Para essa análise, foram consideradas as seguintes variáveis: - Total de Leitos de UTI adulto: Conforme informações do Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES), considerando os Portes I, II e III - Quantidade de diárias faturadas: Somatórios das quantidades dos procedimentos 08.02.01.010-5, 08.02.01.009-1. 088.02.01.008-3 registrados no Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS) - A taxa de ocupação dos leitos é calculada pela comparação entre a quantidade de diárias disponíveis no mês (total de leitos x quantidade de dias no mês) e a quantidade de diárias faturadas. - Foram analisados dados de janeiro de 2015 a fevereiro de 2020
Seguem os resultados, divididos por regiões:
Os três estados da região Sul apresentaram taxa de ocupação dos leitos de UTI próximas de 50% no período analisado
Com exceção de Minas Gerais, que apresenta taxa de ocupação constantemente acima de 50%, os demais estados do Sudeste apresentaram taxas de ocupação inferiores à metade da capacidade instalada. No Espírito Santo, essa taxa é próxima de 15% para o período analisado
Todos os estados da região Centro Oeste com taxa constantemente abaixo de 50%. No DF, essa taxa se mantém próxima de 15%.
Os estados da região Norte apresentam as piores taxas AC, RR e RO apresentam ocupação constantemente acima de 50% da capacidade. Cabe destacar também a grande variação dessas taxas na região Norte ao longo o tempo e as situações onde a ocupação foi maior que a capacidade instalada do SUS (certamente devido à contratação de leitos privados de forma temporária).
Com exceção de um pico observado em Sergipe, as taxas de ocupação de UTI nos estados da região Nordeste são constantemente abaixo de 15% (e acima da linha de 15%).