Os métodos mais populares usados para análise de sistemas e melhoria de processos e operações são usualmente limitados à “tentativa e erro”, que corrobora a um elevado número de experimentos, baixo conteúdo de informações e conclusões quantitativas escassas. Coletar dados NÃO garante que informações sejam obtidas. \[INFORMAÇÃO\] \[\neq\] \[DADOS\] \[INFORMAÇÃO = DADOS + ANÁLISES\]
O planejamento de experimentos é uma técnica estatística padrão que fornece métodos para projetar, eficientemente, experimentos.
Foi desenvolvida por Ronald Fisher na Inglaterra (1921).
Possibilita que conclusões claras e distintas sejam tomadas a partir de um número reduzido de experimentos e, portanto, menor custo de tempo e dinheiro.
Um experimento é um procedimento no qual alterações propositais são feitas nas variáveis de um processo, de modo que se possa avaliar as possíveis alterações sofridas pela a variável resposta como também as razíes destas alterações.
RESPOSTAS: Variável que se quer medir (Y1, Y2, Y3, …)
FATORES (k): Variável que afeta a resposta (A, B, C, D, …)
NÍVEIS: A intensidade de cada fator, por exemplo
\[NÍVEIS: A\quad intensidade\quad de\quad cada\quad fator, por\quad exemplo\left\{\begin{matrix} Dois\quad niveis:0\quad e\quad 1 & \\ Tres\quad niveis: 0, 1\quad e\quad 2 & \end{matrix}\right.\]
TRATAMENTO: Combinação particular dos níveis dos fatores envolvidos em um experimento (2k, 3k, .).
Começa com uma combinação básica dos níveis dos fatores e varia um fator por vez.
Principais desvantagens:
Otimizar a pureza (RESPOSTA) de um processo, dado T e P (FATORES)
Sugestão: manter o processo sobre controle
Experimentos Simples (tipo Um-Fator-de-Cada-Vez)
Usa todas as combinações possíveis de todos os níveis e fatores.
Identificação de novas condições operacionais Problema: Como maximizar o rendimento de uma determinada reação?
Com um PLANEJAMENTO ADEQUADO e um PROCESSO PARA COLETA DE DADOS, pode-se, em geral, construir uma análise capaz de extrair um maior número de informações disponíveis dos dados.
Reduz o número de experiências, com melhor qualidade de informação nos resultados
É possível detectar o erro experimental e avaliá-lo
Utilizam operações matemáticas relativamente simples
Necessitam pouco conhecimento de estatística
A análise multivariável permite verificar e quantificar efeitos sinérgicos e antagônicos entre as variáveis estudadas
É possível analisar/otimizar mais de uma resposta ao mesmo tempo
BARROS-NETO, B., SCARMINIO, I. S., BRUNS, R. E. (2003). Como fazer experimentos. 2 ed. Campinas: Editora da UNICAMP.
Box G.E.P. , Hunter W.G., e Hunter J.S. (1978). Statistics for experimenters: An introduction to design, data analysis, and model building. John Wiley & Sons, NY.
Montgomery D. C. (2000). Design and analysis of experiments, Fifth Edition, John Wiley & Sons, NY.