O Brasil possui um elevado déficit habitacional e ao mesmo tempo um crescimento exarcebado das cidades (que não possuem estrutura física que comportem), e, ao mesmo tempo, os grandes centros urbanos possuem um grande número de edifícios abandonados em potencial de uso.O aumento da vida útil de uma edificação, a redução da produção de resíduos, a possibilidade da utilização de eficiência energética e o uso de um território já ocupado juntamente com a manutenção do ecossistema são benefícios proporcionados pela reabilitação de edifícios que vem sendo apresentada como solução para problemas do âmbito social, ambiental e econômico.
Baseado nos fatos apresentados, propõe-se com o trabalho mostrar a realidade do Brasil, com foco no munícipio do Rio de Janeiro, para indíce de déficit habitacional, mostrando ainda números de moradores em área de risco. Também pretende-se mostrar o número de imóveis abandonados no município.
Com dados coletados das bases do IBGE, IPEA e Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, objetiva-se fazer uma comparação estatística do número de pessoas morando em área de risco, com o déficit habitacional e com o número de edifícios abandonados em potencial de reabilitação no município do Rio de Janeiro.
A hipótese a ser verificada com a análise estatística é de que o número de moradias abandonadas é maior do que o número de pessoas habitando em situação precária. Podendo assim o estudo servir para uma sensibilização do governo para os problemas de falta de moradia criando uma solução com menor custo e menor produção de resíduos.
Levantamento de prédios abandonados no município do Rio de Janeiro: http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/5333332/4139324/24VaziosUrbanosIRPH082014.pdf
População em áreas de risco no Brasil: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101589.pdf
Déficit Habitacional no Brasil: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_0410.pdf