✅ O que o artigo propõe (MDDF e MADDF) é mais próximo de um: Sistema de controle totalmente atuado e dinâmico com lógica de escalonamento inteligente (AHMAD; MAHMUD; YOUSAF, 2017).
Ou seja:
O sistema avalia as filas em tempo real, calcula qual fila tem veículos com menor distância restante (ou menor média), e decide a ordem de liberação com base nisso.
Isso exige sensores ou sistemas que saibam o destino ou a rota dos veículos — algo mais avançado, como integração com GPS, V2I (Vehicle-to-Infrastructure), ou bancos de dados inteligentes.
🟩 Comparativo de Tipos de Controle Semafórico | ||||
🔍 Característica | 🚦 Semáforo Fixo | ⚙️ Semi-Atuado | 🧠 Totalmente Atuado | 📊 MDDF / MADDF |
---|---|---|---|---|
Uso de sensores | ❌ Não | ✅ Parcial (vias secundárias) | ✅ Sim (todas as vias) | ✅ Sim (sensores + dados de rota) |
Adaptação ao tráfego em tempo real | ❌ Não | ⚠️ Parcial | ✅ Sim | ✅ Sim (com inteligência adicional) |
Cálculo de prioridade entre vias | ❌ Ciclos pré-programados | ⚠️ Simples (presença detectada) | ✅ Por volume e presença | ✅ Por distância restante ao destino |
Considera o destino dos veículos | ❌ Não | ❌ Não | ❌ Não | ✅ Sim (estima rotas) |
Tipo de controle | Estático (tempo fixo) | Reativo básico | Reativo dinâmico | Proativo com lógica de escalonamento |
Tecnologia exigida | Baixa | Média | Alta | Muito alta |
Eficiência em congestionamentos | ❌ Baixa | ⚠️ Moderada | ✅ Alta | ✅🔝 Muito alta |
📝 Resumo:
Fixo: sempre o mesmo ciclo, não reage ao tráfego real.
Semi-atuado: sensores detectam veículos apenas em vias secundárias, com tempos pré-definidos.
Totalmente atuado: todos os sinais usam sensores e ajustam os tempos com base na demanda atual.
MDDF/MADDF: vão além — otimizam o tráfego considerando o impacto de cada veículo no sistema, com foco em escoar primeiro os veículos que estão mais próximos do destino.
BIBLIOGRAFIA:
AHMAD, F.; MAHMUD, S. A.; YOUSAF, F. Z. Shortest Processing Time Scheduling to Reduce Traffic Congestion in Dense Urban Areas. IEEE Transactions on Systems, Man, and Cybernetics: Systems, v. 47, n. 5, maio 2017.