Lauda
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Introdução
Metodologia e Visão Geral do Modelo
Dados
Resultados
Considerações Finais
Referências
Problema:
Hipótese:
Objetivo Geral:
Objetivos Específicos:
Modelar a economia brasileira com base em um DSGE novo-keynesiano que incorpore parâmetros comportamentais (inatenção e miopia temporal);
Comparar as respostas dinâmicas do PIB, inflação, consumo privado e gasto público diante de choques positivos de juros e de consumo do governo;
Avaliar se a introdução de elementos comportamentais altera a sensibilidade e o tempo de resposta das variáveis macroeconômicas;
Examinar o grau de coordenação entre as políticas monetária e fiscal sob os dois regimes de expectativas; e
Identificar implicações de política econômica que derivem de uma abordagem mais realista e comportamental para o contexto brasileiro.
Justificativa:
Modelos tradicionais baseados em agentes racionais têm se mostrado limitados para explicar a volatilidade e as respostas não lineares observadas na economia brasileira.
A incorporação de elementos comportamentais, como a racionalidade limitada e a atenção imperfeita (Gabaix, 2020), permite compreender melhor a defasagem e a intensidade das reações dos agentes a choques de política.
Principais Resultados:
Os agentes comportamentais apresentaram maior sensibilidade inicial a choques de política monetária, resultando em quedas mais acentuadas no PIB e no consumo, mas recuperação mais sustentada no longo prazo.
O modelo racional mostrou retorno mais rápido ao equilíbrio, porém com recuperação menos intensa e menor flexibilidade.
Choques fiscais (aumento do consumo governamental) geraram respostas mais voláteis e adaptativas sob o modelo comportamental.
A política fiscal mostrou capacidade parcial de mitigar os efeitos contracionistas da política monetária, sobretudo no modelo com agentes míopes.
Conclusão geral: a inclusão de parâmetros comportamentais melhora a representação empírica da economia brasileira e reforça a necessidade de coordenação entre políticas monetária e fiscal para alcançar estabilidade e crescimento sustentado.
Estrutura geral do modelo:
Modelo NK DSGE com estimação bayesiana.
Combina microfundamentos teóricos com ajustes empíricos à economia brasileira.
Permite comparar as duas abordagens: racional e comportamental.
Base teórica:
Fundamentado em Clarida, Galí & Gertler (1998–2001), Woodford (2003) e Christiano, Eichenbaum & Evans (2005).
Adaptações comportamentais inspiradas em Gabaix (2020).
Calibração de parâmetros conforme Araújo Júnior et al. (2024).
Estrutura de agentes e setores:
Agente representativo: maximiza utilidade intertemporal (consumo e trabalho).
Empresas: produzem bens finais com rigidez nominal e custos marginais dependentes do PIB natural.
Autoridade monetária: segue a Regra de Taylor com suavização da taxa Selic.
Governo: define consumo público e déficit com parâmetros de suavização e resposta fiscal.
Diferença entre abordagens (para a transformação comportamental):
Racional: expectativas plenamente informadas e otimização perfeita.
Comportamental: incorpora parâmetro de inatenção (M = 0,8) → representa miopia cognitiva e desconto de informações futuras.
Ambas as abordagens usam as mesmas equações, mas com tratamento diferenciado das expectativas.
Estrutura matemática:
Principais equações: a) Euler (consumo intertemporal); b) Curva de Phillips NK (inflação); c) Regra de Taylor (política monetária); d) Equação de consumo do governo.
As diferenças entre as abordagens aparecem na ponderação das expectativas futuras (M).
Características gerais:
Modelo de estabilidade dinâmica de médio prazo, com restrição de não negatividade.
Parâmetros calibrados para refletir as idiossincrasias do Brasil: inércia, rigidez e resposta fiscal lenta.
Estrutura adequada para gerar Funções de Impulso-Resposta (IRFs) e comparar as dinâmicas entre os dois tipos de agentes.
Período e Frequência:
Base de dados trimestral, cobrindo o período 2000T1 a 2022T4.
Compatível com a frequência típica de modelos macroeconômicos de curto e médio prazo.
Estimações realizadas com o pacote Dynare/Matlab.
Variáveis Utilizadas:
Consumo do governo (\(g_t\)): consumo do governo (% do PIB). Fonte: IBGE (2023b).
IPCA (\(\pi_t\)): inflação trimestral (IPCA). Fonte: IBGE (2023a).
Taxa nominal de juros (\(r_t\)): taxa Selic trimestral. Fonte: BCB (2023b).
PIB real (\(y_t\)): PIB real dessazonalizado. Fonte: IBGE (2023b).
Tratamento das Séries:
Ajuste sazonal: método Census X-13 (U.S. Census Bureau, 2017). Remove padrões sazonais e torna as séries mais adequadas à estimação.
Testes de estacionariedade: ADF e PP. Objetivo: identificar variáveis I(0) e I(1).
| Variável | Fonte | Tratamento |
|---|---|---|
| PIB (yt) | IBGE (2023b) | Ajuste sazonal pela fonte e primeira diferença. |
| Consumo do governo (gt) | IBGE (2023a) | Ajuste sazonal pelo método Census X-13. |
| Inflação IPCA (πt) | IBGE (2023e) | Sem tratamento. |
| Taxa de juros nominal Selic (rt) | IBGE (2023b) | Primeira diferença. |
| Nota: 94 observações. | ||
Estacionariedade e a não sazonalidade garantem validade estatística das estimações Bayesianas.
As variáveis ajustadas asseguram a consistência do modelo DSGE.
O modelo não inclui séries explícitas de expectativas, mas estas são incorporadas implicitamente pelas equações e parâmetros.
Abordagem metodológica:
Estimação Bayesiana via Metropolis-Hastings.
Priors definidos com base em estudos anteriores aplicados ao Brasil e à literatura internacional.
Comparação entre duas abordagens: racional versus comportamental (M=0,8)
Fontes teóricas das distribuições a priori:
Parâmetros calibrados com base em Christiano et al. (2005), Woodford (2003), Clarida, Galí & Gertler (2001) e Gabaix (2020).
Adaptações ao contexto brasileiro conforme Araújo Júnior et al. (2024).
| Parâmetro | Média a priori | Desvio padrão a priori | Dist. |
Abordagem racional (média a posteriori) |
Abordagem racional (desvio padrão a posteriori |
Abordagem comportamental (média a posteriori) |
Abordagem comportamental (Desvio padrão a posteriori) |
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Fator de desconto intertemporal (β) | 0,989 | 0,05 | Normal | 0,9897 | 0,0005 | 0,9896 | 0,0005 |
| IES (σ) | 1,3 | 0,05 | Normal | 1,2911 | 0,0485 | 1,2724 | 0,0486 |
| Suavização da tx. de juros (γr) | 0,5 | 0,25 | Beta | 0,9138 | 0,0185 | 0,9529 | 0,0141 |
| Inflação (γπ) | 1,5 | 0,75 | Gama | 1,4571 | 0,2656 | 1,8840 | 0,7394 |
| PIB (γy) | 0,5 | 0,25 | Gama | 1,3017 | 0,9800 | 0,6231 | 0,2135 |
| Superávit primário (ϕs) | 0,5 | 0,05 | Beta | 0,4766 | 0,0475 | 0,4721 | 0,0472 |
| Déficit gov. (ϕb) | 0,05 | 0,05 | Inversa gama | 0,0493 | 0,0075 | 0,0544 | 0,0089 |
|
Nota: Intervalo de confiança de 90%. Fonte: Dados derivados das estimativas realizadas. |
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Resultados gerais das distribuições posteriores:
As distribuições posteriores são mais concentradas do que as priors → boa identificação dos parâmetros.
Os valores estimados mantêm-se dentro dos intervalos plausíveis da literatura.
Pequenas diferenças entre as abordagens racional e comportamental indicam robustez estrutural.
A inclusão do parâmetro comportamental M = 0,8 não distorce o ajuste global, apenas altera a velocidade de resposta das variáveis.
Interpretação dos primeiros resultados:
A abordagem comportamental preserva a consistência macroeconômica do sistema.
A estimação confirma que a racionalidade limitada não compromete a estabilidade do equilíbrio.
Os priors bem fundamentados garantem credibilidade estatística e favorecem a replicabilidade do modelo.
A subseção 4.2 analisa as Funções de Impulso-Resposta (IRFs) a um choque positivo na taxa nominal de juros Selic.
O objetivo é comparar os efeitos desse choque sob duas abordagens: racional e comportamental.
Na abordagem racional, o aumento dos juros provoca queda moderada e gradual no PIB e no consumo, seguida por recuperação relativamente rápida.
Na abordagem comportamental, os agentes exibem reação mais intensa e imediata, com redução mais acentuada do PIB e do consumo.
A inflação cai após o choque em ambas as abordagens, mas de forma mais prolongada e volátil no modelo comportamental.
A política monetária contracionista gera efeito de curto prazo mais forte sob racionalidade limitada, refletindo miopia cognitiva e subestimação das expectativas futuras.
A abordagem comportamental evidencia ajuste mais lento e assimétrico, com resposta mais intensa no curto prazo e convergência gradual no longo prazo.
A recuperação do PIB e do consumo é mais demorada, mas tende a ser mais sustentada após a estabilização.
O choque de juros na abordagem racional reforça a previsibilidade e estabilidade das reações, enquanto no comportamental mostra respostas adaptativas e menos lineares.
As IRFs indicam que a inclusão do componente comportamental amplia a sensibilidade das variáveis reais e altera a dinâmica temporal da política monetária.
O resultado reforça que racionalidade limitada intensifica os efeitos contracionistas iniciais, mas também prolonga o processo de ajuste econômico.
A subseção 4.3 apresenta as Funções de Impulso-Resposta (IRFs) a um choque positivo de consumo do governo, isto, um aumento temporário nos gastos públicos.
O objetivo é observar como as variáveis macroeconômicas (PIB, inflação, consumo privado e taxa de juros) reagem sob as abordagens racional e comportamental.
Na abordagem racional, o aumento dos juros provoca queda moderada e gradual no PIB e no consumo, seguida por recuperação relativamente rápida.
Na abordagem comportamental, os agentes exibem reação mais intensa e imediata, com redução mais acentuada do PIB e do consumo.
A inflação cai após o choque em ambas as abordagens, mas de forma mais prolongada e volátil na abordagem comportamental.
A política monetária contracionista gera efeito de curto prazo mais forte sob racionalidade limitada, refletindo miopia cognitiva e subestimação das expectativas futuras.
A abordagem comportamental evidencia ajuste mais lento e assimétrico, com resposta mais intensa no curto prazo e convergência gradual no longo prazo.
A recuperação do PIB e do consumo é mais demorada, mas tende a ser mais sustentada após a estabilização.
O choque de juros Na abordagem racional reforça a previsibilidade e estabilidade das reações, enquanto no comportamental mostra respostas adaptativas e menos lineares.
As IRFs indicam que a inclusão do componente comportamental amplia a sensibilidade das variáveis reais e altera a dinâmica temporal da política monetária.
O resultado reforça que racionalidade limitada intensifica os efeitos contracionistas iniciais, mas também prolonga o processo de ajuste econômico.
Este estudo explorou a interação entre as políticas monetária e fiscal no contexto brasileiro, com foco nas implicações da racionalidade limitada na modelagem econômica.
A principal investigação concentrou-se nos impactos diferenciais das abordagens racional e comportamental sobre determinados agregados macroeconômicos após choques de política econômica.
Utilizando um modelo DSGE NK com estimação bayesiana, a pesquisa analisou dados trimestrais de 2000T1 a 2022T4, oferecendo uma comparação abrangente entre as duas abordagens.
Na abordagem racional, uma política monetária contracionista (indicada por um aumento nas taxas de juros) levou a uma queda na atividade econômica e a uma redução na inflação.
A contração do PIB foi impulsionada por quedas no consumo privado e no investimento, com a economia começando a se recuperar posteriormente.
Essa abordagem demonstrou a eficácia da política monetária no controle da inflação e na manutenção do comportamento esperado do PIB.
No entanto, a persistente pró-ciclicidade após a recuperação econômica evidencia limitações na promoção de um crescimento sustentável, sugerindo a necessidade de políticas econômicas mais coordenadas.
Por outro lado, sob a abordagem comportamental, a implementação de uma política monetária contracionista também resultou em uma redução da atividade econômica, mas com dinâmicas diferentes.
A resposta fiscal foi inicialmente pró-cíclica, seguida por uma reversão, indicando controle fiscal rigoroso e foco no cumprimento das metas de superávit primário nos dois primeiros anos.
Embora a política monetária, marcada pelo aumento das taxas de juros, tenha reduzido efetivamente a inflação, a ausência de um ponto de inflexão claro sugere um efeito retardado da política monetária sobre a economia.
A resposta fiscal inicialmente pró-cíclica, seguida de reversão, evidencia uma abordagem mais flexível e adaptativa, potencialmente favorável à sustentação do crescimento de longo prazo.
Os resultados sugerem que a abordagem comportamental oferece maior flexibilidade na resposta fiscal, alinhando-se de forma dinâmica às condições econômicas.
Essa adaptabilidade é particularmente valiosa diante da incerteza e das mudanças nas expectativas dos agentes econômicos.
No entanto, a eficácia da política monetária continua dependente da manifestação oportuna de seus efeitos sobre a economia.
Os resultados devem ser interpretados de maneira positiva, refletindo comportamentos e respostas observados a mudanças de política, em vez de prescrever normativamente uma abordagem em detrimento da outra.
A comparação entre os modelos racional e comportamental demonstra a variabilidade na sensibilidade e na adaptabilidade dos agentes econômicos a choques de política, fornecendo subsídios para formuladores de políticas.
As políticas econômicas recentes no Brasil frequentemente exibem uma falta de cooperação entre as dimensões fiscal e monetária, com a política fiscal apresentando menor alinhamento à estabilidade e previsibilidade macroeconômica.
As inferências deste estudo estão em consonância com essa observação, destacando a importância de uma abordagem coordenada para aumentar a eficácia das políticas.
Enquanto a abordagem racional enfatiza a previsibilidade e a recuperação mais rápida do equilíbrio, a abordagem comportamental ressalta os benefícios da flexibilidade e das respostas adaptativas a choques econômicos.
Para os formuladores de políticas, esses resultados podem evidenciar a importância de integrar percepções comportamentais aos modelos econômicos, de modo a capturar melhor as realidades do comportamento dos agentes e os impactos das políticas.
A sincronização eficaz das políticas monetária e fiscal é crucial para promover o crescimento econômico sustentável.
A escolha entre as abordagens racional e comportamental deve considerar as características específicas da economia e a importância relativa da flexibilidade versus previsibilidade no desenho das políticas.
Embora não tenha sido o foco deste estudo, várias áreas merecem exploração adicional:
análise de cenários envolvendo dominância fiscal ou monetária na economia;
exame de situações com limite inferior zero da taxa de juros nominal;
alinhamento das metas fiscais com estratégias de política fiscal; e
a interação entre a política cambial e outras políticas econômicas.
Essas áreas oferecem oportunidades promissoras para aprofundar a compreensão das dinâmicas de política econômica e aprimorar a formulação de políticas públicas mais eficazes.
Por fim, este estudo buscou aprimorar a compreensão das dinâmicas de política econômica sob a ótica da racionalidade limitada, fornecendo novas perspectivas sobre a interação entre as políticas monetária e fiscal no contexto brasileiro.
As percepções obtidas com esta pesquisa devem contribuir significativamente para a literatura ao fortalecer o caminho do país rumo a um desenvolvimento econômico sustentável.
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