Introdução
O passar do tempo, traz sempre consigo uma mudança de mentalidade. Os valores da sociedade são reavaliados e constantemente adaptados para a nova realidade em que as pessoas se encontrarem. Esse processo natural e discreto, culminou em 2010 à criação de uma nova forma de se medir aquilo que as pessoas consideram progresso. O Índice de Progresso Social foi criado pelo economista americano Michael Porter e através dele, pode-se então observar a situação de uma detrminada região sobre uma ótica moderna do progresso, agora associado, não apenas com aspectos monetários, como tambêm, com aspectos sociais. Sob esse olhar, compreende-se que, ao contrário do que era visto desde 1930 com a criação do PIB, o progresso de uma região afeta diretamente na vida dos habitantes e dessa forma, para uma região que está com um clima economicamente favorável, isso não necessariamente estará refletido no estilo de vida das pessoas. Como exemplo, os Estados Unidos da América, considerados pelo PIB e pelo IDH como altamente desenvolvido, na dimensão de bem estar social avaliada pelo Índice de Progresso Social, ele se encontra na décima nona posição.
O conceito de progresso e desenvolvimento já haviam sido revisitados em 1990 pelos economistas Amartya Sen e Mahbub Ul Haq, e como resultado, foi criado o Índice de Desenvolvimento Humano que atrelado ao desenvolvimento econômico, medido pelo PIB, e ao desenvolimento social, medido pela expectativa de vida ao nascer e a educação, indica o grau de desenvolvimento humano de uma região. Até hoje, apesar de não ser o método mais recente e elucidativo, o IDH é usado no relatório anual do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento(PNUD). Embora o conceito por trás deste indicador fosse inovador para sua época, agora já não supre a necessidade dos analistas, e estudiosos e por conseguinte dos governos que devem e estão repensando seu próprio progreeso. Nas palavras do ex-senador americano Bob Kennedy, “mede tudo, exceto aquilo que faz a vida valer a pena”. Com poucas palavras, ele foi capaz de resumir o principal problema do Produto Interno Bruto que apesar de ser um bom indicador econômico não traduz a realidade social.
Todavia, apesar de não refletirem da maneira adequada o progreso da sociedade, os indicadores econômicos mantêm uma relação estreita com as condições de vida. E essa relação tambêm pode ser facilmente observada no Índice de Progresso Social. Tendo em vista a situação recente vista na cidade do Rio de Janeiro com atrasos nos salários, falência previdênciaria, precarização da educação e da saúde pública, consequência da crise econômica e da má gestão dos recursos do município. A partir do IPS podemos ver como o impacto da crise econômica - que reduziu índices como o PIB a resultados negativos - afeta o progresso social ou seja como a crise afeta no dia a dia das pessoas e como dito por Bob Kennedy, naquilo que faz a vida valer a pena.
“O Brasil é relativamente mais eficiente em transformar crescimento econômico em progresso social”. Esta foi a avaliação dada por Michael Porter na décima quinta conferência Ethos, na qual tambêm foi lançado o Índice de Progresso Social, criação de vários economistas de Harvard, dentre eles Michael Porter. A frase pronunciada por Porter, indica a principal característica do Índice, a relação que estabelece entre economia e progresso social. No que tange ao Brasil, a eficiência, descrita por Porter é resultado dos programas sociais e de transferência de renda realizados pelo governo dentre eles o Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida. Esses programas e outras ações do governo á época tornaram póssivel que o progresso social fosse diretamente proporcional ao crescimento econômico, sendo caso mostrando assim a relação entre os índices econômicos e a realidade social. MAs cabe salientar que essa relação apenas se tornou possível devido a intervenção do governo. Ou seja para os formuladores de políticas públicas a maior prioridade, além de garantir uma economia estável é que esse crescimento esteja refletido na sociedade. Deste modo, torna-sse possível que as váriaveis analisadas pelo IPS tenham o impacto devido.
- Objetivos::
O presente relatório propõe analisar o Progresso Social no município do Rio de Janeiro, de acordo com suas trinta e três regiões administrativas no ano de 2018.
> Objetivos Específicos:
A análise está delimitada por tópicos objetivas que pretendem ser esclarecidas ao final da análise e são elas:
A possível desigualdade da realidade carioca através da comparação do IPS das regiões administrativas analisadas
Comparar o desenvolvimento do IPS desde 2016, e com os futuros relatórios a fim de caracterizar científica e estatísticamente a adoção de diferentes modelos de Estado pelos governos em vigência
Testar as hipóteses estipuladas na metodologia adotada neste relatório
Metodologia
Para a elaboração deste relatório, foram utilizadas duas bases de dados referentes ao Índice de Progresso Social dos anos de 2016 e 2018, respectivamente. Ambas do município do Rio de Janeiro. ambas as bases de dados são similares no que tange ao tamanho, forma e metodologia de coleta de dados. As bases de dados são compostas por 33 observações de 17 variáveis sendo 1 qualitativa e as demais quantitativas.A variável qualitativa é uma variável categórica nominal, ao passo que as demais 16 variáveis são, por sua vez, variáveis quantitativas contínuas. Neste escopo, 3 variáveis se destacam por constituírem-se a partir da médias de outras subvariáveis. Portanto, estao serão nossos elementos de análise principais, são elas:
I- Dimensão das Necessidades Humanas Básicas: Nutrição e cuidados médicos básicos, água e saneamento, moradia, segurança pessoal;
II- Dimensão dos Fundamentos de Bem Estar: Acesso ao conhecimento básico, acesso a informação, saúde e bem estar, qualidade do meio ambiente;Nessa base de dados observamos a distribuição dos dados de acordo com cada município d
III- Dimensão das Oportunidades: Direitos individuais, liberdades individuais, tolerância e inclusão, acesso a educação superior.
A seguinte análise foi feita atráves da ferramente de análise estatística, RStudio, através do qual os dados foram manipulados e analisados. A seguir serão apresentados gráficos como boxplots, gráficos de barras e gráficos de dispersão - sendo que alguns deles foram desenvolvidos com o auxílio do pacote disponibilizado pelo R chamado ggplot2 - que buscarão evidenciar as informações contidas na base de dados utilizadas, além de testes de hipóteses e de correlação com o objetivo de verificar a natureza da distribuição das variáveis e um mapa ilustrando a diversidade dos dados nas regiões administrativas examinadas. Por fim, será apresentada uma conclusão contendo uma proposta de intervenção diante do exposto. A hipótese levantada é que as notas atribuídas às Dimensões do Progresso Social influenciam direatamente no Índice Geral e, portanto, demonstram mais ou menos investimentos na área específica.
- Bases de Dados:
- Dicionário de Dados:
Índice de Progresso Social - geral = Média dos valores das dimensões
Nota da dimensão Necessidades Humanas Básicas = Média dos componentes
Nutricão e cuidados médicos básicos = Mortalidade Infantil - DataSus (2014-2017)/Baixo Peso ao Nascer - DataSus (2014-2017)/Mortalidade Materna - DataSus (2014-2017)/Internações Infantis por Crise Respiratória - Secretaria Municipal de Saúde (2014)
Água e saneamento = Acesso a Esgotamento Sanitário - Censo demográfico (2010)/Acesso a Banheiro - Censo demográfico (2010)/Acesso à Água Canalizada - Censo demográfico (2010)
Moradia = Pessoas Vivendo em Favelas NãoUrbanizadas - Instituto Pereira Passos (2013-2017/Acesso à Energia Elétrica - Censo demográfico (2010)/Adensamento Habitacional Excessivo - Censo demográfico (2010)
Segurança pessoal = Taxa de Homicídios - Instituto de Segurança Pública (2015-2017)/Roubos de Rua - Instituto de Segurança Pública (2015-2017)
Nota da dimensão Fundamentos do Bem-Estar = Média dos componentes
Acesso ao conhecimento básico = Alfabetização - Avaliação Nacional da Alfabetização (2014/2016)/Qualidade do Ensino Fundamental nos anos iniciais - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (2013-2017)/Qualidade do Ensino Fundamental nos anos finais - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (2013-2017)/Abandono Escolar no Ensino Médio - Censo escola INEP (2013-2016)
Acesso a informação = Acesso a Telefone Celular ou Fixo - Censoo demográfico (2010)/Acesso à internet - Censo demográfico (2010)
Saúde e bem-estar = Mortalidade por Doenças Crônicas - DataSus (2015-2017)/Incidência de Dengue - DataSus (2014-2017)/Mortalidade por Tuberculose e HIV - DataSus (2014-2017)
Qualidade do meio ambiente = Coleta Seletiva de Lixo - Comlurb (2015/2017)/Degradação de Áreas Verdes - Instituto Pereira Passos (2015-2017)
Nota da dimensão Oportunidades = Média dos componentes
Direitos individuais = Mobilidade Urbana - nstituto de Políticas de Transporte & Desenvolvimento (2014/2017)/Homicídios por Ação Policial - Instituto de Segurança Pública (2015/2017)/Tempo Médio de Deslocamento - Plano Diretor de Transporte Urbano (2012)/Participação Política - Tribunal Superior Eleitoral (2012\2014-2016\2018)
Liberdades individuais = Gravidez na Adolescência - DataSus (2014-2017)/Trabalho Infantil - Cadastro Único do Ministério da Cidadania (2015-2018)/Índice de Acesso à Cultura - Secretaria Munic
> 1.
##### O gráfico acima permite observarmos o Índice de Progresso Social nos anos de 2016 e 2018. Nota-se que houve um decrescimento insignificante em 2018 com relação aos índices de 2016 – aproximadamente de 0.2%. O gráfico não permite analisarmos com precisão a evolução das Dimensões estudadas, nem a variação nas regiões administrativas.
>2.
##### O gráfico de tabelas permite analisarmos com mais nitidez a posição das regiões administrativas em relação ao IPS geral. Há 4 regiões que ultrapassam os 75% - Botafogo, Copacabana, Lagoa e Tijuca. Por outro lado, 9 regiões administrativas situam-se abaixo dos 50% - Cidade de Deus, Jacarezinho, Rocinha, Guaratiba, Pavuna, Complexo do Alemão, Santa Cruz e Portuária.
>3.
##### O gráfico de tabelas permite analisarmos com mais nitidez a posição das regiões administrativas em relação ao IPS geral. Há 4 regiões que ultrapassam os 75% - Botafogo, Copacabana, Lagoa e Tijuca. Por outro lado, 9 regiões administrativas situam-se abaixo dos 50% - Cidade de Deus, Jacarezinho, Rocinha, Guaratiba, Pavuna, Complexo do Alemão, Santa Cruz e Portuária.
>4.
##### Infere-se acerca do boxplot acima que as notas atribuídas às regiões administrativas quando dividas por zonas são ainda mais desiguais. As notas atribuídas à zona sul, por exemplo, variam entre 87.1 e 44.7, sendo este último um outlier uma vez que a mediana é 85. As demais zonas possuem médianas entre 50 e 60 e dados que variam de 41 a 78. Percebe-se a partir disto a disparidade social entre a Zona Sul e as demais regiões cariocas.
>5.
##### Este gráfico de tabelas ilustra a Dimensão das Necessidades Humanas Básicas. A grande maioria das regiões administrativas possuem notas abaixo dos 75% - somente um terço (11 regiões especificamente) das regiões administrativas se encontram acima.
>6.
##### Infere-se sobre o gráfico de disperção que as variáveis estão forte e positivamente correlacionadas. Ou seja, a Dimensão das Necessidades Humanas básicas é proporcional ao IPS pois quanto maior o valor do IPS, maior é o valor da Dimensão.
>7.
##### Neste gráfico vê-se uma disparidade ainda maior entre as regiões. Essa dimensão apresenta variáveis que são significativas como saúde e educação. Sendo assim se torna claro que essas regiões não são supridas pelo Estado por serviços “básicos”.
>8.
##### Infere-se sobre o gráfico de disperção que as variáveis estão forte e positivamente correlacionadas. Ou seja, a Dimensão dos Fundamentos de Bem Estar é proporcional ao IPS pois quanto maior o valor do IPS, maior é o valor da Dimensão.
>9.
##### Esta dimensão segue a mesma tendência das anteriores, ou seja , as regiões apresentam grande disparidade entre si e ainda deve-se salientar que as regiões da zona sul, a excesão da região Rocinha, apresentam os maiores valores de dimensão.
>10.
##### Infere-se sobre o gráfico de disperção que as variáveis estão forte e positivamente correlacionadas.
Mapa:
```{r echo=FALSE library(rgdal) mapa <- readOGR(“C:/Users/lucia/Documents/Daniel”) plot(mapa) View(mapa)
```{r echo=FALSE
library(readxl)
RA_IPS <- read_excel("~/Daniel/RA-IPS.xlsx")
View(RA_IPS)
dim(RA)
dim(mapa)
mapa@data
base_para_mapas <- merge(mapa, RA, by.x="CODRA", by.y="Codigo")
dim(RA)
dim(mapa)
dim(base_para_mapas)
library(tmap)
tm_shape(base_para_mapas) + tm_fill("Indice de Progresso Social - geral", style="jenks", palette = "Blues") + tm_borders() + tm_layout(frame=F)
tmap_mode("view")
#####O Mapa ilustra o IPS nas regiõs adminsitrativas do Rio de Janeiro. Dentre as 32 regiões administrativas é possível enxergar quatro grupos. O primeiro é constituído pelas 5 regiões administrativas (RAs) com IPS acima de 74: Botafogo, Copacabana, Lagoa, Tijuca e Vila Isabel. A média do IPS desse grupo é de 81.4. O segundo grupo é formado por 4 RAs com IPS entre 61.9 e 74: Meier, Iraja, Barra da Tijuca e Ilha do Governador. A média do IPS desse grupo é de 66.2. O terceiro grupo abarca 14 Ras com IPS entre 50.7 e 61.9: Centro, Rio Comprido, Sao Cristóvão, Ramos, Penha, Inhaúma, Madureira, Jacarepaguá, Bangu, Campo Grande, Anchieta e Santa Tereza, Vigário Geral e Realengo. A média do IPS desse grupo é de 56.6. ##### Por fim, temos o quarto grupo que concentram o IPS mais baixo da cidade, aqui encontram-se 9 RAs com IPS abaixo de 50.7: Portuária, Santa Cruz, Pavuna, Guaratiba, Rocinha, Jacarezinho, Complexo do Alemão, Maré e Cidade de Deus. A média do IPS desse grupo que soma todos os complexos de favela é de 44.9.
Testes de Hipóteses
Os seguintes testes de hipóteses foram feitos na intenção de verificar os resultados das análises e garantir o valor científico, ou seja por meio de dados obtidos através de testes estatísticos como o teste de correlação, teste de shapiro e teste de spearman. O critérios adotados para os testes a seguir são:
Nos testes de normalidade:
H0: a distribuição é normal
H1: a distribuição não é normal
O alfa foi de 0,05, que é o mais utilizado nas ciências sociais. Sendo que se o pv<=alpha se rejeita o H0, no entanto se o pv>alpha não se rejeita o H0.
Nos testes de correlação: Quantitativa x Quantitativa
H0: p = 0 Logo não se correlacionam, ou seja, são independentes
H1: p diferente de 0 Logo não são independentes
A regra de decisão continuou sendo o alfa de 0,05 e se o p-valor<=alpha se rejeito a H0, no entanto, se o p-valor>alpha - não se rejeito H0.
1.
##
## Shapiro-Wilk normality test
##
## data: trabalhob$`Nota da dimensao Necessidades Humanas Basicas`
## W = 0.9674, p-value = 0.412
##
## Shapiro-Wilk normality test
##
## data: trabalhob$`Indice de Progresso Social - geral`
## W = 0.93341, p-value = 0.04381
##
## Spearman's rank correlation rho
##
## data: trabalhob$`Nota da dimensao Necessidades Humanas Basicas` and trabalhob$`Indice de Progresso Social - geral`
## S = 656, p-value = 3.704e-08
## alternative hypothesis: true rho is not equal to 0
## sample estimates:
## rho
## 0.8903743
Com base nos resultados desses testes conclui-se que a variável analisada acompanha o Índice de Progresso Social, ou seja, eles são proporcionais. A partir dos testes seguintes, constata-se que a variável “Dimensão das Necessidades Humanas Básicas” é normal enquanto a variável IPS- Geral é anormal. Assim fica confirmado, estatisticamente a distribuição das variáveis.
2.
cor.test(trabalhob$`Nota da dimensao Fundamentos do Bem Estar`, trabalhob$`Indice de Progresso Social - geral`)
##
## Pearson's product-moment correlation
##
## data: trabalhob$`Nota da dimensao Fundamentos do Bem Estar` and trabalhob$`Indice de Progresso Social - geral`
## t = 14.52, df = 31, p-value = 2.25e-15
## alternative hypothesis: true correlation is not equal to 0
## 95 percent confidence interval:
## 0.8689419 0.9670352
## sample estimates:
## cor
## 0.9337105
shapiro.test(trabalhob$`Nota da dimensao Fundamentos do Bem Estar`)
##
## Shapiro-Wilk normality test
##
## data: trabalhob$`Nota da dimensao Fundamentos do Bem Estar`
## W = 0.92385, p-value = 0.02346
shapiro.test(trabalhob$`Indice de Progresso Social - geral`)
##
## Shapiro-Wilk normality test
##
## data: trabalhob$`Indice de Progresso Social - geral`
## W = 0.93341, p-value = 0.04381
cor.test(trabalhob$`Nota da dimensao Fundamentos do Bem Estar`, trabalhob$`Indice de Progresso Social - geral`, method = 'spearman')
##
## Spearman's rank correlation rho
##
## data: trabalhob$`Nota da dimensao Fundamentos do Bem Estar` and trabalhob$`Indice de Progresso Social - geral`
## S = 770, p-value = 1.118e-07
## alternative hypothesis: true rho is not equal to 0
## sample estimates:
## rho
## 0.8713235
O teste de correlação apresenta um valor muito próximo de 1, confirmando assim a relação entre as variáveis mas nos testes seguintes, a partir do teste de normalidade, constata-se que o valor de p-value é menor do que o estipulado de 0,05 (0,02346 e 0,04381) em ambas as variáveis. Logo conclui-se que a distribuição não é normal.
3.
##
## Pearson's product-moment correlation
##
## data: trabalhob$`Nota da dimensao Oportunidades` and trabalhob$`Indice de Progresso Social - geral`
## t = 18.077, df = 31, p-value < 2.2e-16
## alternative hypothesis: true correlation is not equal to 0
## 95 percent confidence interval:
## 0.9114218 0.9780928
## sample estimates:
## cor
## 0.9556946
##
## Shapiro-Wilk normality test
##
## data: trabalhob$`Nota da dimensao Oportunidades`
## W = 0.95216, p-value = 0.1538
##
## Shapiro-Wilk normality test
##
## data: trabalhob$`Indice de Progresso Social - geral`
## W = 0.93341, p-value = 0.04381
##
## Spearman's rank correlation rho
##
## data: trabalhob$`Nota da dimensao Oportunidades` and trabalhob$`Indice de Progresso Social - geral`
## S = 394, p-value < 2.2e-16
## alternative hypothesis: true rho is not equal to 0
## sample estimates:
## rho
## 0.9341578
Seguindo o padrão da primeira dimensão, o valor do teste de correlação é muito próximo de 1 logo há correlação entre as variáveis. A seguir a primeira variável é normal, já a segunda é anormal. Mas por fim, conclui-se que a distrição é normal.
Conclusão
Ao final deste relatório, foram expostos todos os dados,seus testes e por fim foi possível validar as hipóteses inicialmente propostas. Primeiramente, a variável que mais influencia no Índice de Progresso Social é a Dimensão de Oportunidade. Ao longo dos vários gráficos ficou evidente a desigualdade que existe no município do Rio de Janeiro sendo os municípios da zona oeste detêm os piores indicadores. Tambêm é evidente que entre 2016 e 2018 o IPS caiu.
Recomenda-se que o Estado faça investimentos, principalmente na zona Oeste com a a finalidade de reduzir a desigualdade no município.
Por fim, pode-se observar, através das análises, que o Índice de Progressão Social(IPS) de 2018 reduziu em relação com o Índice de Progresso Social(IPS) de 2016, e que a maioria das regiões administrativas, em 2018, estão localizadas entre o intervalo de 50% e 65%(IPS); Ademais, com a divisão das regiões administrativas em zonas, tornou-se possível enxergar a desigualdade do IPS entre as zonas dispostas, e que a Zona Oeste possui os piores índices de progresso social, em 2018, comparada com as outras zonas;Além disso, viu-se que a Dimensão dos Fundamentos do Bem Estar é proporcional ao IPS.
Outrossim, a Dimensão de Oportunidade é proporcional ao IPS, e é a variável que demonstrou uma maior influência no Índice de Progresso Social(IPS). Por fim, tornou-se claro a desigualdade de IPS existente no município do Rio de Janeiro, e que as hipóteses propostas inicialmente são ratificadas. Dessa forma, faz-se necessário, para que seja executável a redução da desigualdade de IPS presente no município, por parte do Estado do Rio de Janeiro, a realização de investimentos em,principalmente em áreas que carecem desses temas, mobilidade urbana, educação, saúde, segurança, por exemplo, no âmbito da saúde, a ausência de recursos( medicamentos, ambulâncias, curativos, equipamentos cirúrgicos) não devem ser permitidos.