Suicídio é \(4^a\) maior causa de morte entre pessoas de 15 a 29 anos no Brazil.
11 mil mortes; 5,7/100 mil habitantes (2011 - 2016).
(Ministério da Saúde, 2017)
Fevereiro de 2020
Suicídio é \(4^a\) maior causa de morte entre pessoas de 15 a 29 anos no Brazil.
11 mil mortes; 5,7/100 mil habitantes (2011 - 2016).
(Ministério da Saúde, 2017)
Existem estratégias de prevenção e promoção de saúde.
No Brasil: Plano Nacional de Prevenção ao Suicídio.
(Ministério da Saúde, 2017)
Iniciativas privadas e não-governamentais:
Centro de Valorização da Vida (Centro de Valorização da Vida, 2019)
Prevenção de suicídio nas redes sociais: Twitter (Twitter, 2019), Facebook (Facebook, 2019) e Instagram (Instagram, 2019).
As iniciativas de prevenção ao suicídio tem lacunas científicas e tecnológicas.
Correta identificação de um indivíduo com alto risco de suicídio.
Diferenção de ideação suicida e indivíduos com risco de tentativa de suicídio.
Num contexto de mídias sociais:
O objetivo desta dissertação é ser capaz de identificar indivíduos com risco de tentativa de suicídio
Identificar variáveis associadas com um aumento no risco de suicídio
Comportamento suicida (Botega, 2015; Turecki & Brent, 2016)
automutilação deliberada -> com intenção suicida
automutilação sem intenção suicida
(Andover, Morris, Wren, & Bruzzese, 2012; Hawton, Comabella, Haw, & Saunders, 2013; Plener, Schumacher, Munz, & Groschwitz, 2015; Wilkinson, Kelvin, Roberts, Dubicka, & Goodyer, 2011)
Tentativa de suicidio é preditor de novas tentativas (Prinstein et al., 2008)
Aqueles que tentam suicido são mais depressivos, ansiosos, reportam mais sintomas de Transtorno Pós-traumático (Prinstein et al., 2008)
No Brasil, 15% das notificações de violência foram de automutilação
65,9%, se somente mulheres forem consideradas
Tentativas de suicidio representam 27,4% das notificações de automutilação
Metanálise indica que 87,3% (SD = 10%) dos suicícios são comorbidos com algum transtorno psiquiátrico (Arsenault-Lapierre, Kim, & Turecki, 2004)
43,2% (SD = 18,5%) -> transtornos do humor
16,2% (SD = 8,6%) -> transtornos psicóticos
Ansiedade aumenta o risco de suicídio (OR = 1,59)
Abuso de álcool e drogas (OR = 2,17)
São fatores que refletem estruturas sociais
Há associação entre suicídio e notícias sobre suicídio com veiculação de métodos de suicídio, ou quando suicídio não é tratado como um transtorno mental
(Gould, 2001; Pirkis & Nordentoft, 2011)
LGB tem maior risco de tentativas de suicídio durante a vida (OR = 2,47)
Ideação suicida também é aumentada nessa população
(King et al., 2008)
Tentativas de suicídio entre mulheres = 33.269 (2011-2016)
Tentativas de suicídio entre homens = 14.931 (2011-2016)
Taxa de mortalidade entre mulheres = 2,4/100 mil (2011-2015)
Taxa de mortalidade entre homens = 8,7/100 mil (2011-2015)
(Ministério da Saúde, 2017)
Há menor abuso de álcool entre mulheres
Papéis sociais atribuidos a cada gênero
Homens tendem a usar métodos mais efetivos de suicídio
(Botega, 2015; Ministério da Saúde, 2017)
Maioria das tentativas de suicídio se dá com pessoas brancas: 53,2% (mulheres) e 52,2%(homens)
Homens: 9,5/100 mil
Mulheres: 2,7/100 mil
(Ministério da Saúde, 2017)
Mortalidade é maior entre indígenas:
Homens: 23,1/100 mil
Mulheres: 7,7/100 mil
(Ministério da Saúde, 2017)
Maior mortalidade entre indígenas pode ser explicada morte cultural:
Cultura nativa destruída pela industrialização
Degradação ambiental
Invasões
(Azuero et al., 2017)
Sobreposição entre bem-estar subjetivo e depressão (Baselmans et al., 2018)
Pode ser explicado por fatores genéticos (Okbay et al., 2016)
Fatores genéticos: 41% - 49% (todas as idades) (Baselmans et al., 2018)
Fatores ambientais: 23% - 30% (todas as idades)(Baselmans et al., 2018)
Fatores genéticos: 60% - 70% (adolescentes e jovens adultos) (Baselmans et al., 2018)
Ciberpsicologia: como a tecnologia afeta fenômenos psicológicos
Diversos estudos encontram associação entre comportamento em mídias sociais e traços de personalidade
Número de seguidores, seguindo e presença em listas no Twitter se relaciona com traços de Big-5
Instrumentos psicométricos e dados do Twitter
Extroversão: alto número de seguidores e seguindo
Neuroticismo: menor número seguind ou de seguidores
(Quercia, Kosinski, Stillwell, & Crowcroft, 2011)
Instrumentos psicométricos e dados do Facebook
Perfil do Facebook e orientação sexual, inteligência, idade e traços de personalidade
(Kosinski, Stillwell, & Graepel, 2013)
Estudos que não usam instrumentos psicométricos
Procedimentos de análise textual
Em português, Latent Dirichlet Allocation (LDA):
Traços de personalidade e Twitter (Peres, 2018)
Associação livre psicanalítica (Kaszubowski & others, 2016)
Previsão de taxas de suicídio usando dados de mídias sociais Sul-Koreanas (Lee et al., 2018)
Acurácia de 82,9%
Identificação de estressores psiquiátricos através de processamento de linguagem natural e deep learning (Du et al., 2018)
Associação destes estressores com dias da semana (Luo, Du, Tao, Xu, & Zhang, 2019)
Questões éticas:
Facebook: pesquisa com 700.000 usuários, sem consentimento, visava alterar o humor através de mudanças no algoritmo do feed de postagens (Ignatow & Mihalcea, 2017)
Facebook - Cambridge Analytica: mineirou dados de 50 milhões de perfil para construir perfis psicométricos para fins de micromarketing (Roncolato, 2019)
Twitter: “O Twitter é público e os Tweets são imediatamente visíveis e pesquisáveis por qualquer pessoa em todo o mundo” (Política de privacidade twitter, 2020)
Dados podem ser acessados sem cadastro
Dados de domínio público não passam comitê de ética (Saúde, 2016)
Apesar disso, usuários podem ter a expectativa de que seus dados sejam privados (Fiesler & Proferes, 2018)
Ou podem ter a expectativa de que seus dados não sejam vistos por outros (Townsend & Wallace, 2016)
61,2% (N = 268) -> usuários cientes de que tuítes podem ser usados para pesquisa
49,4% -> cofortáveis com a idade de que seus possam ser usados
Alguns fatores aumentam este conforto:
Pedir permissão (67,4%)
Assunto do estudo (56,6%)
Se o tuíte é citado (38,6%)
(Fiesler & Proferes, 2018)
Objetivos:
busca sistemática de instrumentos que meçam suicídio, depressão e bem-estar
transformação dos itens dos instrumentos encontrados em termos de busca
busca e armazenamento de tuítes
processamento e preparação dos tuítes
classificação de tuítes
Busca sistemática nas bases Scielo e PEPSIC
Campos “título”, “resumo” e “corpo” dos artigos
Artigos de validação e empíricos -> artigos de validação
Publicados após 2013
Termos de busca:
(suic* OR depressão) AND (escala OR psicométric* OR validação OR instrumento OR questionário OR medida OR inventário)
(bem-estar OR felicidade) AND (escala OR psicométric* OR validação OR instrumento OR questionário OR medida OR inventário)
Critérios de inclusão:
Ter o instrumento disponível no artigo ou este instrumento puder ser acessado através dos autores
ser um estudo de validação
população Brasileira
instrumento deve estar em português brasileiro
instrumento deve ser sobre suicídio, depressão ou bem-estar ou conter fatores que meçam estes construtos
estruturas frasais similares que produzam a ideia do item original
sinônimos de cada palavra
erros gramaticais que podem aparecer em tuítes
gírias e maneirismos
“Eu me senti abatido e triste” (Patias, Machado, Bandeira, & Dell’Aglio, 2016)
abatido AND triste
abatido AND para baixo
abatido AND pra baixo
Não há garantia de que estes tuítes sejam relacionados aos construtos pretendidos
Classificação manual de tuítes -> Convolutional Neural Networks
Procedimentos éticos:
Classificação feita pelo autor e estudantes de psicologia treinados para esta classificação
Estudos somente terão acesso ao texto do tuíte e seu ID
| Suicide Label | Suic. label description | Well-being label | WB label description |
|---|---|---|---|
| N | Not Related | N | Not Related |
| I | Suicide Ideation | W | Well-being |
| P | Suicide Planing | - | - |
| O | Suicide Outcome | - | - |
| D | Depression | - | - |
(Du et al., 2018; Luo et al., 2019)
Convolutional Neural Network -> capacidade de trabalhar com processamento de linguagem natural (Collobert & Weston, 2008)
Avaliação via precisão positiva, revocação, acurácia e medida F
Ao final do estudo 1, será possível obter:
Corpus de tuítes positivamente relacionados ao suicídio, depressão e bem-estar
Corpus = Documento com tuítes de suicídio + doc. depressão + doc. bem-estar
Objetivos:
Encontrar padrões linguísticos, psicológicos e sociológicos entre os tuítes positivamente classificados como suicídio, depressão e bem-estar
Comparação entre os tuítes classificados como suicídio, depressão e bem-estar
Remoção de pontuação, espaços, termos espúrios (stopwords) (Feinerer, Hornik, & Meyer, 2008; Wickham & others, 2014)
Preparação do Document Term Matrix, necessário para o LDA
Método para extração de tópicos latentes em um corpus de documentos
Técnica Bayesiana hierárquica
Cada documento é composto por uma série de tópicos
Cada tópico é formado por uma coleção de palavras
Probabilidade de um tópico pertencer a um documento (\(\beta\))
Probabilidade de uma palavra pertencer a um tópico (\(\gamma\))
Tópicos são latentes:
Estimativa do número de tópicos (k) através de quatro parâmetros:
Griffiths & Steyvers (2004)
Cao, Xia, Li, Zhang, & Tang (2009)
Arun, Suresh, Veni Madhavan, & Narasimha Murthy (2010)
Deveaud, SanJuan, & Bellot (2014)
k 2 a 50
k é escolhido de acordo com os parâmetros e através da relevância teórica (principais palavras em cada tópico)
Comparação de tópicos mais proeminentes e diferenças entre tuítes relacionados à suicídio, depressão e bem-estar
Distribuição \(\gamma\)
Objetivo:
Identificar tendências temporais
Nível coletivo e individual
Para o nível individual: seleção de indivíduos com base em tuítes com alta probabilidade de estarem relacionados à suicídio
Coleção de tuítes deste grupo de indivíduos (com tuítes relacionados ou não à suicídio)
Cada tuíte é um documento
(Blei & Lafferty, 2006)
k de acordo com a perplexidade (medida de quão bem uma distribuição é capaz de prever uma amostra)
k de 2 a 30
Tuítes distribuídos temporalmente
\(\gamma\) de cada tópico para cada ponto no tempo
Análise de rede como uma maneira de visualizar a correlação entre esses tópicos e como elas variam de acordo com o tempo
Rede de sintomas de um paciente com depressão. Adapted from Epskamp et al. (2018)
Redes Psicométrica: Temporal e Contemporânea (Epskamp et al., 2018)
Temporal -> lag-1 VAR -> previsão do valor de uma variável (\(\gamma\)) usando o valor dessa variável num período anterior
Contemporânea -> representa a correlação entre as variáveis numa mesma janela de tempo (e.g. mudanças instantâneas)
American Psychiatric Association, & others. (2013). Diagnostic and statistical manual of mental disorders (dsm-5). American Psychiatric Pub.
Andover, M. S., Morris, B. W., Wren, A., & Bruzzese, M. E. (2012). The co-occurrence of non-suicidal self-injury and attempted suicide among adolescents: Distinguishing risk factors and psychosocial correlates. Child and Adolescent Psychiatry and Mental Health, 6(1), 11.
Arsenault-Lapierre, G., Kim, C., & Turecki, G. (2004). Psychiatric diagnoses in 3275 suicides: a meta-analysis. BMC Psychiatry, 4, 37. https://doi.org/10.1186/1471-244X-4-37
Arun, R., Suresh, V., Veni Madhavan, C. E., & Narasimha Murthy, M. N. (2010). On finding the natural number of topics with latent dirichlet allocation: Some observations. In M. J. Zaki, J. X. Yu, B. Ravindran, & V. Pudi (Eds.), Advances in knowledge discovery and data mining (pp. 391–402). Berlin, Heidelberg: Springer Berlin Heidelberg.
Azuero, A. J., Arreaza-Kaufman, D., Coriat, J., Tassinari, S., Faria, A., Castañeda-Cardona, C., & Rosselli, D. (2017). Suicide in the indigenous population of latin america: A systematic review. Revista Colombiana de Psiquiatria, 46(4), 237–242.
Baselmans, B. M. L., Willems, Y., Beijsterveldt, T. van, Ligthart, L., Willemsen, G., Dolan, C. V., … Bartels, M. (2018). Unraveling the genetic and environmental relationship between well-being and depressive symptoms throughout the lifespan. Frontiers in Psychiatry, 9, 261.
Botega, N. J. (2015). Crise suicida. Artmed.
Cao, J., Xia, T., Li, J., Zhang, Y., & Tang, S. (2009). A density-based method for adaptive lda model selection. Neurocomputing, 72(7-9), 1775–1781.
Centro de Valorização da Vida. (2019). O cvv - centro de valorização da vida. Retrieved from https://www.cvv.org.br/o-cvv
Collobert, R., & Weston, J. (2008). A unified architecture for natural language processing: Deep neural networks with multitask learning. Proceedings of the 25th international conference on machine learning, 160–167. ACM.
Deveaud, R., SanJuan, E., & Bellot, P. (2014). Accurate and effective latent concept modeling for ad hoc information retrieval. Document Numérique, 17(1), 61–84.
Diener, E. (2009). Introduction—the science of well-being: Reviews and theoretical articles by ed diener. In The science of well-being (pp. 1–10). Springer.
Du, J., Zhang, Y., Luo, J., Jia, Y., Wei, Q., Tao, C., & Xu, H. (2018). Extracting psychiatric stressors for suicide from social media using deep learning. BMC Medical Informatics and Decision Making, 18(2), 43. https://doi.org/10.1186/s12911-018-0632-8
Epskamp, S., Borkulo, C. D. van, Veen, D. C. van der, Servaas, M. N., Isvoranu, A.-M., Riese, H., & Cramer, A. O. (2018). Personalized network modeling in psychopathology: The importance of contemporaneous and temporal connections. Clinical Psychological Science, 6(3), 416–427.
Facebook. (2019). Prevenção de suicídio. Retrieved from https://www.facebook.com/help/594991777257121
Feinerer, I., Hornik, K., & Meyer, D. (2008). Text mining infrastructure in r. Journal of Statistical Software, 25(5), 1–54. Retrieved from http://www.jstatsoft.org/v25/i05/
Fiesler, C., & Proferes, N. (2018). “Participant” perceptions of twitter research ethics. Social Media + Society, 4(1), 2056305118763366. https://doi.org/10.1177/2056305118763366
Gould, M. S. (2001). Suicide and the media. Annals of the New York Academy of Sciences, 932(1), 200–224.
Griffiths, T. L., & Steyvers, M. (2004). Finding scientific topics. Proceedings of the National Academy of Sciences, 101(suppl 1), 5228–5235.
Hawton, K., Comabella, C. C. i, Haw, C., & Saunders, K. (2013). Risk factors for suicide in individuals with depression: A systematic review. Journal of Affective Disorders, 147(1-3), 17–28.
Ignatow, G., & Mihalcea, R. (2017). An introduction to text mining: Research design, data collection, and analysis. Sage Publications.
Instagram, I. (2019). Eu preciso encontrar uma linha de combate ao suicídio para mim ou para um amigo. Retrieved from https://help.instagram.com/1666662083590610?helpref=search&sr=1&query=suicidio
Kaszubowski, E., & others. (2016). Modelo de tópicos para associações livres.
Kearney, M. W. (2018). Rtweet: Collecting twitter data. Retrieved from https://cran.r-project.org/package=rtweet
King, M., Semlyen, J., Tai, S. S., Killaspy, H., Osborn, D., Popelyuk, D., & Nazareth, I. (2008). A systematic review of mental disorder, suicide, and deliberate self harm in lesbian, gay and bisexual people. BMC Psychiatry, 8(1), 70.
Kosinski, M., Stillwell, D., & Graepel, T. (2013). Private traits and attributes are predictable from digital records of human behavior. Proceedings of the National Academy of Sciences, 110(15), 5802–5805.
Lee, K. S., Lee, H., Myung, W., Song, G.-Y., Lee, K., Kim, H., … Kim, D. K. (2018). Advanced Daily Prediction Model for National Suicide Numbers with Social Media Data. Psychiatry Investig., 15(4), 344–354. https://doi.org/10.30773/pi.2017.10.15
Luo, J., Du, J., Tao, C., Xu, H., & Zhang, Y. (2019). Exploring temporal suicidal behavior patterns on social media: Insight from twitter analytics. Health Informatics Journal, 1460458219832043.
Ministério da Saúde. (2017). Setembro amarelo: Ministério da saúde lança agenda estratégica de prevenção do suicídio.
Okbay, A., Baselmans, B. M., De Neve, J.-E., Turley, P., Nivard, M. G., Fontana, M. A., … others. (2016). Genetic variants associated with subjective well-being, depressive symptoms, and neuroticism identified through genome-wide analyses. Nature Genetics, 48(6), 624.
Patias, N. D., Machado, W. D. L., Bandeira, D. R., & Dell’Aglio, D. D. (2016). Depression anxiety and stress scale (dass-21)-short form: Adaptation and validation for brazilian adolescents. Psico-USF, 21(3), 459–469.
Peres, A. J. de S. (2018). The personality lexicon in brazilian portuguese: Studies with natural language.
Pirkis, J., & Nordentoft, M. (2011). Media influences on suicide and attempted suicide.
Plener, P. L., Schumacher, T. S., Munz, L. M., & Groschwitz, R. C. (2015). The longitudinal course of non-suicidal self-injury and deliberate self-harm: A systematic review of the literature. Borderline Personality Disorder and Emotion Dysregulation, 2(1), 2.
Política de privacidade twitter. (2020). Retrieved from https://twitter.com/pt/privacy
Prinstein, M. J., Nock, M. K., Simon, V., Aikins, J. W., Cheah, C. S., & Spirito, A. (2008). Longitudinal trajectories and predictors of adolescent suicidal ideation and attempts following inpatient hospitalization. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 76(1), 92.
Quercia, D., Kosinski, M., Stillwell, D., & Crowcroft, J. (2011). Our twitter profiles, our selves: Predicting personality with twitter. 2011 ieee third international conference on privacy, security, risk and trust and 2011 ieee third international conference on social computing, 180–185. IEEE.
Roncolato, M. (2019). O uso ilegal de dados do Facebook pela Cambridge Analytica. E o que haá de novo. Retrieved from https://www.nexojornal.com.br/expresso/2018/03/19/O-uso-ilegal-de-dados-do-Facebook-pela-Cambridge-Analytica.-E-o-que-h%C3%A1-de-novo?utm_term=Autofeed&utm_campaign=Echobox&utm_medium=Social&utm_source=Twitter#link_time=1521580249
Saúde, C. N. de. (2016). Resolução nº 510, de 07 de abril de 2016. Retrieved from Conselho Nacional de Saúde website: http://www.conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf
Schwartz, H. A., Eichstaedt, J. C., Kern, M. L., Dziurzynski, L., Ramones, S. M., Agrawal, M., … others. (2013). Personality, gender, and age in the language of social media: The open-vocabulary approach. PloS One, 8(9), e73791.
Townsend, L., & Wallace, C. (2016). Social media research: A guide to ethics. Aberdeen: University of Aberdeen.
Turecki, G., & Brent, D. A. (2016). Suicide and suicidal behaviour. The Lancet, 387(10024), 1227–1239.
Twitter, I. (2019). Sobre automutilação e suicídio. Retrieved from https://help.twitter.com/pt/safety-and-security/self-harm-and-suicide
Veenhoven, R. (2012). Happiness: Also known as “life satisfaction” and “subjective well-being”. In Handbook of social indicators and quality of life research (pp. 63–77). Springer.
Wickham, H., & others. (2014). Tidy data. Journal of Statistical Software, 59(10), 1–23.
Wilkinson, P., Kelvin, R., Roberts, C., Dubicka, B., & Goodyer, I. (2011). Clinical and psychosocial predictors of suicide attempts and nonsuicidal self-injury in the adolescent depression antidepressants and psychotherapy trial (adapt). American Journal of Psychiatry, 168(5), 495–501.
Zhang, J., & Li, Z. (2013). The association between depression and suicide when hopelessness is controlled for. Comprehensive Psychiatry, 54(7), 790–796.