BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO: Arboviroses Urbanas no Estado de São Paulo

Introdução

As arboviroses urbanas — especificamente dengue, chikungunya e Zika — são doenças infecciosas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, observadas com maior frequência em regiões de clima tropical e subtropical. Com significativas implicações à saúde pública tanto em escala nacional quanto no contexto específico do Estado de São Paulo (ESP), tais doenças apresentam-se como um desafio contínuo.

Este boletim descreve os dados relativos às notificações das arboviroses urbanas no ESP, registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) — SINAN Online para dengue e chikungunya, e SINAN Net para Zika — no período compreendido entre as semanas epidemiológicas (SE) 1 a 49 (29/12/2024 a 06/12/2025), referentes ao ano de 2025, com o objetivo de fornecer um panorama atualizado das arboviroses urbanas no ESP. Serão disponibilizados os números de casos notificados, confirmados e sob investigação; a distribuição espacial das taxas de incidência, dos óbitos e dos sorotipos identificados por Região de Saúde (RS); além da distribuição dos casos e óbitos confirmados segundo faixa etária e sexo, sinais/sintomas e condições pré-existentes. Adicionalmente, serão apresentados o diagrama de controle para dengue e a curva epidemiológica por SE para cada um dos agravos. Dados provisórios e sujeitos à atualização (atualizado em 13/12/2025).

Informações sobre o Manejo Clínico das Arboviroses – 2025, o Plano Estadual de Contingência das Arboviroses Urbanas – 2025/2026 e as Diretrizes para a Prevenção e Controle das Arboviroses Urbanas no Estado de São Paulo 2025 podem ser consultadas nos links e estão disponíveis na página do Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac” (CVE/CCD/SESP-SP).

Dengue

De 29 de dezembro de 2024 até 06 de dezembro de 2025 (SE 49), foram notificados 1.969.729 casos de dengue no SINAN, residentes em 645 municípios do ESP. Do total de casos notificados em 2025, 874.069 foram confirmados, sendo 854.695 (97,78%) classificados como dengue, 17.924 (2,05%) como dengue com sinais de alarme e 1.450 (0,17%) como dengue grave, com média de 2.504 confirmações diárias e incidência acumulada de 1.962,5 casos por 100.000 habitantes no período. Nas últimas quatro semanas epidemiológicas (SE 46 a 49), período que vai de 09 de novembro a 06 de dezembro de 2025, foram confirmados 5.122 casos em 323 municípios.

Resumo de Casos e Óbitos de 2025

Em comparação ao mesmo período (SE 1 a 49) do ano de 2024, observou-se redução de 48,5% do número de notificações, redução de 59,1% das confirmações e redução de 48,7% dos óbitos por dengue (Tabela 1).

Tabela 1

Número de casos notificados, confirmados e óbitos por dengue, SE 1 a 49, 2024 e 2025, estado de São Paulo

Fonte: SINAN (atualizado em 13/12/2025)

Incidência

Até o momento, o pico de incidência de casos prováveis de dengue (confirmados + em investigação) ocorreu na SE 12, mais precocemente em relação ao padrão histórico e acima do limite superior (p75) estimado pelo diagrama de controle (Figura 1). Como a entrada dos dados no SINAN pode ser afetada pelo tempo até sua digitação e pelo intervalo entre o início dos sintomas e a busca por serviços de saúde, a incidência das semanas epidemiológicas mais recentes deve ser interpretada com cautela.

Figura 1

Diagrama de controle de casos prováveis de dengue — SE 1 a 49 de 2025, Estado de São Paulo

Distribuição territorial do estado de SP

As incidências acumuladas de casos confirmados de dengue em 2025 mais elevadas foram observadas nas RS BAIXA MOGIANA, ALTA SOROCABANA, SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, e ASSIS. As RS com maior número de óbitos foram REG METRO CAMPINAS, SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SOROCABA, MARÍLIA, ALTA SOROCABANA, CORAÇÃO DO DRS III, HORIZONTE VERDE, e SÃO PAULO. O coeficiente de incidência (× 100.000 habitantes), o número de casos e o número de óbitos por RS podem ser consultados nas Figuras 2 e 3 ao clicar na região de interesse.

Figura 2

Coeficiente de incidência de casos confirmados de dengue (x 100.000 habitantes) segundo RS de residência, estado de São Paulo, 2025

Figura 3

Óbitos confirmados de dengue segundo RS de residência, estado de São Paulo, 2025

Análise de áreas quentes

Análises de áreas quentes, também chamadas de indicadores de autocorrelação espacial, são utilizadas para identificar regiões com alta incidência de eventos, como de casos prováveis de dengue, por meio de métodos estatísticos. A estatística Gi* de Getis avalia se um município e seus municípios vizinhos apresentam níveis significativamente elevados de incidência de casos prováveis dengue em comparação com a média geral do espaço geográfico em estudo, no caso, o ESP, conforme Figura 4.

Figura 4

Áreas quentes de dengue segundo município de residência (incidência de casos prováveis), estado de São Paulo, 2025

Sorotipos

Entre os casos de dengue confirmados com identificação do sorotipo viral, 5,3% foram DENV1, detectados em 52 das 63 RS, 71,1% DENV2 em 62 RS e 23,6% DENV3 em 52 RS (Figura 5). Os sorotipos detectidos são provenientes das amostras coletadas nas 71 unidades sentinelas da vigilância de arboviroses do ESP, assim como da vigilância universal de casos graves e óbitos por suspeita de dengue.

Figura 5

Distribuição dos sorotipos do vírus da dengue segundo RS de residência, estado de São Paulo, 2025

Características sociodemográficas

A faixa etária mais afetada pelos casos de dengue no estado de São Paulo foi a de 20 - 34 anos, com 25,2% dos casos registrados. Em seguida, destacaram-se as faixas etárias de 35 - 49 anos, com 25,2% dos casos, e de 50 - 64 anos, com 18% dos casos. A mediana de idade foi de 37 anos (IQR: 22–53). Quanto ao sexo de nascimento, 54,5% dos casos eram mulheres e 45,5% homens (Tabela 2), com detalhamento da distribuição etária por sexo na Figura 6. A raça/cor branca correspondeu a 69,3% dos casos e negra a 29,5% dos casos.

Tabela 2

Casos confirmados de dengue, segundo características sociodemográficas, estado de São Paulo, 2025

N = 872.591
	n (%)
Idade, mediana (IQR) — anos	37 (22, 53)
Faixa etária
1 - 4	23.207 ( 2,7%)
5 - 9	41.214 ( 4,7%)
10 - 14	48.186 ( 5,5%)
15 - 19	64.832 ( 7,4%)
20 - 34	220.092 (25,2%)
35 - 49	219.870 (25,2%)
50 - 64	157.246 (18,0%)
65 - 79	80.422 ( 9,2%)
> 80	17.522 ( 2,0%)
Sexo
Feminino	476.459 (54,5%)
Masculino	397.087 (45,5%)
Mediana (IQR); n (%). Fonte: SINAN, 13/12/2025

Figura 6

Casos confirmados de dengue, segundo características sociodemográficas, estado de São Paulo, 2025

Fonte: SINAN (atualizado em 13/12/2025)

Sintomas

Os sinais e sintomas mais frequentes entre os casos confirmados de dengue foram, respectivamente, febre, cefaleia, mialgia, náusea, e dor retro-orbitária (Figura 7).

Figura 7

Sintomas apresentados pelos casos confirmados de dengue, estado de São Paulo, 2025

Fonte: SINAN (atualizado em 13/12/2025)

Óbitos

Do total de 1115 óbitos por dengue confirmados no período, 559 (50,1%) foram no sexo feminino e 556 (49,9%) no sexo masculino. A raça/cor branca correspondeu a 76,1% dos óbitos e negra a 22,3%. A mediana de idade foi de 67 anos (IQR: 49–79). A faixa etária mais acometida foi a de 65 - 79 anos, com 29,4% dos óbitos. Em seguida, destacaram-se > 80 anos (24,7%) e 50 - 64 anos (19,9%). A maior letalidade foi observada em > 80 anos, atingindo 1,6% (Figura 8).

Figura 8

Número de óbitos e letalidade por dengue segundo faixa etária, estado de São Paulo, 2025

Fonte: SINAN (atualizado em 13/12/2025)

Fatores de risco, sinais de alarme e de gravidade

As doenças pré-existentes mais frequentes entre os casos que evoluíram para óbito por dengue foram hipertensão arterial sistêmica e diabetes (presentes em 49,7% e 30,2% dos casos). A ocorrência de sinais de alarme e de sinais de gravidade pode ser verificada na Figura 9.

Figura 9

Frequência de sinais de alarme e de gravidade entre casos que evoluíram para óbito por dengue, estado de São Paulo, 2025

Fonte: SINAN (atualizado em 13/12/2025)

Chikungunya

De 29 de dezembro de 2024 até 06 de dezembro de 2025 (SE 49), foram notificados 24.027 casos de chikungunya no SINAN, residentes em 452 municípios do ESP. Do total de casos notificados em 2025, 7.396 foram confirmados como chikungunya, com média de 23 confirmações diárias e incidência acumulada de 17,7 casos por 100.000 habitantes no período. Nas últimas quatro semanas epidemiológicas (SE 46 a 49), período que vai de 09 de novembro a 06 de dezembro de 2025, foram confirmados 27 casos em 11 municípios.

Resumo de Casos e Óbitos de 2025

Em comparação ao mesmo período (SE 1 a 49) do ano de 2025, observou-se redução de 20,7% do número de notificações, redução de 19,7% das confirmações e redução de 57,9% dos óbitos por chikungunya (Tabela 3).

Tabela 3

Número de casos notificados, confirmados e óbitos por chikungunya, SE 1 a 49, 2024 e 2025, estado de São Paulo

Fonte: SINAN (atualizado em 13/12/2025 )

Incidência

Até o momento, o pico de incidência de casos prováveis de chikungunya (confirmados + em investigação) ocorreu na SE 4, mais precocemente em relação ao padrão histórico e acima do limite superior (p75) estimado pelo diagrama de controle (Figura 10). Como a entrada dos dados no SINAN pode ser afetada pelo tempo até sua digitação e pelo intervalo entre o início dos sintomas e a busca por serviços de saúde, a incidência das semanas epidemiológicas mais recentes deve ser interpretada com cautela.

Figura 10

Diagrama de controle de casos prováveis de chikungunya - SE 1 a 49 de 2025, Estado de São Paulo

Distribuicao territorial do estado de SP

As incidencias acumuladas de casos confirmados de chikungunya em 2025 mais elevadas foram observadas nas RS Tupã, José Bonifácio, Litoral Norte e São José do Rio Preto. As RS com maior numero de obitos foram Tupã, Catanduva, José Bonifácio e Reg Metro Campinas. O coeficiente de incidencia (x 100.000 habitantes), o numero de casos e o numero de obitos por RS podem ser consultados na Figura 11.

Figura 11

Coeficiente de incidencia de casos confirmados de chikungunya (x 100.000 habitantes) segundo RS de residencia, estado de Sao Paulo, 2025

Caracteristicas sociodemograficas

A faixa etaria mais afetada pelos casos de chikungunya no ESP foi a de 50 - 64 anos, com 27% dos casos registrados. Em seguida, destacaram-se as faixas de 35 - 49 anos (25%) e 65 - 79 anos (17%). A mediana de idade foi de 48 anos (IQR: 33-62). Quanto ao sexo, 63% dos casos eram mulheres e 37% homens (Tabela 4), com detalhamento por faixa etaria na Figura 12. A raca/cor branca respondeu por 69% dos casos e a raca/cor negra por 30%.

Tabela 4

N = 7.396
	n (%)
Idade, mediana (IQR) — anos	48 (33, 62)
Faixa etária
< 1	10 ( 0,1%)
1 - 4	79 ( 1,1%)
5 - 9	181 ( 2,4%)
10 - 14	243 ( 3,3%)
15 - 19	266 ( 3,6%)
20 - 34	1.213 (16,4%)
35 - 49	1.833 (24,8%)
50 - 64	1.962 (26,5%)
65 - 79	1.289 (17,4%)
> 80	320 ( 4,3%)
Sexo
Feminino	4.658 (63%)
Masculino	2.732 (37%)
Mediana (IQR); n (%). Fonte: SINAN, 13/12/2025

Figura 12

Fonte: SINAN (atualizado em 13/12/2025)

Sintomas

Os sinais e sintomas mais frequentes entre os casos confirmados de chikungunya foram mialgia, febre, cefaleia, artralgia, e dor nas costas (Figura 13).

Figura 13

Fonte: SINAN (atualizado em 13/12/2025)

Zika

De 29 de dezembro de 2024 até 20 de dezembro (SE 49), foram notificados 1846 casos de Zika no SINAN, residentes em 125 municípios do ESP. Do total de casos notificados em 2025, 3 foram confirmados.

Resumo de Casos e Óbitos de 2025

Em comparação ao mesmo período (SE 1 a 49) do ano de 2024, observou-se redução de 2,5% do número de notificações e estabilidade das confirmações na população geral (Tabela 5). Entre gestantes, houve redução de 10,4% das notificações, com sem base comparativa confirmações (Tabela 6). O ESP permaneceu sem ocorrência de óbitos por Zika.

Tabela 5

Número de casos notificados, confirmados e óbitos por Zika na população geral, SE 1 a 49, 2024 e 2025, estado de São Paulo

Fonte: SINAN (atualizado em 13/12/2025)

Tabela 6

Número de casos notificados, confirmados e óbitos por Zika entre gestantes, SE 1 a 49, 2024 e 2025, estado de São Paulo

Fonte: SINAN (atualizado em 13/12/2025)

Características sociodemográficas

A faixa etária mais afetada pelos casos de Zika no estado de São Paulo foi a de 20 - 34 anos, com 66,67% dos casos confirmados. Em seguida, destacaram-se as faixas etárias de 50 - 64 anos, com 33,33% dos casos, e de - anos, com - dos casos. A mediana de idade foi de 28 anos (IQR: 26–39). Quanto ao sexo de nascimento, 100% dos casos eram mulheres e % homens (Tabela 7), com detalhamento da distribuição etária por sexo na Figura 14. A raça/cor branca correspondeu a 66,67% dos casos e negra a 33,33% dos casos.

Tabela 7

Casos confirmados de Zika, segundo características sociodemográficas, estado de São Paulo, 2025

N = 3
	n (%)
Idade, mediana (IQR) — anos	28 (26, 39)
Faixa etária
1 - 4	0 (0,0%)
5 - 9	0 (0,0%)
10 - 14	0 (0,0%)
15 - 19	0 (0,0%)
20 - 34	2 (66,7%)
35 - 49	0 (0,0%)
50 - 64	1 (33,3%)
65 - 79	0 (0,0%)
> 80	0 (0,0%)
Sexo
Feminino	3 (100%)
Masculino	-
Mediana (IQR); n (%). Fonte: SINAN, 13/12/2025

Figura 14

Casos confirmados de Zika, segundo características sociodemográficas, estado de São Paulo, 2025

Fonte: SINAN (atualizado em 13/12/2025)

Distribuição territorial do estado de SP

Os mapas a seguir apresentam o número acumulado de casos de Zika em 2025, por município de residência, na população geral (Figura 15) e entre gestantes (Figura 16). As cores distinguem casos confirmados (vermelho), casos em investigação (azul) e sem casos (cinza). Como a circulação de Zika é baixa, é esperado que muitos municípios permaneçam sem confirmação ao longo do ano. Ao clicar sobre cada município, visualiza-se o número de casos confirmados e em investigação e a Região de Saúde (RS) correspondente.

Na população geral, houve registros principalmente nos municípios Birigui e Guarantã. Entre gestantes, observaram-se registros nos municípios Birigui. Dados provisórios (atualizado em 13/12/2025).

Figura 15

Municípios com casos confirmados e em investigação de Zika na população geral, estado de São Paulo, 2025

Figura 16

Municípios com casos confirmados e em investigação de Zika na população de gestantes, estado de São Paulo, 2025

Definição dos indicadores do boletim

Nota

• Confirmados: notificações encerradas como dengue, chikungunya ou Zika segundo os critérios de caso vigentes, com confirmação laboratorial (RT-PCR, antígeno, sorologia, etc.) e/ou clínico-epidemiológica.
• Prováveis: Confirmados + Em investigação para cada arbovirose.
• Em investigação: notificações suspeitas com classificação final pendente (inclui registros sem classificação ou com rótulo explícito “Em investigação”).
• Descartados: notificações encerradas como outra etiologia ou que não atendem aos critérios de caso após revisão clínico-epidemiológica e/ou laboratorial.
• Óbitos em investigação: óbitos suspeitos ainda sem encerramento definitivo no campo de evolução.
• Número de óbitos: óbitos confirmados por dengue, chikungunya ou Zika no período/recorte analisado.

Dengue com Sinal de Alarme
Caso de dengue com ≥1 sinal de alarme, entre outros: - dor abdominal intensa e contínua
- vômitos persistentes
- sangramento de mucosas
- letargia/irritabilidade
- hipotensão postural/lipotimia
- hepatomegalia dolorosa
- aumento progressivo do hematócrito e/ou queda rápida de plaquetas
- derrames cavitários

Dengue Grave
Caso de dengue com ≥1 critério de gravidade: - extravasamento plasmático com choque (ou insuficiência respiratória por acúmulo de líquidos)
- sangramento grave
- comprometimento grave de órgãos (p.ex., AST/ALT ≥ 1000, miocardite, encefalopatia/alteração de consciência)

Dica

Coeficiente de incidência
Medida de casos novos confirmados da arbovirose (dengue, chikungunya ou Zika) no período, por 100.000 habitantes.
Fórmula:
\[\text{Incidência}=\frac{\text{casos confirmados no período}}{\text{população residente}}\times 100{,}000\]
Denominador: população residente estimada (por exemplo, projeções do IBGE). Nos mapas, utiliza-se o total por RS ou município de residência, quando aplicável.

Dica

Taxa de letalidade
Proporção de óbitos entre os casos confirmados da doença analisada (dengue, chikungunya ou Zika).
Fórmula:
\[\text{Letalidade}~(\%)=\frac{\text{óbitos}}{\text{casos confirmados}}\times 100\]

Notas operacionais deste boletim

Importante

• A série de casos “prováveis” de cada arbovirose considera confirmados + em investigação (inclui registros com classificação ausente ou rótulo explícito “Em investigação”).
  
• Óbitos por dengue, chikungunya e Zika são identificados a partir do encerramento no campo de evolução/evolução do caso, utilizando as categorias específicas de cada agravo (por exemplo, “Óbito por dengue”, “Óbito por chikungunya”, “Óbito por Zika”).
  
• Para mapas por RS e município, o município de residência é utilizado como chave de agregação geográfica.
  
• Para o cálculo de incidência, quando uma população externa de referência não está disponível, utiliza-se a soma das variáveis de população presentes na própria base de casos, restrita aos municípios válidos.
  
• Os dados são provenientes do SINAN, consolidados em bases institucionais da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, e são provisórios e sujeitos à atualização à medida que novas notificações são digitadas ou encerradas.