Examinando a realidade brasileira e em comparação a outros países produtores é possível observar que a modernização tecnológica e conseqüente reestruturação da indústria mineradora Brasileira apresentou uma ativa mais intensa no ano de 2018 e com uma queda no ano de 2019. No entanto, face ao período conjuntural crítico no País e no mundo já era esperado uma queda na taxa anual de investimento com relação a períodos anteriores. Este resultado pode ser considerado como um atraso ou até mesmo uma interrupção do caminho da modernização deste setor, pois, o Brasil, segundo maior em reserva de terras raras no cenário mundial vem retrocedendo em comparação a algumas outras nações que apresentavam volumes até menores de produção. A gestão de segurança de barragens no Brasil se comprova muito difícil e ineficaz uma vez que é visível a divergência de dados entre os registrados da ANM, a ANEL e ANA. As discordâncias quanto às quantidades e distribuíções de barragens de acordo com suas classificações demonstram a necessidade de um modelo de relatório de inspeção unificado evitando assim categorizações inadequadas. A segurança das estruturas geotécnicas depende de um monitoramento constante e manutenções adequadas com um sistema de controle eficiente e uma rotina de cuidados mais freqüente. Outra forma de se melhorar este quadro seria a criação de um sistema unificado, com os mesmos quesitos necessários para se classificar e contestar uma estabilidade e segurança. Alguns problemas que podem justificar rupturas nas estruturas são sondagens ineficazes ou até mesmo inexistentes, falha de fundação, falhas de projetos, falhas de gestão e condições climáticas que não foram levadas em consideração no projeto de execução.