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Game of Thrones, que estreia sua última temporada amanhã na HBO, conta a história do reino fictício e medieval de Westeros. Mas a verdade é que ele não é tão fictício assim. Enquanto muitos choravam pela primeira morte impactante da série, Bruce Craven, professor de administração da Columbia University, via em Ned Stark uma lição fracassada de liderança. Ele é o autor de Win or Die – Leadership Secrets from GOT, livro recém-lançado que disseca a trajetória dos principais personagens criados por George R.R.Martin.

[‘Não seja um Ned Stark’(https://pt.wikipedia.org/wiki/Ned_Stark)] é o título do primeiro capítulo. E o autor apresenta argumentos politicamente sólidos para justifica-lo. “Quando o Rei Robert viaja para o norte e solicita seus serviços, Ned reage instintivamente, guiado por seus valores pessoais, e fechando os olhos para as vantagens de uma parceria com Lord Varys. Ele era simplesmente orgulhoso demais para se ajustar à natureza cruel de uma disputa sobre sucessão real”.

Quando se joga o jogo dos tronos, você vence ou você morre… Sete temporadas se passaram desde que Cersei Lannister soltou a famosa frase, repetida a exaustão pelos fãs da série. Tudo indica que Cersei estava errada. “O meio termo é o momento em que as decisões são tomadas – decisões terríveis, mas decisões produtivas. O meio termo é a liderança, o momento de alavancar as habilidades, de jogar pra ganhar”, defende o professor da Columbia. Ainda sobre a execução de Ned, o fato é que sem ela não teríamos acompanhado as batalhas, intrigas, romances e ressurreições que culminarão neste domingo.