MESTRADO IFMG - DISCIPLINA: RESÍDUOS SÓLIDOS

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Base de dados: PENDRIVE (N:)

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EXERCÍCIO: Analisar a evolução dos indicadores de destinação da coleta de resíduos por regiões brasileiras em 2010, a partir dos dados do ano 2000, conforme apresentado em aula da presente disciplina (vide figura abaixo):

Desenvolvimento do exercício:

-Inicialmente, para desenvolvimento do exercício, foram analisados os dados coletados via site do IBGE (http://www.ibge.gov.br/home/).

-Porém, os dados apresentados na figura anterior, não foram identificados nas tabelas cedidas pelo órgão federal (IBGE) ou em pesquisa nos documentos oficiais sobre RESÍDUOS SOLIDOS de diversos outros órgãos e entidades público-privadas brasileiros e ainda: não foi identificada a métrica utilizada como parâmetro dos dados.

-Sendo assim, foram utilizados para análise de evolução dos indicadores de RESÍDUOS SÓLIDOS no Brasil, os documentos da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) (http://www.abrelpe.org.br/).

-A ABRELPE é uma associação civil sem fins lucrativos, fundada em 1976, que representa no Brasil a International Solid Waste Association, a principal associação que trata dos resíduos sólidos no mundo.

Metodologia aplicada:

Para análise da evolução dos indicadores de destinação final de residuos por regiões brasileiras, foram utilizados os dados encontrados nos documentos da ABRELPE nos anos de 2003 e 2013, gerando um intervalo de 10 (dez) anos.

• PANORAMA ABRELPE 2003: Link do documento (PDF): http://www.abrelpe.org.br/Panorama/panorama2003.pdf

• PANORAMA ABRELPE 2013: Link do documento (PDF): http://www.abrelpe.org.br/Panorama/panorama2013.pdf

Análise de dados 2003:

• Os dados de 2003 da ABRELPE são referentes à PESQUISA NACIONAL DE SANEAMENTO BÁSICO realizada pelo IBGE no ano 2000 e disponibilizada no link: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pnsb/lixo_coletado/lixo_coletado110.shtm.

• TÍTULO TABELA IBGE: Tabela 110 - Quantidade diária de lixo coletado (EM TONELADAS), por unidade de destino final do lixo coletado, segundo as Grandes Regiões, Unidades da Federação, Regiões Metropolitanas e Municípios das Capitais - 2000

• Os dados da tabela do IBGE foram replicados na tabela encontrada no documento ABRELPE-2003 (vide abaixo):

• Essa mesma tabela foi reproduzida em ferramenta de cálculo (excel), analisada e convertida em percentuais:

Análise de dados 2013:

• Para análise de dados do ano de 2013, foram coletados no documento da ABRELPE/2013, os dados EM PERCENTUAIS por regiões, porém, observou-se que somente foram extratificadas as destinações para:

1. Vazadouro a céu aberto (lixão)
2. Aterro Controlado
3. Aterro Sanitário

• Segue abaixo a compilação dos dados das regiões brasileiras em 2013:

Formatação dos dados sobre DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS POR REGIÕES BRASILEIRAS DE 2003:

• Devido aos dados de 2013 estarem extratificados em apenas 3 (três) destinações, considerei necessário redistribuir os dados da tabela 2003 para melhor comparativo dos percentuais de destinação dos resíduos.

• Para isso utilizou-se a seguinte METODOLOGIA para soma das destinações dos resíduos em 2003:

1. À área de LIXÃO foram somadas: ÁREAS ALAGADAS + LOCAIS NÃO-FIXOS + OUTRAS

2. À área de ATERRO SANITÁRIO foram somadas: ESTAÇÃO DE TRIAGEM + ESTAÇÃO DE COMPOSTAGEM + INCINERAÇÃO

• Seguem as tabelas utilizadas COM e SEM redistribuição dos dados:

Comparativo 2003 a 2013:

• Para análise da evolução dos dados sobre DESTINAÇÃO DE RESIDUOS (POR TONELADAS/DIAS) NAS REGIÕES BRASILEIRAS, foi efetuado o cálculo da diferença entre os percentuais das tabelas neste intervalo de 10 (dez) anos (percentual em 2013 menos percentual em 2003).

• IMPORTANTE: A tabela de 2003 utilizada no cálculo é COM REDISTRIBUIÇÃO DAS DESTINAÇÕES DE RESIDUOS.

• Na tabela abaixo, os cálculos são apresentados. Observe-se por exemplo, que um determinado número negativo indica que houve redução na destinação de resíduos para o respectivo local e vice-versa, quando o número é positivo, indica uma evolução em seu uso como destinação.

ANÁLISE DAS REGIÕES BRASILEIRAS:

• NORTE: Houve uma grande diminuição no uso de LIXÕES e uma tendência de aumento no uso de ATERROS SANITÁRIOS.

• NORDESTE: Houve diminuição do uso de LIXÕES, porém, houve uma pequena diminuição dos ATERROS SANITÁRIOS. De toda forma, observa-se uma tendência de uso de ATERROS CONTROLADOS.

• SUDESTE: Não houve alterações no uso de LIXÕES e observa-se uma grande tendência de uso de ATERROS SANITÁRIOS em evidente SUBSTITUIÇÃO do uso de ATERROS CONTROLADOS.

• SUL: Diminuição de LIXÕES e ATERROS CONTROLADOS com grande tendência de uso de ATERROS SANITÁRIOS.

• CENTRO-OESTE: Observou-se um retrocesso no uso de ATERROS SANITÁRIOS e um crescente uso de ATERROS CONTROLADOS.

• DISTRITO FEDERAL: No censo sanitário de 2000 não houve registro de LIXÕES. Em 2013, identificou-se o uso de LIXÕES e baixa no uso de ATERROS CONTROLADOS, ainda, observou-se um aumento no uso de ATERROS SANITÁRIOS.

ANÁLISE CONJUNTURAL (BRASIL):

Observa-se, uma tendência no aumento do uso de ATERROS SANITÁRIOS, porém, ainda assim, houve uma menor diminuição no uso de LIXÕES em comparação à diminuição do uso de ATERROS CONTROLADOS. É necessário um novo censo sanitário para análise dos indicadores a partir de 2014, principalmente devido às alterações na legislação ambiental restringindo o uso dos LIXÕES.

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