#Para iniciar todo o trabalho carregaremos todas as bibliotecas que serão usadas em algum momento da pesquisa

library(kableExtra)
library(readxl)
library(dplyr)
## 
## Attaching package: 'dplyr'
## The following object is masked from 'package:kableExtra':
## 
##     group_rows
## The following objects are masked from 'package:stats':
## 
##     filter, lag
## The following objects are masked from 'package:base':
## 
##     intersect, setdiff, setequal, union
library(RColorBrewer)
library(corrplot)
## corrplot 0.92 loaded
#Serão utilizadas as seguintes cores ao longo da pesquisa

brewer.pal(4, "Reds")
## [1] "#FEE5D9" "#FCAE91" "#FB6A4A" "#CB181D"
brewer.pal(4, "Blues")
## [1] "#EFF3FF" "#BDD7E7" "#6BAED6" "#2171B5"

1. Introdução

A realidade do Rio de Janeiro é muito dura. Há muita pouca gente em universidade pública. Há poucas vagas e elas são destinadas, em sua grande maioria, a pessoas de alta renda, que tendem a ter um estudo melhor durante o ensino médio.Um exemplo de políticas públicas que tenta mudar essa realidade é a lei de cotas, que separa uma parte das vagas em universidades públicas para pessoas de baixa renda. Porém, ela sozinha não é o suficiente.

Diante dessa ideia que os pré vestibulares sociais/comunitários/populares atuam. Seu objetivo principal é dar a oportunidade para pessoas de baixa renda a entrar em uma universidade e realizar o sonho de muitas famílias. Através de um grupo de voluntários que tem alguma ligação com as matérias do ensino médio, em sua maioria focados na prova do ENEM, e um local favorável, essas pessoas se disponibilizam para dar aula, sem qualquer tipo de recompensa financeira, para pessoas que não tiveram a oportunidade de estudarem em bons colégios e não tem condições de pagar um curso preparatório.

Esses aspectos escancaram que o Rio de Janeiro é extremamente desigual e essa desigualdade é marcada geograficamente. O munícipio foi estratégicamente planejado para separar os “pobres dos ricos”. A “alta sociedade” não tem interesse em se misturar com a “ralé”. Os interesses público e as redes de comunicação e a maioria dos investimentos públicos costumam se concentrar nas regiões mais ricas. Mas isso não pode ser assim.

As políticas públicas e assistências sociais devem estar onde precisa e não onde são mais bem visto pela mídia ou onde fica mais cômodo para o burguês. Não adianta investir em zonas ricas que já tem bastante suporte de capital privado, o Estado tem o dever de garantir educação para todos e para isso é necessário prestar mais atenção em áreas que necessitam.

2. Objetivo

O objetivo do presente estudo é contribuir para a pesquisa e ampliar o conhecimento dos pré vestibulares da cidade do Rio de Janeiro. Através de dados de renda per capita e da explanação dos pré vestibulares por Zonas do Rio, pretende-se entender se eles estão distribuiudos corretamente, atendendo a população que mais precisa (de baixa renda), ou confrome os interesses do corpo escolar.

2.1 Hipótese

A hispótese do trabalho consiste primeiramente no entendendimento de alguns fatos. Como já explicado

3. Metodologia

Por se tratarem de iniciativas autônomas, coletivas, não institucionalizadas, sem financiamento e que dependem do trabalho voluntário, existem poucas pesquisas e poucos estudos sobre o assunto, visto que o município do Rio de Janeio não existe uma organização, coletivo ou grupo de pesquisa que faça esse levantamento e acompanhamento periódico. Assim, a pesquisadora Angela Cristina da Silva Santos, sob a orientação de Priscila Saemi Matsunaga, no Programa de Pós-graduação em Tecnologia para o Desenvolvimento Social - NIDES/UFRJ, desenvolveram o Pensando estratégias para o enfrentamento da evasão em pré-vestibulares populares: um estudo de caso na Maré – Rio de Janeiro/RJ que tem como extensão um mapeamento dos pré vestibulares voluntário do RJ e que servirá de base para esta pesquisa, disponível no link.O mapeamento, de onde foi tirada a tabela utilizada pode ser acessado através do link

#Carregar base de dados objeto da pesquisa

PreVest_Zonas <- read_excel("C:/Users/manue/Base_de_dados-master/PreVest_Zonas.xlsx")
View(PreVest_Zonas)
#Execução e manipulação da tabela

kable(PreVest_Zonas, row.names = FALSE)%>%
  kable_styling( full_width = T,bootstrap_options = c("striped", "hover", "condensed", "responsive"), 
                 position = "center", fixed_thead = T)
Zoneamento da Cidade do Rio de Janeiro Quantidades de pre vestibulares Percentual
Zona Norte 83 0.47
Zona Oeste 55 0.31
Zona Sul 20 0.11
Zona Central 19 0.11
Total 177 1.00

Para estudo de comparação, foi utilizado uma planilha disponibilizada pela Wikipédia e manipulada para que pudesse ser devidamente comparada com as (escassas) informações a respeito do mapeamento dos pré vestibulares. A planilha disponibilizada apresentava a renda per capita por bairro e ainda apresentava qual região cada bairro estava presendo. Sendo assim foi condensada e formou a panilha abaixo.

#Carregar base de dados objeto da pesquisa

ZonasRenda <- read_excel("C:/Users/manue/Base_de_dados-master/ZonasRenda.xlsx")
View(ZonasRenda)
#Execução e manipulação da tabela

PreVestRenda = ZonasRenda %>% inner_join(PreVest_Zonas)
## Joining, by = "Zoneamento da Cidade\r\ndo Rio de Janeiro"
View (PreVestRenda)

kable(ZonasRenda, row.names = FALSE)%>%
  kable_styling( full_width = T,bootstrap_options = c("striped", "hover", "condensed", "responsive"), 
                 position = "center", fixed_thead = T)
Zoneamento da Cidade do Rio de Janeiro Renda per Capita (R$)
Zona Norte 1610.0
Zona Oeste 1856.0
Zona Sul 3542.0
Zona Central 1234.0
Média Total 2060.5

A partir dessa tabela que partirá o presente estudo. Entretanto é necessário condensa-las para que facilite a comparação dos dados. Formando então uma nova tabela.

kable(PreVestRenda, row.names = FALSE)%>%
  kable_styling( full_width = T,bootstrap_options = c("striped", "hover", "condensed", "responsive"), 
                 position = "center", fixed_thead = T)
Zoneamento da Cidade do Rio de Janeiro Renda per Capita (R$) Quantidades de pre vestibulares Percentual
Zona Norte 1610 83 0.47
Zona Oeste 1856 55 0.31
Zona Sul 3542 20 0.11
Zona Central 1234 19 0.11

4. Resultados e Discussões

#Para facilitar na manipulação de todos os dados vamos renomear as planilhas

PreVestRenda <- rename(PreVestRenda, Renda = 'Renda per Capita (R$)')

PreVestRenda <- rename(PreVestRenda, Qnt = 'Quantidades de pre vestibulares')

PreVestRenda <- rename(PreVestRenda, Zona = `Zoneamento da Cidade\r\ndo Rio de Janeiro`)

4.1 Barplot

Para esse gráfico é preciso i

4.1.1 Quantidade por Zonas

Foram utilizadas duas variáveis, qualitativa e quantitativa e elaborados gráficos Barplot para visualização da relação entre os dados.

barplot(Qnt ~ Zona, data=PreVestRenda, col= c("#FEE5D9", "#FCAE91", "#FB6A4A", "#CB181D"), 
        main= "Grafico de Qnt de PreVest por Zonas",
        horiz=T,legend.text= rownames(PreVestRenda),
        xlim=c(0,100),
        args.legend = list(x = "topright"))

A partir da análise dos gráficos observamos que há uma diferença entre a quantidade de pré-vestibulares populares pelas zonas do estado. Sendo claramente a zona norte a região contendo a maior quantidade desses pré-vestibulares, depois a zona oeste seguida da zona sul e, por último, a região contendo o menor número de pré vestibulares populares, a zona central.

4.1.2 Renda por Zonas

A segunda análise foi com as variáveis Renda e Zona

barplot(Renda ~ Zona, data=PreVestRenda, col= c("#EFF3FF", "#BDD7E7", "#6BAED6", "#2171B5"), 
        main= "Grafico de Renda por Zonas",
        horiz=T,legend.text= rownames(PreVestRenda),
        xlim=c(0,4000),
        args.legend = list(x = "topright"))

É possível observar que a zona sul é de longe a região com a maior renda per capita, depois dela vem a zona oeste, seguida da zona norte e, por último, a zona central.

4.2 Diagrama de dispersão

Agora relacionamos as variáveis quantitativas Renda e Quantidade de Pré-vestibulares e elaboramos um Diagrama de Dispersão para uma melhor visualização dos dados

par(bg="#EFF3FF")
par(cex=1.4)
plot(PreVestRenda$Qnt, PreVestRenda$Renda, pch=16, col = "#CB181D",
     main = "Diagrama Dispersão - Renda/Quantidad Pre Vest",
     ylab = "Renda", xlab = "Quantidade Pre Vestibulares")
abline(lsfit(PreVestRenda$Qnt, PreVestRenda$Renda),col= "#CB181D")

No plano cartesiano temos quatro pontos que representam as zonas do estado, sendo elas as zonas central, sul, oeste e norte, lidas da esquerda para a direita. Analisando o diagrama percebe-se que a zona com menor renda per capita (zona central) é também a zona com a menor quantidade de pré vestibulares populares, evidenciando uma incoerência, pois partimos do pressuposto de que uma zona mais carente de renda deveria ser a que mais necessita do auxilio que o pré vestibular popular oferece.

4.3 Matriz de Correlação

selecao = c("Qnt","Renda")

cor_prevest = cor(PreVestRenda[,selecao])
cor_prevest
##              Qnt      Renda
## Qnt    1.0000000 -0.3684261
## Renda -0.3684261  1.0000000
par(cex=0.5)
corrplot(cor_prevest)

4.4 Teste de Hipótese

Teste de correlação

Serão utilizadas as variáveis quantitativas de Renda e Quantidade de pré-vestibulares para fazer essa comparação. O objetivo desse teste é descobrir se tais variáveis estão correlacionadas.

  1. Primeiramente, para fazer o teste de hipótese precisamos verificar se a distribuição do dados é normal. Começamos a fazer isso através do Teste de Normalidade da quantidade de pré-vestibulares.

Vale ressaltar que o alpha é equivalente a aproximadamente 0,05 devido probabilidade irrelevante abaixo dela retirada da curva da normal.

  • A renda tem distribuição normal?

H0: Os dados seguem uma distribuição normal

H1: Os dados não seguem uma distribuição normal

alpha: 0, 05

Se pvalor < alpha, rejeita H0

Se pvalor > alpha, não rejeita H0*

shapiro.test(PreVestRenda$Qnt)
## 
##  Shapiro-Wilk normality test
## 
## data:  PreVestRenda$Qnt
## W = 0.87264, p-value = 0.3082

pvalor (lê-se, p-value) = 0.3082

Portanto a quantidade de pré-vestibulares tem distribuição normal!

  1. Em seguida fazemos o mesmo processo para processo para a Renda per Capita.
  • A renda tem distribuição normal?

H0: Os dados seguem uma distribuição normal

H1: Os dados não seguem uma distribuição normal

alpha: 0, 05

Se pvalor < alpha, rejeita H0

Se pvalor > alpha, não rejeita H0

shapiro.test(PreVestRenda$Renda)
## 
##  Shapiro-Wilk normality test
## 
## data:  PreVestRenda$Renda
## W = 0.84783, p-value = 0.2192

pvalor (lê-se, p-value) = 0.2192

Portanto, a renda tem distribuição normal!

  1. Visto que as duas variaveis são normais aplicamos o Teste de Pearson Em que teremos as seguintes premissas:

H0: rho = 0

H1: rho != 0

alpha: 0, 05

Se pvalor < alpha, rejeita H0

Se pvalor > alpha, não rejeita H0

cor.test (PreVestRenda$Renda,PreVestRenda$Qnt,
          method = "pearson", conf.level = 0.95)
## 
##  Pearson's product-moment correlation
## 
## data:  PreVestRenda$Renda and PreVestRenda$Qnt
## t = -0.56046, df = 2, p-value = 0.6316
## alternative hypothesis: true correlation is not equal to 0
## 95 percent confidence interval:
##  -0.9818503  0.9175591
## sample estimates:
##        cor 
## -0.3684261

pvalor (lê-se, p-value) = 0.6316

Portantp, diferente de 0, logo as variáveis tem correlação!

5. Conclusão