Em um contexto de desafios econômicos, sociais e ambientais apresentados nos últimos anos, a sustentabilidade apresenta-se em destaque à crescente demanda pela gestão adequada de recursos aos processos produtivos. A estratégia de aplicabilidade de segmentação dos processos a partir de cinco principais os pilares às atividades conforme regras e políticas corporativas, gestão de recursos, orientação a longevidade do produto e serviço, gestão de parceiros, treinamentos e melhoria contínua, aproxima estudos da relação entre a sustentabilidade e gestão de diversos projetos. Palavras-Chave: Gestão, Projetos e Sustentabilidade;
Em um contexto de desafios econômicos, sociais e ambientais apresentados nos últimos anos, a sustentabilidade apresenta-se em destaque à crescente demanda pela gestão adequada de recursos aos processos produtivos. A estratégia de aplicabilidade de segmentação dos processos a partir de cinco principais os pilares às atividades conforme regras e políticas corporativas, gestão de recursos, orientação a longevidade do produto e serviço, gestão de parceiros, treinamentos e melhoria contínua, aproxima estudos da relação entre a sustentabilidade e gestão de diversos projetos.
Principalmente devido a progressiva redução de disponibilidade de recursos, a procura por metodologias de controle e monitoramento de processos e projetos exerce grande influência por meios internos e externos aos mesmos, sofrendo atualmente pressão do meio ambiente por adequação para alcance de objetivos estabelecidos, visto desafios. Para tal, às dimensões dos fatores de relacionamento direto e indireto aos projetos, são analisados e empregados devido aos impactos sociais, econômicos e ambientais, cuja intensidade e abrangência definem seu grau de sustentabilidade. Integrando metodologias industriais e fabris às reduções de consequências negativas aos processos produtivos, com base em indicadores de sucesso e otimizando processos, como a Metodologia Lean.
A importância de medição de riscos, assim como impacto aos resultados finais, principalmente a diversos projetos de construção civil, pode-se observar que demandaram grandes investimentos e ainda assim foram classificados como insustentáveis. Ocorrido, justamente, em função dos impactos sobre a população, a fauna, a flora, a paisagem, o clima, a água e o patrimônio cultural, além de contribuir para o aumento da poluição afetar o bem estar de comunidades.
Com isso, a relação entre sustentabilidade e gestão de projetos trata-se de um campo de estudo com crescente aplicabilidade, e com isso, buscando metodologias e estudo com foco em indicadores e fatores de sucesso. Apresentando a importância de investimento sustentável, que realiza-se a partir de abordagem que considera fatores ambientais, sociais e de governança na gestão de portfolio, com o conceito de Tripple Bottom Line. De maneira simplista, a lógica do relacionamento entre projeto e sustentabilidade é que ao longo de seu ciclo de vida o projeto consome os recursos para a produção das entregas, enquanto a sustentabilidade busca racionalizar o uso dos recursos e avaliar as entregas incluindo aspectos relacionados aos impactos econômicos, sociais e também ambientais.
Podem ser observados casos aplicados em território nacional como a gestão de resíduos HP Brasil à logística reversa até 2010, com modelo de responsabilidade compartilhada e estratégias corporativas que rende legado aos dias atuais. Assim como as atuais às diretrizes ambientais aos acordos setoriais por segmento de mercado e produção, que, com gestão conforme, pode garantir o protagonismo a cada participante da cadeia produtiva, apresentando passo a passo para aplicação de atividades, como manuais operacionais, avaliações socioambientais e relacionamento com empresas parceiras e associadas.
Assim como acordos internacionais apresentados para realizar-se uma gestão de projetos e fundos, relacionando responsabilidade ética e de integridade às solicitações de investimento em projetos de grande porte para instituições bancárias, como os Princípios do Equador. Práticas como essas podem permitir transparência aos processos de apresentação de resultados e expectativas, além de avaliar boas práticas do mercado, em conjunto às corporações auditoras, trazendo integridade às atividades propostas.
Com a relação direta aos processos produtivo, a relação entre participantes às atividades, como parceiros, investidores e até mesmo consumidores exercem forte pressão às práticas de corporações. Não apenas o consumidor tornou-se mais exigente, mas o mercado atual se porta diferente ao protagonismo do meio ambiente, apresentando a importância do relacionamento e gestão de stakeholders, assim como ao aprendizado contínuo de melhorias aos processos.
Não obstante, à integridade de produção a gestão de recursos torna-se papel chave ao contexto ambiental atual no qual o histórico abuso extrativista ao território intacto brasileiro rende histórias e crimes ao longo de décadas. Como casos atuais de desastres naturais que apresentam-se como realidade às queimadas ao centro oeste brasileiro devido à exploração da indústria agropecuária na região. As culturas temporárias e permanentes influenciam no ciclo de vida de regeneração de regiões com grande potencial, que não permitem que este seja renovado com a crescente demanda, caracterizando consequências drásticas à territórios como a fragmentação de ecossistemas.
Ao longo do documento serão apresentados discussões a pesquisas relacionadas à proposta de futuros estudos, juntamente à exemplos de com experiências de corporações, projetos e políticas aos cinco pilares apresentados em (Armenia, 2019), conforme figura 1: Políticas e regras corporativas, gerenciamento de recursos e ciclo de vida do produto, engajamento de parceiros e aprendizado contínuo.
Conforme objetivo proposto, optou-se pela revisão da literatura de pesquisas empíricas de cunho internacional e nacional sobre sustentabilidade, gestão de projetos e metodologias, juntamente à triangulação de dados e fontes a casos observados.
Para isso, a partir de análise bibliográfica de artigos, casos de estudos e revisões bibliográficas, analisa-se os cinco pilares à gestão de projetos sustentável, como proposta de futuros estudos detalhados. Com o principal objetivo de apresentar e analisar aplicações aos casos reais nacionais e internacionais, juntamente com discussões e reflexões aos desafios atuais de integração de sustentabilidade a gestão de projetos foram observados: - 07 artigos relacionando Sustentabilidade e Gestão de projetos; - Revisão bibliográfica do livro Gestão Estratégica da Sustentabilidade, 2018; - PMBOK (2016).
Com principal referência ao autor ARMENIA, S.; DANGELICO, R.M.; NONINO, F.; POMPEI, A. (2019) foram observados os cinco pilares que relacionam gestão de projetos e sustentabilidade, com descrições de argumentações a importância e influência de cada indicador ao resultado. Relacionando as metodologias exemplificadas, a partir de referência a estudos empíricos relacionando a gestão de projetos (PMBOK, 2018) e Lean Six Sigma CHERRAFI. A, ELFEZAZI S., CHIARINI A., MOKHLIS A., BENHIDA K. (2016).
Juntamente às análises de relacionamento entre sustentabilidade e projetos com as referências de SILVIUS, A.J.G.; SCHIPPER, R. (2015) , SILVIUS, A.J.G. , SCHIPPER, R.P.J. (2014) e SILVIUS, A.J.G., SCHIPPER, R., NEDESKI, S.(2013), além de BAUMGARTNER, R.J.; EBNER, D.(2010) pode-se obter descrições de instituições corporativas e projetos desde análises de modelo de maturidade a relacionamento entre seus indicadores e práticas sustentáveis.
Ao ciclo de vida do produto e estratégias a aplicação de sustentabilidade a relatórios de corporações, foram observados os autores LABUSCHAGNE, C. & BRENT, A.C. (2004), assim como à revisão bibliográfica do livro nacional KRUGLIANSKAS, I. E PINKSY, V. (2018).
Desta maneira, com referências apresentadas, segmentados aos cinco pilares apresentados em ARMENIA, S.; DANGELICO, R.M.; NONINO, F.; POMPEI, A. (2019) ao relacionamento de gestão de projetos e sustentabilidade, podem ser observados discussões frente às aplicabilidades aos casos apresentados.
Conforme apresentando por Baumgartner, às definições de regras, políticas e processos exercem forte influência na estratégia de projetos, às novas gestões, permitem que práticas sustentáveis ganhem protagonismo. Aliado à crescente percepção de clientes quanto a qualidade e confiabilidade dos serviços e produtos finais, definições de padrões em processos, regras e políticas podem garantir às organizações elementos de gestão de grande valor a estabilidade e segurança de projetos.
A exigência de audição de atividades e práticas financeiras em empresas tornou-se comum, auditorias financeiras, contábeis e estratégicas são contratadas anualmente para chancelar as boas práticas às instituições. São avaliados elementos de grande importância a essas atividades e resultados, como processos internos, normas e padrões adotados. Juntamente ao tema, são também aplicadas e avaliadas as práticas de normalização desses elementos, como a IS0 14001, permitindo o selo às organizações com Sistema de Gestão Ambiental integrado a desenvolver estrutura de proteção ao meio ambiente.
Em contexto corporativo, há iniciativas institucionais de maneira a apoiar as definições de processos gerenciais, como o GRI (The Global Reporting Initiative) que com empresas de diversas nacionalidades apresenta iniciativa para padronização de relatórios estratégicos, apresentando transparência aos resultados, assim como visibilidade às boas práticas do mercado. Outro exemplo à dimensão empresarial, elaborado pelo principal pilar financeiro do Banco Mundial, o IFC (International Finance Corporation), foram definidas diretrizes à concessão de financiamento de projetos com base em critérios de impacto ambiental, social e econômico. Os 10 (dez) Princípios do Equador aborda valores como proteção indígena, trabalho infantil ou escravo, avaliação de impacto socioambiental, entre outros. Com adesão inclusive de bancos brasileiros, tratam-se de projetos com investimento acima de U$ 10 milhões e seus resultados devem ser apresentados com transparência.
Não obstante às diretrizes e regras, à gestão produtiva a ser apresentada no próximo tópico e com grande influência aos resultados do projeto, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), juntamente com Acordos Setoriais estabelecidos, permite visibilidade às diretrizes, princípios, objetivos e instrumentos para a gestão do processo produtivo, assim como o compartilhamento de responsabilidade ao resultado.
Desde iniciativas globais a sustentabilidade da economia ao processo produtivo individual do projeto, o controle e monitoramento de insumos necessários têm papel chave na gestão de projetos, como pode-se observar a partir de descrições detalhadas ao PMBOK. Com objetivo final às melhorias de efetividade produtiva, a gestão de recursos tem grande influência do início, ao fim do projeto.
A obtenção dos recursos de fonte primária, como os insumos naturais, transmitem grande responsabilidade e impacto ao ambiente de produção, assim como aos resultados finais. Reais impactos de extrativismos indevidos trazem consequências, por vezes, irreversíveis ao ambiente. Desta maneira, as certificações com selo de qualidade e extração, permite a transparência a confiabilidade de gestão dos recursos.
Conforme apresentado anteriormente, a PNRS não apenas exerce papel importante às regras, mas permite a classificação dos recursos produtivos para separação de refugo e despejos do processo. Desta maneira, propõem-se a controlar e classificar resíduos de processos, devido ao riscos e origem do material, avaliando consequências ambientais, sociais e econômicas.
Devido a governança, responsabilidade e planejamento, a importância de definição clara de processos exerce grande influência a gestão de projetos, e consequentemente, a eficiência da produção. A medição de qualidade dos processos, com visibilidade de gargalos, como possíveis descartes incorretos, ou não aproveitamento ideal dos recursos, pode apresentar consequências indesejadas ao ambiente.
A Economia Circular ganhou grande destaque nos últimos anos, principalmente referente à orientação da produção, com objetivo de maior obtenção de resultados a partir do melhor aproveitamento de recursos. Exemplos práticos ao pilar podem ser observados em conjunto aos Acordos Setoriais do mercado, que alia fornecedores a produção, com a Logística Reversa dos recursos utilizados.
A orientação ao ciclo de vida do produto, trata-se de observar e respeitar os processos pelos quais a produção é sujeita ao longo do tempo. Em casos de falta de acompanhamento, ou até mesmo, de recursos, pode-se observar resultados indesejados como fragmentação de ecossistema ao ambiente produtivo, podendo ser irreversível.
Conforme gerenciamento de projetos, às partes envolvidas direta e indiretamente ao processo produtivo tem grande destaque e influência não apenas na estratégia do produto ou serviço, mas também na eficiência de produção. Desde flexibilidade às negociações, até ao compartilhamento de responsabilidade, os parceiros e partes envolvidas permitem suportar entregas chaves do projeto.
De acordo com Freeman (1986), o conceito de responsabilidade social corporativa baseia-se na teoria de gestão estratégica que diz que os gestores podem agregar valor a uma empresa levando em conta os efeitos econômicos e sociais das operações de uma empresa na tomada de decisões. Esta teoria alega que os gestores podem melhor promover a viabilidade de longo prazo de uma empresa, equilibrando as necessidades de seus stakeholders com os requisitos financeiros de sustentar e desenvolver um negócio. Relatar o desempenho de uma empresa nessa área é, portanto, um meio de fornecer aos acionistas e outras partes interessadas (assim como aos próprios gestores) uma explicação do impacto de uma empresa na sociedade. Essa forma de transparência pode levar a uma maior responsabilidade da empresa com seus principais interessados. As empresas devem demonstrar como e em que medida cumprem suas responsabilidades para com seus stakeholders. Tais responsabilidades são frequentemente, embora não exclusivamente, descritas e definidas nos regulamentos, códigos, leis e acordos internacionais existentes. Como órgãos da sociedade, as empresas estão sendo cada vez mais solicitadas a demonstrar apoio tanto para o direito internacional quanto para as declarações normativas acordadas internacionalmente; isso se reflete mais claramente no Pacto Global das Nações Unidas. O não cumprimento das expectativas da sociedade nessas áreas pode prejudicar a licença de uma empresa para operar ou até mesmo sua aceitação pública.
Devido ao histórico de produção, principalmente ao que se refere a disseminação das lições aprendidas aos usuários finais, como parte das entregas do projeto, bem como abrangência à membros da equipe e parceiros, o Aprendizado Contínuo a corporações é um pilar de forte influência sob o ponto de vista da sociedade e clientes ao influenciar e impactar não apenas funcionários e clientes, mas como stakeholders.
A aplicação de técnicas como o ciclo PDCA pode ajudar em muito com proposições de melhoria para o projeto. Cada organização faz parte de um sistema, nos âmbitos regional, nacional e internacional; portanto, para se manter competitiva, deve se alinhar com o sistema como um todo. Partindo desse ponto de vista, é muito importante identificar corretamente o ambiente de negócios atual e futuro. Nesta etapa, é primordial entender as restrições econômicas, sociais e ambientais. As restrições econômicas incluem projeções econômicas, política governamental, política tributária, taxas de aluguel, preços de venda, níveis de demanda, taxas de juros, entre outros. As restrições sociais abrangem política do governo, crescimento da população, taxas de absorção, disponibilidade de mão-de-obra, níveis salariais, requisitos de saúde e segurança. Já as restrições ambientais estão relacionadas a política governamental, ambiente circundante (flora, fauna), bairros, disponibilidade de terras, disponibilidade de recursos naturais. Um ponto importante a se considerar é identificar todas as partes interessadas, principais grupos afetados pelas atividades da organização, suas necessidades e expectativas, o que, certamente, tendem a conflitar entre si. A partir daí, deve haver um amplo envolvimento de todas as partes interessadas, através de entrevistas e diálogo, a fim de estabelecer um conjunto completo de indicadores necessários para uma verdadeira avaliação de sustentabilidade. As entrevistas devem abordar pelo menos duas questões: quais são os possíveis impactos da atividade da organização e suas preocupações relacionadas a eles; e como a organização propõe medir esses impactos. Feita essa análise, a organização pode identificar as questões de desenvolvimento sustentável (efeitos desejados e indesejáveis) associados às atividades de negócio da organização e seus resultados. Analogamente, a existência de relatórios pode ser extremamente útil para o gerenciamento de projetos sustentáveis, criando uma base de conhecimento de lições aprendidas e documentando uma série de fatores que podem levar ao sucesso dos projetos.
Com base em padrões de práticas sustentáveis a processos e projetos, foram analisados os principais pilares a partir de pesquisa de artigos internacionais e casos de experiências brasileiras, juntamente ao principal manual de gerenciamento de projetos, pode-se observar grande influência ao mercado atual, com crescimento de iniciativas privadas e públicas.
Os cinco pilares analisados, juntamente aos exemplos apresentados, podem ser reportados e desenvolvidos com o objetivo de aproximar o protagonismo do relacionamento entre sustentabilidade e gestão de projetos, de maneira a garantir uma sobrevivência e convivência harmônica entre ser humano e meio ambiente. Reduzindo o impacto das atividades antrópicas, a responsabilização e reportando de maneira transparente as atividades corporativas que se relacionam com o meio ambiente, pode ser a promessa para retomada econômica verde.
Desta maneira, propõe-se futuros estudos para a aplicabilidade e medição de resultados financeiros, sociais e ambientais à projetos e corporações, de maneira a viabilizar diretrizes a companhias de pequeno, médio e grande porte, assim como políticas governamentais, aproximando as práticas sustentáveis aos objetivos e estratégias de corporações como principais objetivos de projeto.
ARMENIA, S.; DANGELICO, R.M.; NONINO, F.; POMPEI, A. (2019) Sustainable Project Management: A Conceptualization-Oriented Review and a Framework Proposal for Future Studies. Sustainability 2019, 11, 2664.
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