Análises Estatísticas - Rosália

Stat-Tech Consuloria - Edneide Ramalho

2025-01-02

Estatística descritiva

Geral

Characteristic N = 2161
idade 28.0 (27.0, 31.0)
genero
    Feminino 136 (63%)
    Masculino 80 (37%)
especialidade
    Cirúrgica 81 (38%)
    Clínica 100 (46%)
    Pediátrica 35 (16%)
tempo_formacao
    1 a 2 anos 63 (29%)
    3 a 4 anos 79 (37%)
    5 a 6 anos 51 (24%)
    7 Anos ou mais 23 (11%)
1 Median (IQR); n (%)

Bloco 1 de perguntas

Pergunta 1: Você considera que possui habilidades adequadas para manejar pacientes não críticos cursando com hiperglicemia no ambiente intra-hospitalar?

As respostas à pergunta 1 variam significativamente de acordo com a especialidade (p = 0,006, Teste de Qui-quadrado de Pearson).

Especialidades Clínica e Cirúrgica são mais associadas a respostas “SIM” (consideram-se mais habilitados).

Especialidade Pediátrica tem maior proporção de respostas “NÃO” (menor percepção de habilidades adequadas).

Essa associação sugere que profissionais de diferentes especialidades podem ter níveis distintos de confiança ou percepção sobre sua habilidade no manejo de pacientes com hiperglicemia no ambiente intra-hospitalar. Isso pode refletir diferenças na formação, treinamento ou prática clínica dessas especialidades.

Characteristic NÃO, N = 681 SIM, N = 1481 p-value2
especialidade 0.006
    Cirúrgica 23 (34%) 58 (39%)
    Clínica 26 (38%) 74 (50%)
    Pediátrica 19 (28%) 16 (11%)
1 n (%)
2 Pearson’s Chi-squared test

Pergunta 2: Em caso de resposta negativa na pergunta 1 selecione a melhor opção que justifica a ausência de habilidade adequada para o manejo de hiperglicemia em pacientes não críticos no ambiente intra-hospitalar?

O motivo mais frequentemente citado pelos respondentes, independentemente da especialidade, foi a ausência de experiência prática com esse perfil de pacientes (25 respostas no total).

Apesar das variações nos percentuais entre especialidades, essas diferenças não são estatisticamente significativas (p = 0,5, teste exato de Fisher). Isso sugere que os fatores identificados como justificativas não diferem de forma relevante entre as especialidades.

Characteristic Ausência de abordagem teórica deste assunto durante a graduação de medicina, N = 121 Ausência de abordagem teórica deste assunto durante a residência médica, N = 81 Ausência de atualizações nesta área de conhecimento, N = 131 Ausência de experiência prática com esse perfil de pacientes, N = 251 Ausência do protocolo do serviço onde realiza residência médica com condutas que norteiam o manejo desses pacientes, N = 101 p-value2
especialidade 0.5
    Cirúrgica 5 (42%) 4 (50%) 4 (31%) 8 (32%) 2 (20%)
    Clínica 4 (33%) 2 (25%) 8 (62%) 8 (32%) 4 (40%)
    Pediátrica 3 (25%) 2 (25%) 1 (7.7%) 9 (36%) 4 (40%)
1 n (%)
2 Fisher’s exact test

Pergunta 3: Você já teve alguma aula durante o período da GRADUAÇÃO EM MEDICINA que abordasse o manejo de hiperglicemia em pacientes não críticos no ambiente intra-hospitalar?

Há uma associação significativa entre a especialidade médica e a resposta à pergunta sobre a presença de aulas sobre o manejo de hiperglicemia na graduação (p < 0,001, teste de Qui-quadrado de Pearson).

Especialidades como Cirúrgica tendem a ter mais exposição ao tema, enquanto Clínica e Pediátrica apresentam lacunas nessa área.

  1. Especialidade Cirúrgica:

    • Maior proporção de respostas “SIM” (48%).

    • Isso sugere que médicos dessa especialidade podem ter tido maior exposição ao tema na graduação.

  2. Especialidade Clínica:

    • A maioria respondeu “NÃO” (56%), indicando que esse tema foi menos abordado na formação desses profissionais.
  3. Especialidade Pediátrica:

    • Baixa proporção de respostas “SIM” (13%), sugerindo que o tema é pouco explorado na formação pediátrica.
Characteristic NÃO, N = 941 SIM, N = 1221 p-value2
especialidade <0.001
    Cirúrgica 22 (23%) 59 (48%)
    Clínica 53 (56%) 47 (39%)
    Pediátrica 19 (20%) 16 (13%)
1 n (%)
2 Pearson’s Chi-squared test

Pergunta 4: Você já teve alguma aula durante o período da sua RESIDÊNCIA MÉDICA que abordasse o manejo de hiperglicemia em pacientes não críticos no ambiente intra-hospitalar ?

A especialidade médica é um fator significativo na exposição ao tema do manejo de hiperglicemia na residência médica, com a especialidade Clínica sendo a mais favorecida (p < 0,001, ).

A especialidade Cirúrgica e, principalmente, a Pediátrica apresentam lacunas evidentes no treinamento sobre hiperglicemia durante a residência.

  • Especialidade Cirúrgica:

    • Alta proporção de respostas “NÃO” (47%), indicando que médicos dessa especialidade raramente tiveram aulas sobre o tema durante a residência.

    • A proporção de “SIM” é baixa (20%).

  • Especialidade Clínica:

    • Maioria das respostas “SIM” (73%), evidenciando que médicos da área clínica têm mais probabilidade de receber formação sobre hiperglicemia durante a residência.

    • Apenas 32% responderam “NÃO”.

  • Especialidade Pediátrica:

    • Alta proporção de respostas “NÃO” (21%) e uma proporção muito baixa de respostas “SIM” (6.7%).

    • Isso sugere que médicos pediátricos são os menos expostos ao tema na residência.

Characteristic NÃO, N = 1411 SIM, N = 751 p-value2
especialidade <0.001
    Cirúrgica 66 (47%) 15 (20%)
    Clínica 45 (32%) 55 (73%)
    Pediátrica 30 (21%) 5 (6.7%)
1 n (%)
2 Pearson’s Chi-squared test

Pergunta 5: Você já realizou a leitura de algum protocolo hospitalar/diretriz OU curso que abordasse o manejo de hiperglicemia em pacientes não críticos no ambiente intra-hospitalar?

A especialidade médica está associada à probabilidade de realizar leituras ou cursos sobre manejo de hiperglicemia (p = 0.001, teste de Qui-quadrado de Pearson).

Médicos da área clínica são os mais envolvidos, enquanto pediatras têm menor probabilidade de buscar ou acessar esse tipo de informação.

Esses resultados destacam uma possível necessidade de incentivo à educação continuada e disseminação de protocolos/diretrizes em especialidades com menor adesão, como Pediatria e Cirurgia.

  • Especialidade Cirúrgica:

    • Proporções de respostas “NÃO” (39%) e “SIM” (37%) são semelhantes, indicando que a exposição à leitura de protocolos/diretrizes ou cursos nessa especialidade é moderada.
  • Especialidade Clínica:

    • Maioria das respostas “SIM” (54%), sugerindo que médicos da área clínica têm maior probabilidade de buscar ou realizar leituras/cursos sobre o manejo de hiperglicemia.

    • Apenas 35% responderam “NÃO”.

  • Especialidade Pediátrica:

    • Proporção alta de respostas “NÃO” (26%) e baixa de “SIM” (9.4%), indicando que médicos pediatras têm menor probabilidade de buscar leituras/cursos sobre o manejo de hiperglicemia.
Characteristic NÃO, N = 881 SIM, N = 1281 p-value2
especialidade 0.001
    Cirúrgica 34 (39%) 47 (37%)
    Clínica 31 (35%) 69 (54%)
    Pediátrica 23 (26%) 12 (9.4%)
1 n (%)
2 Pearson’s Chi-squared test

Bloco 2 de perguntas

Qual a média de acertos dos residentes do HC?

A média de acertos geral foi de 6.5185185

Média de acertos por especialidade

especialidade Média de Acertos
Clínica 7.240000
Cirúrgica 6.222222
Pediátrica 5.142857

Percentual geral de residentes que acertaram menos de 5 perguntas, entre 5 a 9 perguntas, 10 ou mais perguntas

Characteristic N = 2161
Qtd. de acertos
    Menos de 5 53 (25%)
    Entre 5 e 9 133 (62%)
    10 ou mais 30 (14%)
1 n (%)

Percentual geral de residentes que acertaram menos de 5 perguntas, entre 5 a 9 perguntas, 10 ou mais perguntas por grupo de especialidade (clinica, cirúrgica e pediátrica). Teve diferença de significância estatistica entre os grupos ?

O teste exato de Fisher indica que há uma diferença estatisticamente significativa na distribuição dos acertos entre os grupos de especialidades médicas (p = 0,010). Em outras palavras, a quantidade de acertos está associada à especialidade médica.

O grupo Pediátrica se destaca por ter maior proporção de participantes com menos de 5 acertos e nenhum participante com 10 ou mais.

O grupo Clínica apresenta a maior proporção de indivíduos com 10 ou mais acertos, sugerindo melhor desempenho.

Characteristic Cirúrgica, N = 811 Clínica, N = 1001 Pediátrica, N = 351 p-value2
Qtd. de acertos 0.010
    Menos de 5 23 (28%) 19 (19%) 11 (31%)
    Entre 5 e 9 49 (60%) 60 (60%) 24 (69%)
    10 ou mais 9 (11%) 21 (21%) 0 (0%)
1 n (%)
2 Fisher’s exact test

Dos participantes que responderam ter tido aula na RESIDÊNCIA MÉDICA sobre hiperglicemia hospitalar qual foi o percentual de acerto das respostas? (teve significância em relação ao numero de acerto dos que não tiveram aula na residencia?)

Os participantes que tiveram aula sobre hiperglicemia hospitalar na residência médica (grupo SIM) apresentaram um número significativamente maior de acertos comparado aos que não tiveram aula (grupo NÃO). Essa diferença foi estatisticamente significativa (p < 0.001), sugerindo que a formação durante a residência médica pode ter um impacto positivo no conhecimento ou nas habilidades relacionadas ao tema de hiperglicemia hospitalar.

Teve aula na residência? p-value2
SIM, N = 751 NÃO, N = 1411
Acertos 8.00 (6.00, 9.00) 6.00 (4.00, 7.00) <0.001
1 Median (IQR)
2 Wilcoxon rank sum test

Dos participantes que responderam ter tido aula na GRADUAÇÃO DE MEDICINA sobre hiperglicemia hospitalar qual foi o percentual de acerto das respostas? (teve significância em relação ao numero de acerto dos que não tiveram aula na graduação de medicina?)

A experiência de ter tido aula na graduação sobre hiperglicemia hospitalar não parece ter influenciado significativamente o desempenho dos participantes neste caso (p = 0,3).

Teve aula na graduação? p-value2
SIM, N = 1221 NÃO, N = 941
Acertos 6.00 (5.00, 8.00) 6.50 (5.00, 9.00) 0.3
1 Median (IQR)
2 Wilcoxon rank sum test