library(tidyverse) #environment
library(DataExplorer) #plots
library(mirt) #item response theory
library(psych) #classical test theory
library(DT) #Tables
items <- dados %>% select(starts_with("Q"))
Na Psicologia em geral e na construção de instrumentos em especĂfico, aspectos realacionados com a qualidade de instrumentos de medida sĂŁo fundamentais para assegurar interpretaçÔes adequadas ao que se estĂĄ investigando. QuestĂ”es acerca da fidedignidade e da validade precisam ser amplamente exploradas e constantemente verificadas, dado que instrumentos cujas qualidades psicomĂ©tricas sĂŁo baixas ou insuficientes afetam, no mĂnimo, trĂȘs questĂ”es. Inicialmente, instrumentos de baixa qualidade i. podem reduzir o tamanho do efeito obtido durante uma medição que, por sua vez, ii. afeta a significĂąncia estatĂstica e iii. prejudica o entendimento do constructo psicolĂłgico acessado (Furr 2011).
Tradicionalmente, a fidedignidade e a validade sĂŁo duas caracterĂsticas instrumentais avaliadas. A fidedignidade de uma medida pode ser entendida como a capacidade dela reproduzir um resultado de forma estĂĄvel no tempo e com consistĂȘncia entre os itens entre si, ou entre avaliadores diferentes. Posto isso, a consistĂȘncia interna do SEMCD-6 foi avaliada pela correlação que o item apresenta com o o total, pelo Coeficiente Alfa de Cronbach e pelo Lambda de Guttman. A Tabela 1 apresenta os resultados sumarizados.
#Versao A
#compute Cronbach's alpha
cor_item_total <- items %>% alpha(.)
#Transform to a data frame
cor_item_total <- bind_cols(cor_item_total$item.stats,cor_item_total$alpha.drop)
#add row number and Supress some variables
cor_item_total <- cor_item_total %>%
mutate(item=row_number())
#translate names
cor_item_total <- cor_item_total
#insert content
cor_item_total <- cor_item_total %>%
mutate(conteudo = case_when(
item == "1" ~ "y1 Vc esta seguro para impedir que a fadiga causada pela sua doenca interfira nas coisas que voce gostaria de fazer?",
item == "2" ~ "y2 Vc esta seguro para impedir que o desconforto fisico ou a dor causados pela doenca interfira nas coisas que voce gostaria de fazer?",
item == "3" ~ "y3 Vc esta seguro apra impedir que o sofrimento emocional causada pela sua doenca interfira nas coisas que voce gostaria de fazer?",
item == "4" ~ "y4 Vc esta seguro para impedir que quaisquer outros sintomas ou problemas de saĂșde que vocĂȘ tenha interfira nas coisas que voce gostaria de fazer?",
item == "5" ~ "y5 Vc esta seguro para conseguir fazer as diferentes tarefas ...",
item == "6" ~ "y6 Vc esta seguro para conseguir fazer outras coisas alem de apenas tomar o medicamento...?"))
# order
cor_item_total <- cor_item_total %>%
select(item, conteudo, n, mean, sd, r.drop, raw_alpha) %>%
rename("Média" = mean, "DP" = sd, "Cor item-total" = r.drop, "Alfa se deletado" = raw_alpha) %>%
mutate_if(is.numeric, round, 2)
cor_item_total <- cor_item_total %>%
add_row(conteudo =
paste("Coeficiente Alfa = ", round(alpha(items)$total[2],2),
" Lambda de Guttman", round(splitHalf(items)$lambda6,2)))
#report
datatable(cor_item_total,
caption = "Tabela 1. Resultados de fidedignidade",
options = list(dom = 't'))
A investigação de aspectos da validade Ă© realizada a partir de diferentes tĂ©cnicas e a AnĂĄlise Fatorial tem importante utilidade para verificar modelos latentes, como Ă© o caso. No entanto, para verificar a capacidade de fatoração da base, o teste de KMO e o Teste de Esfericidade de Bartlett precisam ser realizados. O teste de Bartlett mede se a matriz de correlação entre as variĂĄveis Ă© uma matriz identidade, ou seja, se cada variĂĄvel possui apenas correlação com ela prĂłpria e nĂŁo com as demais. A rejeição dessa hipĂłtese nula (p < 0.05) Ă© indispensĂĄvel para prosseguimento. A estatĂstica KMO mede a correla??o parcial das variĂĄveis e varia entre 0 e 1. Apesar de valores acima de 0.5 jĂĄ serem vistos como adequados, quanto mais prĂłximo de 1, melhor Ă© o ajustamento e a confirmação da estrutura fatorial.
bartlett.test(items)
##
## Bartlett test of homogeneity of variances
##
## data: items
## Bartlett's K-squared = 1.6134, df = 5, p-value = 0.8996
== Uma vez que esse resultado foi alcançado, resolvi verificar o perfil de correlação entre os itens
plot_correlation(items)
Furr, R. Michael. 2011. Scale Construction and Psychometrics for Social and Personality Psychology. SAGE Publications Ltd. doi:10.4135/9781446287866.