Objetivo da disciplina: O objetivo da disciplina é utilizar a matemática como instrumento para analisar e resolver problemas no campo da Administração Pública. Isso promove o desenvolvimento de habilidades analíticas essenciais para escolher modelos matemáticos que auxiliem na abstração, no raciocínio, na modelagem e na aplicação de soluções para questões administrativas e públicas. Exemplos disso incluem a tomada de decisões e a avaliação de dados para a formulação e implementação de políticas públicas.
Capacitar os estudantes a interpretar e manipular dados públicos provenientes de instituições como o IBGE e outras fontes oficiais.
Aplicar conceitos matemáticos, como conjuntos, matriz, funções, sistemas lineares e regressão linear, na análise de problemas administrativos.
Desenvolver habilidades e competências para entender e aplicar os conceitos da matemática para soluções de problemas simples e aqueles orientados para a administração pública.
Incentivar o aluno para a importância da formação dos conceitos matemáticos, das propriedades matemáticas e da abrastração como forma de estabelecer a conexão entre os conhecimentos sincréticos (aquilo que o alunos sabe) e a matemáticas. A partir disso, desenvolver habilidades para fazer uso dos casos já estabelecidos, em termos de conhecimento, para fazer uso para a tecnologias, como o R e ferramentas de visualização, para apresentar análises quantitativas de maneira clara e acessível.
Objetivo: Levantar as experiências e percepções iniciais dos alunos relacionadas a situações práticas em que utilizam raciocínio intuitivo para resolver problemas, tanto no contexto da Administração Pública quanto no cotidiano.
Descrição:Os alunos serão incentivados a compartilhar exemplos de problemas ou situações que enfrentaram e que envolveram algum tipo de raciocínio prático (ex.: tomada de decisões ou organização de tarefas).
Estas experiências servirão como base para identificar os padrões de pensamento sincrético, ou seja, como os alunos intuitivamente estruturam soluções sem formalizar conceitos.
Objetivo: Transformar as experiências relatadas pelos alunos em representações formais, conectando-as a conceitos matemáticos e suas propriedades.
Descrição:A partir das experiências levantadas na etapa anterior, os alunos identificarão:
Os conceitos envolvidos (ex.: categorização, proporção, hierarquização).
As propriedades utilizadas (ex.: organização por similaridade, relações de dependência entre variáveis).
Os instrumentos empregados (ex.: comparação visual, estimativas).
Os alunos serão orientados a formalizar essas ações utilizando notação matemática e representações estruturadas, como gráficos, tabelas ou fórmulas.
Em seguida, eles aplicarão essas formalizações a novos problemas, agora com a ajuda da matemática.
Construção de uma ponte entre o raciocínio intuitivo e o uso de conceitos matemáticos, demonstrando como as propriedades matemáticas podem ser usadas para organizar e estruturar pensamentos.
As ações sincréticas são aquelas que fazemos de forma intuitiva, quase sem perceber. Por exemplo:
Quando você monta um quebra-cabeça, instintivamente separa as peças pelas bordas ou pelas cores.
Você faz isso sem necessariamente parar para pensar nos “porquês” – apenas age com base na sua experiência e percepção.
Propósito Geral: Fazer com que os alunos reflitam sobre como suas ações para resolver o quebra-cabeça podem ser organizadas em conceitos e atributos (matemáticos ou administrativos).
Propósito Específico: Levar os alunos a identificar os passos intuitivos e transformar essas ações em raciocínios estruturados e conscientes, conectando com a teoria e prática orientados à matemática, organização, planejamento, ações, resultados e reflexões.
Dada as imagens de um quebra-cabeça .
Qual seria a forma sincrética e a com reflexão?
Reflexão: Isso é para trazer à tona as ações sincréticas que os alunos fariam automaticamente.
Agora, vamos dar um passo além: transformar essas ações intuitivas em passos organizados e conscientes.
Por exemplo:
Sincrético: “Separei as peças porque parecia mais fácil começar pelas bordas.”
Estruturado: “Usei a ideia de classificação para separar as peças com bordas, porque elas têm uma característica comum que as diferencia.”
Esse processo de tornar o “como” explícito é o primeiro passo para entender conceitos matemáticos e aplicá-los a problemas reais.
🤔Então…… vamos pensar….
“Quais características ou aspectos você usou para organizar ou classificar as peças (ou elementos) e resolver o problema?”Ou ainda:
“Quais qualidades ou propriedades das peças você percebeu que ajudaram a organizar ou resolver o quebra-cabeça?”Quais as facilidades ou dificuldades encontradas para pensar sobre a solução do quebra cabeça?
Quais as facilidades ou dificuldades encontradas para falar sobre a solução do quebra cabeça?
Quais as facilidade ou dificuldades encontradas para escrever sobre a solução do problema?
Você se baseou na solução em algum tipo de problema ou solução prévia? Qual e relação entre este problema com a solução do quebra cabeça
A metodologia do quebra-cabeça, como descrita, é uma abordagem para promover a conscientização dos alunos sobre a aplicação de conhecimentos prévios e o desenvolvimento de estratégias de resolução de problemas. Para tanto é importante estar ciente:
Conhecimentos, estratégias, instrumentos, ações, etc… que os alunos adquirem, ou adquiriram, podem ser utilizado para uma outras solução, talvez, com adaptações;
É necessário entender o problema, abstrair o problema, pensar no que se sabe e determinar estratégias para a solução.
Em resumo: Abaixo, detalho e comento os dois objetivos mencionados, destacando sua importância e impacto no aprendizado:
Objetivo: Tornar o aluno ciente de que os conhecimentos, estratégias, instrumentos e ações adquiridos podem ser aplicados em outras situações, possivelmente com adaptações.
Por que é importante?
Esse objetivo enfatiza a transferência de aprendizagem, ou seja, a capacidade de aplicar o que já se sabe em novos contextos. No caso do quebra-cabeça, os alunos percebem que habilidades como classificação, identificação de padrões e tomada de decisões rápidas podem ser reutilizadas, com ajustes, para resolver problemas distintos, seja no campo da matemática ou na Administração Pública.
Exemplo prático:
Um aluno que utiliza uma estratégia de agrupar peças por cores pode entender que essa lógica de agrupamento é útil para categorizar informações em relatórios administrativos. Essa conexão reforça a importância de adaptar soluções já conhecidas a novos desafios.
Objetivo: Levar o aluno a compreender o problema, abstraí-lo, utilizar o que sabe e determinar estratégias para sua solução.
Por que é importante?
Este ponto desenvolve o pensamento crítico e a capacidade de resolver problemas de maneira estruturada, seguindo as etapas:
Entender o problema: Identificar os dados e as condições fornecidas.
Abstrair: Simplificar o problema ao essencial, conectando-o a conceitos conhecidos.
Planejar: Traçar uma estratégia para resolver o problema com base no que já se sabe.
Executar: Implementar a solução, ajustando a abordagem quando necessário.
Exemplo prático:
No quebra-cabeça, ao decidir por onde começar (por exemplo, pelas bordas), o aluno pratica a priorização de etapas, que é essencial em tarefas administrativas, como organizar um projeto ou elaborar uma política pública.
A metodologia do quebra-cabeça cumpre seu papel ao:
Estimular a autorreflexão: O aluno reconhece seus conhecimentos prévios e percebe como pode reutilizá-los em contextos variados.
Desenvolver habilidades de resolução de problemas: Aprender a identificar estratégias eficazes e ajustá-las a novas situações.
Promover autonomia e pensamento estratégico: Tornar o aluno protagonista do seu aprendizado, aplicando o raciocínio crítico para superar desafios.
Reflexão guiada pós-atividade: Após a resolução do quebra-cabeça, conduza uma discussão entre os pares onde os alunos compartilhem as estratégias utilizadas e como elas poderiam ser aplicadas em outros contextos, como na Administração Pública.
Conexões práticas: Permita que os alunos apresentem exemplos concretos de problemas administrativos e que identifiquem paralelos com as estratégias do quebra-cabeça.
Registro de aprendizagem: Os alunos devem escrevere ou registrar as fases e as etapas seguidas no processo, destacando como os conceitos podem ser transferidos para outras áreas.
Vamos pensar no quebra-cabeça novamente. Aqui estão as ações que você realizou e os conceitos matemáticos que estão por trás delas:
Ação sincrética (intuitiva) | Conceito Matemático Conectado | Exemplo Real na Administração Pública |
---|---|---|
Separar peças por cor ou borda | Conjuntos e Classificação | Agrupar dados populacionais por região ou faixa etária no IBGE. |
Encaixar uma peça no espaço correto | Proporção e Relação de Padrões | Alocar recursos financeiros proporcionalmente para diferentes setores. |
Planejar o próximo passo | Lógica e Sequência | Planejar etapas de execução de um programa público. |
Observar a figura original | Determinar interseções, uniões, etc | Identificar os diferentes atores (classe social, econômica, etc) |
Tentar várias combinações até encaixar | Tentativa e Erro (Método Experimental) | Testar diferentes políticas públicas para avaliar qual gera melhores resultados. |