Da Teoria Clássica dos Testes à Teoria de Resposta ao Item

• Esta apresentação é feita a partir da leitura do artigo:

  • Sartes, L. M. A., & Souza-Formigoni, M. L. O. de. (2013). Avanços na Psicometria: Da Teoria Clássica dos Testes à Teoria de Resposta ao Item. Psicologia: Reflexão e Crítica, 26(2), 241–250.

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• Validade do instrumento - capacidade de medir aquilo que o instrumento se propõe a avaliar[1]
• Confiabildiade - reprodutibilidade da medida, grau de concordância entre múltiplos sujeitos - Ex. alfa de Cronbach[2];

[1]: Pasquali, 1997 [2]: Portney & Watkins, 1993

• Capacidade do instrumento medir efetivamente o constructo - (processo psicológico ou característica do sujeito[3].

[3]: Bruscato, 1998

• Apresentar as características das técnicas da Teoria Clássica dos testes,
• Comparar criticamente o uso de ambas na avaliação da validade de constructo e otimização dos instrumentos;

1. Escore Observado = Valor Real + Erro
2. Valor esperado para o resultado observado é o resultado verdadeiro.

• Dicotômicos - Proporção de indíviduos que respondem afirmativamente ao item.
• Politômicos - Proporção de respostas a uma categoria ou média das respostas do indivíduo.
• Varia de 0 a 1.

• Diferenciar o grupo de indivíduos através do escore final.
• Pode separar em dois grupos baseados em uma distância da média.

• Respostas em branco.
• Chute.

• Avaliar a dimensionalidade do instrumento de medida.
• Permite representar um conjunto de itens em um número menor de dimensões.
• Geralmente dividida entre Exploratória e Confirmatória.

• Estimar o número de fatores adequados
• Instrumentos com diversos tipos de questões - Likert, numérica…
• Linearidade na relação dos itens com o construto.

1. Medidas são dependentes da amostra dos indivíduos que responderam ao instrumento.
2. Índices de dificuldade e discriminação variam quando o teste é aplicado no mesmo indivíduo.
3. Testes que avaliam o mesmo constructo não são expressos na mesma escala.
4. Pressuposto que a variância do erro de medida é igual pode ser violada.

• O item de um teste avalia um traço latente (constructo).
• A resposta de um item é uma função de probabilidade relacionada ao traço latente.
• Nível de traço latente: gravidade da depressão, habilidade em matemática…

• Existem diversos modelos para TRI.
• Suposições para maioria dos modelos
  1. Unidimensionalidade*
  2. Independência local

1. O cálculo do nível de traço independe da amostra de itens utilizados;
2. O cálculo dos parâmetros independe da amostra dos sujeitos.
3. Permite classificar os itens e sujeitos na mesma escala do traço latente.
4. Não necessita do pressuposto que o erro varia igualmente entre os sujeitos.
5. Não necessita de trabalhar com instrumentos paralelos.

(Sartes & Formigoni, 2013)

• Escalas dos níveis latentes - padronização
• Itens âncoras - usados para caracterizar cada nível do traço latente

• Formação nos cursos de graduação e pós-graduação em TCT
• Mais difícil de entender
• Tamanho das amostras
• Softwares são mais caros e difíceis de usar