et al. (2019) Água fluvial
TRATAMENTO DE ESGOTO BAUZA et al. (2019); BAUZA et al. (2020); BAUZA et al. (2020); LOPES et al. (2020) Exposição de crianças a patógenos entéricos
TRATAMENTO DE ESGOTO BLANKEN et al. (2019); CÉLIA DA SILVA LANNA et al. (2019); DO AMARAL, AISSE e POSSETTI (2019); ZHAO e LIU (2019) Implementação de biodigestores e novos sistemas de saneamento anaeróbico
TRATAMENTO DE ESGOTO BURT et al. (2019) Assentamentos informais e uso de latrinas de poço
TRATAMENTO DE ESGOTO BHAGWAN et al. (2019); GUTIERREZ et al. (2019) Regulamentações de controle e poluição
TRATAMENTO DE ESGOTO BURNS et al. (2019) Uso de telemetria para acústica para quantificar os padrões de movimento e associação habitat de espécies
TRATAMENTO DE ESGOTO BOURGAULT et al. (2019) Descoberta de um método gravimétrico que avalia as características de desidratação e a modelagem associada de Iodo Fecal
TRATAMENTO DE ESGOTO BRESSANI-RIBEIRO et al. (2019) Fluxogramas de tratamento de esgoto sustentável para diferentes cenários regionais
TRATAMENTO DE ESGOTO CHEN et al. (2019); TRIMMER et al. (2019) Recuperação e transformação do Iodo de esgoto
TRATAMENTO DE ESGOTO CHEN e PAVLOSTATHIS (2019) Destino e decomposição do ácido peracético em fluxos de águas residuais
TRATAMENTO DE ESGOTO CHRISPIM; SCHOLZ e NOLASCO (2019); ESCULIER et al. (2019); MUSAZURA et al. (2019a); MUSAZURA et al. (2019b) Gerenciamento de nitrogênio e fósforo vinculado a agricultura e os resíduos urbanos
TRATAMENTO DE ESGOTO DALEY et al. (2019) Doenças gastrointestinal aguda (DGA)
TRATAMENTO DE ESGOTO DE ARAÚJO et al. (2019) A urina humana tem potencial como fonte de Nitrogênio associada a outros nutrientes NPK e S
TRATAMENTO DE ESGOTO DENG et al. (2019) Meio ambiente
TRATAMENTO DE ESGOTO FERREIRA et al. (2019) Nitrificação de águas amarelas no leito percolado de areia
TRATAMENTO DE ESGOTO GALLEGO-SCHMID e TARPANI (2019); STARLING; AMORIM e LEÃO (2019) Sustentabilidade
TRATAMENTO DE ESGOTO GAO et al. (2019); GAO et al. (2019) Existência de microbiano em digestores anaeróbicos em águas negras
TRATAMENTO DE ESGOTO GEARY e LUCAS (2019); DORJI et al. (2019); FITRIANI et al. (2019) Contaminação de estuários por sistemas de fossas sépticas com falha
TRATAMENTO DE ESGOTO GIWA et al. (2019); KRUEGER et al. (2020) Uso do biochar
TRATAMENTO DE ESGOTO GROS et al. (2020) Altas concentrações de PHACs em amostras de Iodo fecal e água negra
TRATAMENTO DE ESGOTO HARROFF (2019) Temperatura para a inativação térmica de ovos de Ascaris em temperaturas mesofílicas
TRATAMENTO DE ESGOTO HASHEMI (2019) Efeitos de aditivos naturais no processo de compostagem de fezes
TRATAMENTO DE ESGOTO HASHEMI e HAN (2019) Mistura de urina e fezes tratados biologicamente exibe uma tendência semelhante à liberação de nutrientes utilizados em fertilizantes comerciais
TRATAMENTO DE ESGOTO IQBAL et al. (2019); COBBINAH; KOSOE e DIAWUO (2020) Socioeconômico, cultural e climático
TRATAMENTO DE ESGOTO ISOBAEV et al. (2019); MARTÍN-DÍAZ et al. (2020) Biossólidos, sedimentos e do solo
TRATAMENTO DE ESGOTO JEANVOINE et al. (2019) Contaminação do sistema de encanamento de estabelecimentos de saúde por células persistentes de um clone Pseudomonas aeruginosa
TRATAMENTO DE ESGOTO KOMAKECH et al. (2019); LIU et al. (2019); MCCONVILLE et al. (2019); SINGH et al. (2019); DE OLIVEIRA CRUZ et al. (2019); MOHNKERN et al. (2019); MORANDI e STEINMETZ (2019); MULDER (2019); DE CARVALHO et al. (2019); APATA et al. (2019); LIU et al. (2020); SAHONDO et al. (2020); DE MOURA et al. (2020) Tratamento de esgoto sanitário e drenagem
TRATAMENTO DE ESGOTO KOUMPAROU (2019) Engenharia, direito e político
TRATAMENTO DE ESGOTO LI et al. (2019) Recuperação de fósforo da urina por efluentes do sistema de água de resfriamento
TRATAMENTO DE ESGOTO MALISA; SCHWELLA e KIDD (2019); BEHESHTI e SÆGRO (2019), CAO et al. (2019); MOHAMED et al. (2019); RAHMANI e ANUAR (2019); VILLARÍN e MEREL (2020) Gerenciamento de águas residuais
TRATAMENTO DE ESGOTO MALLORY; CRAPPER e HOLM (2019) Sistemas sustentáveis de gerenciamento de iodo fecal
TRATAMENTO DE ESGOTO MEHTA; MEHTA e YADAV (2019) Projeto e implementação de iodo programado para saneamento inclusivo
TRATAMENTO DE ESGOTO MORENO-CERVERA et al. (2019) Efeito de membranas de troca iônica usando águas cinzas
TRATAMENTO DE ESGOTO MOSIO et al. (2019); NASRI; BRUN e FOUCHÉ (2019); ROSE et al. (2019); KHATTIYAVONG e LEE (2019); LOZANO et al. (2019); BERTHIER et al. (2019); KARLSSON et al. (2019) Melhoria no sistemas de águas residuais
TRATAMENTO DE ESGOTO NASRI et al. (2019); ZHANG; XIAO e HUANG (2020) Tratamento de lixiviados
TRATAMENTO DE ESGOTO NEHARI; BRAHAMI e SLIMANE (2019) Energia renovável
TRATAMENTO DE ESGOTO NGUYEN et al. (2019); MAGWAZA et al. (2020) Tecnologias alternativas sustentável que podem ser integradas ao tratamento de águas residuais
TRATAMENTO DE ESGOTO OARGA-MULEC et al. (2019); WELLING et al. (2020) Projeção de protótipo em um vaso sanitário e a reutilização do efluente para descarga
TRATAMENTO DE ESGOTO OLANIRAN; SOGBANMU e SALIU (2019) Características físico-químicas do efluente de matadouro
TRATAMENTO DE ESGOTO PAULO et al. (2019) Tanque de evapotranspiração para o tratamento, disposição e recuperação de água negra
TRATAMENTO DE ESGOTO QI et al. (2020) Redução da poluição e custos operacionais
TRATAMENTO DE ESGOTO RASHID e PANDIT (2019); OLIVIER et al. (2019); MEDEIROS et al. (2019); SAXENA et al. (2019); PAPINI et al. (2019) Qualidade da água residual
TRATAMENTO DE ESGOTO RATHNAYAKE et al. (2019) Controle do sulfeto de hidrogênio em esgotos
TRATAMENTO DE ESGOTO ROMEIKO (2019) e ROMEIKO (2020) Estudo sobre a recuperação de águas residuais
TRATAMENTO DE ESGOTO RYALS et al. (2019) Gases do efeito estufa no gerenciamento de resíduos humanos
TRATAMENTO DE ESGOTO SAFARI (2019) Leito de tubulações de esgoto
TRATAMENTO DE ESGOTO SANTOSA; ARIMBAWA e NASIHIEN (2019); SKLAR et al. (2019) Saúde ambiental
TRATAMENTO DE ESGOTO SILVETI e ANDERSSON (2019) Saneamento em áreas periurbana
TRATAMENTO DE ESGOTO SHARADA PRASAD e RAY (2019) Esvaziamento de fossas sanitárias
TRATAMENTO DE ESGOTO SLOMPO e DA SILVA (2019) Agrícola
TRATAMENTO DE ESGOTO SORIANO e RUBIÓ (2019) Redução dos transbordamentos de esgoto
TRATAMENTO DE ESGOTO SUHOGUSOFF et al. (2019) Latrina alternativa
TRATAMENTO DE ESGOTO TIAN et al. (2019) Tratamento da urina humana das águas residuais
TRATAMENTO DE ESGOTO TRUSSELL et al. (2019) Água reciclada
TRATAMENTO DE ESGOTO TURMAN-BRYANT et al. (2020) Sensores de latrina para otimizar o risco de transbordamento
TRATAMENTO DE ESGOTO UDAETA et al. (2019) Avaliam o potencial de geração de eletricidade no Estado de São Paulo
TRATAMENTO DE ESGOTO VAN EEKERT et al. (2019) Digestação anaeróbica como a decomposição dominante de latrinas
TRATAMENTO DE ESGOTO WESTERHOLM et al. (2019) Pré tratamento do processo de hidrólise térmica na digestação anaeróbica de iodo de águas residuais
TRATAMENTO DE ESGOTO WU et al. (2019) NAING et al. (2020) Financeiro
TRATAMENTO DE ESGOTO ZITTEL et al. (2020) Associação das propriedades química e microbiológicas do tabaco de cigarros com iodo de esgoto
RESÍDUOS SÓLIDOS ADETOLA e OMONIJO (2019); XU et al. (2019); DEWI (2019) Saneamento básico
RESÍDUOS SÓLIDOS AFRICA et al. (2019); ZHANG e ZHAO (2019); GU et al. (2019); KRITHIKA et al. (2019); MENACHERY et al. (2019); NERONA (2019); PROFICE et al. (2019); RANI et al. (2019); SANKAR et al. (2019); ZOU et al. (2019); MURPHY et al. (2019); DA SILVA et al. (2019); FREIHARDT (2020) Monitoramento/ gerenciamento eficaz dos resíduos sólidos
RESÍDUOS SÓLIDOS DARAMOLA (2019); SCALIZE et al. (2019); TANG et al. (2019) Saúde pública
RESÍDUOS SÓLIDOS YONG; LIM e ILANKOON (2019); AHMAD et al. (2019) Sustentável
RESÍDUOS SÓLIDOS WANG et al. (2019) Sanitização de bio-resíduos
RESÍDUOS SÓLIDOS ARANDA et al. (2019); COSTA et al. (2019); HU et al. (2019); MA et al. (2019); MADON et al. (2019); SANTOS et al. (2019); SEIBERT et al. (2019); WONG et al. (2019); CRUVINEL et al. (2019); KARAKUS et al. (2020); MAZZUCO et al. (2020); TENODI et al. (2020) Aterros sanitários
RESÍDUOS SÓLIDOS AGUNYO et al. (2019); DALMO et al. (2019); GALLEGO et al. (2019); SAHOO (2019); OSSA et al. (2020) Energia alternativa
RESÍDUOS SÓLIDOS ARIFFIN e ZAKILI (2019); BARLETTA et al. (2019); BATTULGA et al. (2019); DE JONGE e SCHÜCKEL (2019); HARROFF et al. (2019); KROUNBI et al. (2019); MANZATTO e MIGUEL (2019); MENDOZA-GRIMÓN et al. (2019); SANTANGELI et al. (2019); TUCHO e OKOTH (2020) Meio ambiente
RESÍDUOS SÓLIDOS DE AZEVEDO et al. (2019); TAKAYA et al. (2019); BERNACHE PÉREZ (2019); REBEHY et al. (2019); HUNTER e DESHUSSES (2020) Reutilização do RSU em outras cadeias produtivas
RESÍDUOS SÓLIDOS GUI et al. (2019) Geração de resíduos sólidos
RESÍDUOS SÓLIDOS KANDPAL e SAIZEN (2019) Social
RESÍDUOS SÓLIDOS WOLNA-MARUWKA et al. (2019) Agricultura
OUTROS ASSUNTOS ARKO-MENSAH et al. (2019); MANI et al. (2019); ZHANG et al. (2019) Qualidade ambiental urbana
OUTROS ASSUNTOS BYDALEK e MYSZOGRAJ (2019) População de bactérias
OUTROS ASSUNTOS SEVIOUR et al. (2019); CARSTEA et al. (2020) Matérias orgânicas
OUTROS ASSUNTOS CHEN et al. (2019); FONGARO et al. (2019); LU et al. (2019); MOHAMMADIAN et al. (2019); TIAN et al. (2019); BOON (2019) HOOPER e GRIESHOP (2020); QUADRA et al. (2020) Ambiental
OUTROS ASSUNTOS HAMID et al. (2019); CHEN et al. (2020) Saúde pública
OUTROS ASSUNTOS CUNHA et al. (2019) Recuperação de compostos
OUTROS ASSUNTOS LONDONO-ZULUAGA et al. (2019) Animais marinhos
OUTROS ASSUNTOS RAGHAV e JOSHI (2019) Socioeconômico

Os impactos e resultados da pesquisa mais vistos pelos autores foram: o tratamento de esgoto
sanitário e drenagem, a qualidade ambiental urbana, a deficiência nos aterros sanitários e o monitoramento e gerenciamento dos resíduos sólidos.

A comparação de produção científica por autores é sintetizada na Figura 4. Pode-se notar que o Bauza, V., Guest, J. S. e o Odindo, A. O. foram os autores que escreveram mais de um documento, sendo contribuidores para a relevância da pesquisa.

Figura 4: Autores mais frequentes na busca.

library(readr)
Autor <- read_delim("C:/Users/steff/OneDrive/Documentos/MESTRADO_UFF/Artigos e Dissertação/ARTIGOS Auxiliares/TCC graduação/fwddadosbibliomtricos/Scopus-292-Analyze-Author MOD.csv", 
                        delim = ";", escape_double = FALSE, trim_ws = TRUE)
View(Autor)

barplot(Autor$Document, 
        names = c(Autor$`AUTHOR NAME`), 
        main = "Figura 4 - Autores mais frequentes na busca")

Há um destaque para as afiliações brasileiras, em destaque a Universidade de São Paulo – USP com sete documentos publicados no Scopus, seguido da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG com seis documentos.

parte2 <- c(USP=7,UFMG=6,Wageningen=5)
barplot(parte2,main="Figura 5 - Número de artigos por afiliação",
                col=c("#483D8B"),
                ylim=c(0,7))

Na base Scopus, dentre os países de origem da produção se destacam os Estados Unidos, Brasil e a China. Evidenciando um destaque para o Brasil que apresenta investimentos, políticas de incentivos e promoção à pesquisas científicas.

Dos dez principais patrocinadores, temos representados pelo Brasil: o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq (17), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES (16), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG (6) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP (6) como principais financiadores no tema saneamento. Ainda no Scopus, o Brasil se destaca como o maior fomentador à pesquisa e à inovação científica e tecnológica, representado pela CNPq. Mostrando relevância e grande importância para a valorização da ciência brasileira.

Figura 6: Tipos de Artigos da busca .

library(flextable)
library(readxl)

Doc <- read_excel("C:/Users/steff/OneDrive/Documentos/MESTRADO_UFF/Artigos e Dissertação/ARTIGOS Auxiliares/TCC graduação/fwddadosbibliomtricos/Scopus-292-Analyze-DoctypeNov.xlsx")


summary(Doc)
##    DOCUMENT              TYPE      
##  Length:2           Min.   : 15.0  
##  Class :character   1st Qu.: 80.5  
##  Mode  :character   Median :146.0  
##                     Mean   :146.0  
##                     3rd Qu.:211.5  
##                     Max.   :277.0
flextable(Doc)
library(waffle)
parte <- c(Article=277,Review=15)
waffle(parte,rows=10,colors = c("red","blue"))

Dos 292 artigos disponibilizados pelo Scopus e analisados pelo pesquisador, 277 são artigos científico, e só 15 são revisões de literatura. Dentre estes não havia nenhuma revisão de literatura com a análise bibliométricos, como o do presente trabalho.

4. Teste de Hipótese

Foi executado o teste para avaliar o pressuposto de normalidade para as variáveis quantitativas da base de dados Compare Sources.

  • DETERMINANTES DA COMPARAÇÃO DE FONTES

  • Hipóteses

  • A variável Documents (quantitativa) é correlacionada com os Year de publicação (quantitativa)”

  • A variável Year (quantitativa) é correlacionada com Citations (quantitativa)”

  • Desenho de pesquisa

  • VARIÁVEL DE INTERESSE: Documentos

  • PREDITORES LINEARES : Ano, citations

  • Banco de dados: Compare Sources

  • Dados coletados em 2019

  • Método: Coeficiente de correlação

#1° carregar base

CS <- read_excel("C:/Users/steff/OneDrive/Área de Trabalho/Scopus-CompareSourcesNV.xlsx")

  • Avaliação do Pressuposto de normalidade

  • Teste de normalidade

  • H0: Os dados seguem uma distribuição Normal

  • H1: Os dados NÃO seguem uma distribuição Normal

  • alfa: 0,05

  • Se pvalor <= 0,05 Rej H0

  • Se pvalor > 0,05 NÃO Rej H0

options(scipen = 999)

#procedimento do teste

TN1  <- shapiro.test(CS$Year)
TN1
## 
##  Shapiro-Wilk normality test
## 
## data:  CS$Year
## W = 0.95094, p-value = 0.0000001836
# p-value = 0.0000001836  < 0 , 05 
# REJ H0
# ANO não é Normal

TN2  <- shapiro.test(CS$Documents)
TN2
## 
##  Shapiro-Wilk normality test
## 
## data:  CS$Documents
## W = 0.46532, p-value < 0.00000000000000022
# p-value < 0.00000000000000022 < 0, 05
# REJ H0
# Documento não é Normal


TN3 <- shapiro.test(CS$Citations)
TN3
## 
##  Shapiro-Wilk normality test
## 
## data:  CS$Citations
## W = 0.45148, p-value < 0.00000000000000022
# p-value < 0.00000000000000022 < 0, 05
# REJ H0
# Citations não é Normal

TTN  <-  data.frame ( Variavel = c("Year","Document","Citations"),
                      P_value = c( TN1 [["p.value"]],TN2 [["p.value"]],TN3 [["p.value"]]),
                      Resultado = c("Não Normal","Não Normal","Não Normal"))


library ( flextable )
flextable (TTN)

Foi encontrado um p-valor TN1= 0.0000001836, TN2= 0.00000000000000022 , TN3= 0.00000000000000022, que rejeita HO, pois todos tem um pvalor <= 0,05.

O teste de correlação faz mensuração da associação linear entre duas variáveis quantitativas, além de testar se a correlação é significativa. Como podemos ver na figura abaixo.

Figura 7 : Variável Quantitativa versus Variável Quantitativa

Fonte: Metodos Quantitativos

Visto que a distribuição não é normal, o método mais adequado é o Spearman.

CS <- read_excel("C:/Users/steff/OneDrive/Área de Trabalho/Scopus-CompareSourcesNV.xlsx")


#H0: rho = 0
#H1: rho != 0
#alpha: 0,05

#Ano - Não normal
#Documentos - Não normal


cor.test(CS$Year,CS$Documents,method = "spearman")
## 
##  Spearman's rank correlation rho
## 
## data:  CS$Year and CS$Documents
## S = 1563901, p-value = 0.00000000005405
## alternative hypothesis: true rho is not equal to 0
## sample estimates:
##       rho 
## 0.3994526
# p-value = 0.00000000005405
# pvalor < alpha Rej H0
# existe uma relação linear entre documentos e anos
  • p-value = 0.00000000005405
  • pvalor < alpha Rej H0
  • Existe uma relação linear entre documentos e anos.
# Ano NÃO Normal
# Citação Não Normal
# método adequado é o spearman!

#H0: rho = 0 (correlação entre Ano e Citação)
#H1: rho != 0
# alpha: 0,05

cor.test(CS$Documents,CS$Citations, 
         method = "spearman")
## 
##  Spearman's rank correlation rho
## 
## data:  CS$Documents and CS$Citations
## S = 280159, p-value < 0.00000000000000022
## alternative hypothesis: true rho is not equal to 0
## sample estimates:
##       rho 
## 0.8924174
# p-value = 0.00000000000000022 < 0,05
# Existe uma relação linear entre documentos e Citações

Todos tem impacto linear, rejeitam HO.

5. Conclusão

Este trabalho teve como objetivo identificar e reunir as iniciativas e pesquisas contemporâneas relacionadas ao saneamento básico no mundo. Neste sentido, efetuamos uma busca através de revisão de literatura em trabalhos mais relevantes disponíveis na base Scopus, nos anos de 2019 e 2020. Entre a amostra que foi analisada, a maioria apresenta como tema o tratamento de esgoto e 48,4% deles estão se destinando à Ciência Ambiental; descobre-se ainda a presença das seguintes revistas brasileiras: a Engenharia Sanitária e Ambiental; a Revista Ambiente e Água; a Ambiente e Sociedade; a Ecologia Austral; a Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental e a Revista de Obras Públicas; e como principais patrocinadores de um maior número de artigos da busca, temos a CNPq, CAPES, FAPEMIG e FAPESP e afiliações dos autores mais frequentes estão: USP e UFMG; e, através dos dados bibliométricos extraído do Scopus, observamos um destaque expressivo na participação do Brasil tanto nas instituições de fomento a pesquisas científicas, quanto a origem das produções, mostrando um grande destaque e relevância mundial para o país, na temática do saneamento básico. Sugere-se, como estudos futuros, analisar os dados através de outras bases além do Scopus, assim como Web of Science e Scielo, por também serem bases importantes para o conhecimento da Engenharia; recomenda-se ampliar a amostra da investigação para um maior espaço de tempo, entre os últimos 5 a 10 anos, assim analisar uma amostra de informações maior; ampliar a análise para outras áreas, além de engenharia e meio ambiente, pegando todos os tipos de produções científicas como trabalhos publicados em conferências, seminários e jornais abertos. Este trabalho contribui com o tema estudo e estimula a discussão entre jovens estudantes, engenheiros, pesquisadores, empresas e acadêmicos na área ambiental permitindo que os pesquisadores brasileiros continuem fazendo trabalhos e ajudando não somente o Brasil, mas contribuindo através de novas descobertas, com a sociedade como um todo. Motiva-se também a continuidade do investimento e de fomento para essas áreas e instituições, estimulando a ampliação para outras instituições brasileiras a participarem e investirem nessa área. Na presente pesquisa, na qual uma amostra de 292 documentos foi analisada, não foi encontrada nenhum trabalho com estrutura e proposta do trabalho em questão, uma revisão de literatura que busque identificar como estão as pesquisas sobre saneamento no mundo, dando uma considerável originalidade e seus resultados um valor estimável à sociedade e à inovação das pesquisas científicas no mundo.

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