No alto

O poeta chegara ao alto da montanha, E quando ia a descer a vertente do oeste, Viu uma cousa estranha, Uma figura má.

Então, volvendo o olhar ao subtil, ao celeste, Ao gracioso Ariel, que de baixo o acompanha, Num tom medroso e agreste Pergunta o que será.

Como se perde no ar um som festivo e doce, Ou bem como se fosse Um pensamento vão,

Ariel se desfez sem lhe dar mais resposta. Para descer a encosta O outro lhe deu a mão

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