Cabeça de palavras povoadas

Conversas de amplidão imaginada

Mas que leitura tanto poderia?

Cheiro salgado a entrar pelas narinas

E a dança leve de algas submarinas

Sal azul, movimento de água fria

O que se leu mostrava o infinito

Só não se imaginava tão bonito

Tão pleno de surpresas e imprevistos

Mesmo em tantas belezas celebradas

Por todas as palavras encantadas

Por mares nunca dantes entrevistos