TRABALHO FINAL DE ESTATÍSTICA

Estudo sobre taxa de suicídio por arma de fogo entre 1996 a 2016

1) Introdução sobre o estudo

O trabalho que será apresentado a seguir, feito pelo grupo composto por Alana Cristina, Aline Soares e Ana Beatriz Fonseca e tem como objetivo mostrar uma situação que está presente no dia a dia mas é ignorada. O suicídio, seja ele como for, é um problema social pouco visado, têm diversas motivações e possui forças quando o indivíduo possui um quadro de depressão. Apesar de ser um assunto delicado, achamos que seria interessante, visto que é um tema recente, discutirmos e analisarmos dados a respeito de suicídio cometidos por arma de fogo.

Em 2005, a população brasileira foi às urnas para a votação de um referendo que perguntava se eram a favor ou não da proibição de comercialização de armas de fogo e munição no Brasil e com aproximadamente 64% dos votos a população decidiu ser contra a proibição. Apesar da consulta a opinião pública não foi respeitada. Hoje, 12 anos depois o assunto veio à tona com a atual gestão, que tinha como proposta durante as eleições a flexibilização da posse e porte de armas.

As motivações para a flexibilização são, por exemplo, proteção e segurança, mas, em uma sociedade com doenças mentais, como ansiedade e depressão, que estão em constante crescimento, seja por fatores sociais ou econômicos, é seguro o manuseio de armas de fogo?

2) Metodologia usada

2.1) Explicando o tipo de gráfico usado

Gráfico de Barras: serve para termos noção de cada variável qualitativa em relação uma variável quantitativa, com a comparação sendo feitas em barras uma de lado da outra.
Diagrama de Dispersão: esse gráfico traz números simultâneos das duas variáveis quantitativas, deixando visível o que acontece em uma variável em interferência de outra. Ao estudar a correlação, você tem uma variável dependente Y (efeito), que se relaciona a variáveis independentes X (causas). Utilizando pontos mostrando os dados e uma linha como uma média do resultado dessa relação.
Gráfico de mapa: o gráfico de mapa serve para demonstrar a diferença de um dado para uma localidade e outra, de acordo com a cor usada.

2.2)Análise dos gráficos

2.2.1) Mapa com relação localização e quantidade de suicídio em 1996 e gráfico de barra de 1996

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Esse gráfico de mapa é necessário para iniciarmos o nosso estudo, com o ponto de início dos nossos dados. Esse mapa nos ajuda a reconhecer os estados com estado mais crítico e começar a comparação com os próximos anos.

Podemos reconhecer que as regiões Sul e Sudeste são as que mais sofrem com esse modo de suicídio, tendo Rio Grande do Sul e São Paulo com os maiores números. Também é bem reconhecível, pelo gráfico de barras, que os outros estados do Sul e do Sudeste sofrem considerável quantidades de suicídios, mas qual será as possíveis razões?

A maioria dos outros Estados estão abaixo de 50 suicídios em 1996.

2.2.2)Gráfico de Barra com relação Estado e Suicídio em 2006 e o mapa do determinado ano

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No gráfico de 2006 não ocorre muita diferença no geral em relação ao de 1996. Teve uma pequena diminuição entre Paraná e Minas Gerais, mas também ocorreu um aumento entre São Paulo e Rio Grande do Sul.

Pelo mapa podemos reconhecer que 20 dos 28 Estados e Distritos Federais tem em cerca de 38 suicídos em 2006.

2.2.3) Gráfico de Barra com relação Estado e Suicídio em 2016e o mapa do determinado ano

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O ano de 2016, pelo gráfico de mapa, podemos reconhecer que teve um aumento nos Estados do Maranhão, Goiás e Bahia. Porém pelo gráfico de barras podemos reconhecer a considerável diminuição de suicídios nos mais afetados por isso.

São Paulo e Rio Grande do Sul que estavam na faixa de quase 250 suicídios em 2006, estão em 2016 com cerca de um pouco mais de 150 em Rio Grande do Sul e um pouco mais de 175 em São Paulo. Como também existe mais nenhum Estado, sem ser RS e SP, acima de 100 suicídos em 2016.

Gráfico de linha com a relação do Estado do Rio Grande do Sul e suicídios por arma de fogo entre 1996 a 2016.

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O gráfico de dispersão sobre RS, podemos observar a grande queda que teve entre 2000 a 2005, e a diminuição em diante. Até 2016 continua sendo um dos mais altos mas é reconhecível a grande diminuição, de quase pela metade.