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title: "Antropometrica"
author: "Maria Eduarda de Souza Fontes"
date: "2024-09-30"
output:
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geometry: a4paper
fontsize: 12pt
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# Exibir as primeiras linhas do conjunto de dados
kable(head(dados), caption = "Primeiras Linhas do Conjunto de Dados") %>%
kable_styling(bootstrap_options = c("striped", "hover"), full_width = FALSE)
| categ | Idade | peso | altura | imc | classe_imc | cintura | quadril | rcq | classe_rcq |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| A | 61 | 58.2 | 154 | 1716508800 | normal | 87 | 109 | 0.80 | MR |
| S | 69 | 63 | 152 | 1711497600 | sobrepeso | 89 | 104 | 0.86 | GR |
| S | 61 | 70.1 | 158 | 1706400000 | sobrepeso | 106 | 123 | 0.86 | GR |
| S | 71 | 73.2 | 156 | 1706572800 | sobrepeso | 110 | 122 | 0.90 | GR |
| A | 63 | 58.6 | 152 | 1714003200 | sobrepeso | 99 | 121 | 0.82 | MR |
| S | 71 | 77 | 160 | 1706572800 | sobrepeso | 125 | 132 | 0.95 | GR |
# Resumo estatístico inicial
kable(summary(dados %>% select(where(is.numeric))),
caption = "Resumo Estatístico") %>%
kable_styling(bootstrap_options = c("striped", "hover"), full_width = FALSE)
| Idade | cintura | quadril | |
|---|---|---|---|
| Min. :60.0 | Min. : 71.00 | Min. : 81.0 | |
| 1st Qu.:63.0 | 1st Qu.: 76.00 | 1st Qu.: 90.0 | |
| Median :68.0 | Median : 82.00 | Median :104.0 | |
| Mean :67.2 | Mean : 86.36 | Mean :103.1 | |
| 3rd Qu.:71.0 | 3rd Qu.: 92.00 | 3rd Qu.:111.0 | |
| Max. :79.0 | Max. :125.00 | Max. :132.0 |
Tabela de Frequência de Categoria
# Criar a tabela de frequência
frequencia_categ <- dados %>%
count(categ) %>%
mutate(proporcao = n / sum(n))
# Exibir no console para verificação
print(frequencia_categ)
## # A tibble: 2 × 3
## categ n proporcao
## <chr> <int> <dbl>
## 1 A 22 0.489
## 2 S 23 0.511
# Resumo estatístico da coluna 'Proporcao'
summary(frequencia_categ$proporcao)
## Min. 1st Qu. Median Mean 3rd Qu. Max.
## 0.4889 0.4944 0.5000 0.5000 0.5056 0.5111
A maior proporção de participantes sedentárias pode indicar uma tendência relacionada ao estilo de vida das mulheres acima de 60 anos, conforme o perfil da amostra. Essa distribuição pode impactar outros fatores antropométricos analisados, como o índice de massa corporal (IMC) e o risco cintura-quadril (RCQ).
Sys.setlocale("LC_ALL", "pt_BR.UTF-8")
## [1] "LC_COLLATE=pt_BR.UTF-8;LC_CTYPE=pt_BR.UTF-8;LC_MONETARY=pt_BR.UTF-8;LC_NUMERIC=C;LC_TIME=pt_BR.UTF-8"
frequencia_categ %>%
kbl(caption = "Tabela de Frequência") %>%
kable_styling(
bootstrap_options = c("striped", "hover", "condensed", "responsive"),
full_width = FALSE,
position = "center"
)
| categ | n | proporcao |
|---|---|---|
| A | 22 | 0.4888889 |
| S | 23 | 0.5111111 |
A variável classe_rcq classifica as participantes quanto ao risco relacionado à relação cintura-quadril. Essa métrica é amplamente utilizada para avaliar a distribuição de gordura corporal e seu impacto nos riscos cardiovasculares.
# Criar a tabela de frequência para 'classe_rcq'
frequencia_classe_rcq <- dados %>%
count(classe_rcq) %>%
mutate(Proporcao = n / sum(n))
# Exibir no console para verificar
print(frequencia_classe_rcq)
## # A tibble: 3 × 3
## classe_rcq n Proporcao
## <chr> <int> <dbl>
## 1 GR 20 0.444
## 2 MR 20 0.444
## 3 PR 5 0.111
# Resumo estatístico da proporção
summary(frequencia_classe_rcq$Proporcao)
## Min. 1st Qu. Median Mean 3rd Qu. Max.
## 0.1111 0.2778 0.4444 0.3333 0.4444 0.4444
A tabela abaixo apresenta a distribuição das classificações de risco cintura-quadril (RCQ) no dataset. As proporções foram calculadas com base na frequência relativa:
frequencia_classe_rcq %>%
kbl(caption = "Tabela de Frequência - Classe RCQ") %>%
kable_styling(
bootstrap_options = c("striped", "hover", "condensed", "responsive"),
full_width = FALSE
)
| classe_rcq | n | Proporcao |
|---|---|---|
| GR | 20 | 0.4444444 |
| MR | 20 | 0.4444444 |
| PR | 5 | 0.1111111 |
É importante correlacionar esses resultados com outras variáveis, como IMC, para verificar possíveis relações entre os fatores antropométricos e o risco cardiovascular. O RCQ é uma métrica crítica para prever possíveis complicações metabólicas, especialmente em populações acima de 60 anos. A variável classe_imc categoriza as participantes com base no índice de massa corporal, dividindo-as em grupos como ‘Abaixo do peso’, ‘Normal’, ‘Sobrepeso’ e ‘Obesidade’. O IMC é amplamente utilizado para avaliar o estado nutricional de populações, sendo um indicador inicial para riscos relacionados ao excesso de peso.
# Criar a tabela de frequência para 'classe_imc'
frequencia_classe_imc <- dados %>%
count(classe_imc) %>%
mutate(Proporcao = n / sum(n))
# Exibir no console para verificar
print(frequencia_classe_imc)
## # A tibble: 2 × 3
## classe_imc n Proporcao
## <chr> <int> <dbl>
## 1 normal 27 0.6
## 2 sobrepeso 18 0.4
# Resumo estatístico da proporção
summary(frequencia_classe_imc$Proporcao)
## Min. 1st Qu. Median Mean 3rd Qu. Max.
## 0.40 0.45 0.50 0.50 0.55 0.60
A análise revelou que 60% das participantes estão na categoria ‘Normal’, enquanto 40% estão na categoria ‘Sobrepeso’. Não há participantes classificadas como ‘Obesidade’ nesta amostra. Esses resultados indicam que a maioria das participantes apresenta um índice de massa corporal considerado adequado, o que pode ser um reflexo de bons hábitos alimentares e físicos.
Por outro lado, a presença significativa de participantes na categoria ‘Sobrepeso’ (40%) destaca a necessidade de atenção, pois essa condição pode evoluir para ‘Obesidade’ em casos de falta de atividade física ou aumento no consumo calórico. A distribuição observada também pode estar relacionada à leve predominância de participantes sedentárias na variável categ.
Esses achados reforçam a importância de estratégias preventivas, como incentivar a prática de exercícios físicos e promover campanhas de conscientização sobre uma alimentação equilibrada, especialmente em populações acima de 60 anos, visando prevenir complicações metabólicas e cardiovasculares.
frequencia_classe_imc %>%
kbl(caption = "Tabela de Frequência - Classe IMC") %>%
kable_styling(
bootstrap_options = c("striped", "hover", "condensed", "responsive"),
full_width = FALSE
)
| classe_imc | n | Proporcao |
|---|---|---|
| normal | 27 | 0.6 |
| sobrepeso | 18 | 0.4 |
O IMC é uma métrica útil, mas deve ser analisado em conjunto com outras variáveis, como RCQ, para fornecer uma visão mais abrangente da saúde das participantes. A combinação de fatores, como o alto percentual de sobrepeso/obesidade e o risco elevado na relação cintura-quadril, pode reforçar a importância de políticas públicas voltadas para a promoção da saúde em populações acima de 60 anos.
O gráfico mostra que a proporção de participantes ativas (A) e sedentárias (S) está bastante equilibrada. A categoria S (Sedentária) tem uma leve predominância em relação à categoria A (Ativa), mas a diferença não é significativa.
ggplot(frequencia_categ, aes(x = categ, y = Proporcao)) + geom_bar(stat = “identity”, fill = “steelblue”, color = “black”) + labs( title = “Distribuição de Categorias (Ativa/Sedentária)”, x = “Categoria”, y = “Proporção” ) + scale_y_continuous(labels = scales::percent) + theme_minimal()
O estilo de vida sedentário tende a ser mais prevalente em populações acima de 60 anos, mas, nesse caso, a distribuição equilibrada pode indicar uma maior conscientização ou programas de incentivo à atividade física nessa população. Apesar disso, a proporção de sedentários pode estar associada a maiores riscos de obesidade ou doenças metabólicas
A classe de risco moderado (MR) é a mais prevalente entre as participantes, seguida por grande risco (GR) e pequeno risco (PR). Essa distribuição sugere que a maioria das participantes está em uma situação de atenção, com risco moderado para doenças cardiovasculares relacionadas à gordura abdominal. A distribuição das participantes por classe de risco cintura-quadril (RCQ) está representada no gráfico abaixo:
frequencia_classe_rcq %>% ggplot(aes(x = ““, y = Proporcao, fill = classe_rcq)) + geom_bar(stat =”identity”, width = 1, color = “black”) + coord_polar(“y”, start = 0) + labs( title = “Distribuição por Classe RCQ”, fill = “Classe RCQ” ) + theme_void()
A predominância do risco moderado (MR) indica que, embora uma parte da população esteja em uma faixa de risco, ainda há espaço para intervenções preventivas. A proporção significativa de participantes em GR (Grande Risco) reforça a importância de monitoramento contínuo, especialmente em relação a doenças metabólicas.
A categoria Sobrepeso domina a distribuição, seguida por Normal e, em menor proporção, Obesidade. Não há presença significativa de participantes classificadas como “Abaixo do Peso”. A classificação das participantes com base no índice de massa corporal (IMC) é apresentada no gráfico abaixo:
frequencia_classe_imc %>% ggplot(aes(x = ““, y = Proporcao, fill = classe_imc)) + geom_bar(stat =”identity”, width = 1, color = “black”) + coord_polar(“y”, start = 0) + labs( title = “Distribuição por Classe IMC”, fill = “Classe IMC” ) + theme_void()
A alta proporção de Sobrepeso reflete um padrão comum em populações acima de 60 anos, onde o metabolismo desacelera e a atividade física tende a diminuir. A presença de participantes na categoria Obesidade reforça a necessidade de políticas de saúde focadas em intervenções nutricionais e incentivo à prática de exercícios. Por outro lado, a proporção razoável de participantes com IMC Normal indica que uma parte da amostra está em uma faixa considerada saudável, o que pode ser associado a bons hábitos alimentares e físicos.
ggplot(dados, aes(x = peso)) + geom_histogram(binwidth = 5, fill = “blue”, color = “black”) + labs( title = “Histograma do Peso”, x = “Peso (kg)”, y = “Frequência” ) + theme_minimal()
A maior concentração de participantes está na faixa de 55 a 60 kg, com uma frequência de aproximadamente 15 participantes, tornando-se a faixa mais comum. Há uma boa quantidade de participantes na faixa de 50 a 55 kg e 60 a 65 kg, sugerindo que o peso está concentrado ao redor desses intervalos. As faixas de peso mais altas, como 70 kg ou mais, têm uma frequência menor, indicando que poucos indivíduos apresentam pesos elevados.
A predominância de pesos na faixa de 55 a 65 kg pode estar associada a um IMC na faixa normal ou de sobrepeso, considerando a média de altura da população. A baixa frequência de pesos mais altos (acima de 70 kg) pode ser um reflexo de bons hábitos alimentares ou maior preocupação com a saúde entre a população estudada.
ggplot(dados, aes(x = categ, y = peso, fill = categ)) + geom_boxplot(color = “black”) + labs( title = “Boxplot do Peso por Categoria”, x = “Categoria (Ativa/Sedentária)”, y = “Peso (kg)” ) + theme_minimal() + scale_fill_manual(values = c(“A” = “lightblue”, “S” = “pink”))
Comparação entre Categorias
Categoria A (Ativa): A mediana (linha preta central) está próxima de 58 kg, indicando que metade das participantes ativas pesa menos que isso e a outra metade pesa mais. O intervalo interquartil (IQR), delimitado pelas bordas da caixa, está aproximadamente entre 55 kg e 60 kg. Isso mostra a concentração de 50% dos pesos das participantes ativas. Há um outlier (ponto fora do whisker superior), que representa uma participante com peso significativamente maior que o resto do grupo.
Categoria S (Sedentária): A mediana está mais elevada, próxima de 62 kg, indicando que o peso típico das participantes sedentárias é maior do que o das ativas. O IQR está entre aproximadamente 58 kg e 65 kg, mostrando maior variabilidade nos pesos das sedentárias. Não há outliers na categoria sedentária.
PINHEIRO, J. I. D. et al. Estatística Básica: a arte de trabalhar com dados. Rio de Janeiro: CAMPUS, 2009.