Aula Estatística Bivariada

Author

Camila Cunha Santos

Published

November 7, 2024

Code
library(rmarkdown)
library(ggplot2)
library(dplyr)

Anexando pacote: 'dplyr'
Os seguintes objetos são mascarados por 'package:stats':

    filter, lag
Os seguintes objetos são mascarados por 'package:base':

    intersect, setdiff, setequal, union
Code
library(plotly)

Anexando pacote: 'plotly'
O seguinte objeto é mascarado por 'package:ggplot2':

    last_plot
O seguinte objeto é mascarado por 'package:stats':

    filter
O seguinte objeto é mascarado por 'package:graphics':

    layout
Code
library(corrplot)
corrplot 0.95 loaded
Code
library(polycor)
library(ltm)
Carregando pacotes exigidos: MASS

Anexando pacote: 'MASS'
O seguinte objeto é mascarado por 'package:plotly':

    select
O seguinte objeto é mascarado por 'package:dplyr':

    select
Carregando pacotes exigidos: msm

Introdução

Nesta aula, vamos investigar as relações entre variáveis qualitativas e quantitativas, qualitativa e qualitativa, e quantitativa e quantitativa em um conjunto de dados relacionados à saúde e nutrição. Utilizaremos tabelas de contingência, gráficos e medidas estatísticas apropriadas para realizar esta análise.

Dados simulados.

Code
# Definindo semente para reprodutibilidade
set.seed(1233)

# Criando conjunto de dados simulado
n <- 150
dados <- data.frame(
  Idade = round(rnorm(n, mean = 40, sd = 15)),
  IMC = round(rnorm(n, mean = 25, sd = 4), 1),
  Atividade_Fisica = factor(sample(c("Baixa", "Moderada", "Alta"), n, replace = TRUE)),
  Fumante = factor(sample(c("Sim", "Não"), n, replace = TRUE)),
  Colesterol = round(rnorm(n, mean = 200, sd = 30)),
  Pressão_Arterial = round(rnorm(n, mean = 120, sd = 15))
)

# Visualizando as primeiras linhas do conjunto de dados
head(dados)
  Idade  IMC Atividade_Fisica Fumante Colesterol Pressão_Arterial
1    47 23.3         Moderada     Não        168              118
2    31 23.6         Moderada     Não        213               93
3    39 18.3         Moderada     Não        207              112
4    17 32.6         Moderada     Não        162               89
5    37 21.8         Moderada     Sim        197              109
6    15 29.0             Alta     Não        209              104

Observações:

  1. As medidas destritiva MÉDIA, MEDIANA, QUARTIS e PERCENTIS devem ser calculados a partir de variáveis quantitativas
  2. Para variável qualitativa ou categórica pode-se aplicar as medidas descritivas: MODA.

Relação entre Variáveis Qualitativas e Quantitativas

Exemplo: Relação entre Atividade Física e IMC

Para examinar a associação entre a variável qualitativa (Atividade_Fisica) e a variável quantitativa (IMC), podemos utilizar análises estatísticas descritivas resultantes do cruzamento dessas variáveis. O uso de um gráfico boxplot representa uma ferramenta visual eficaz para fornecer evidências dessa relação, facilitando a interpretação das diferenças de distribuição do (IMC) entre os diferentes níveis de (Atividade_Fisica) v.

Code
# Estatísticas descritivas do IMC por nível de Atividade Física
library(dplyr)
dados %>%
  group_by(Atividade_Fisica) %>%
  summarise(
    Média_IMC = mean(IMC),
    Mediana_IMC = median(IMC),
    Desvio_Padrão_IMC = sd(IMC)
  )
# A tibble: 3 × 4
  Atividade_Fisica Média_IMC Mediana_IMC Desvio_Padrão_IMC
  <fct>                <dbl>       <dbl>             <dbl>
1 Alta                  25.2        25.1              3.97
2 Baixa                 25.0        24.8              3.19
3 Moderada              25.2        25.1              4.56

Gráfico de boxplot para IMC por nível de Atividade Física

Code
# Gráfico de boxplot para IMC por nível de Atividade Física
library(ggplot2)
library(plotly)

p <- ggplot(dados, aes(x = Atividade_Fisica, y = IMC, fill = Atividade_Fisica)) +
  geom_boxplot() +
  labs(title = "Boxplot de IMC por Nível de Atividade Física",
       x = "Nível de Atividade Física",
       y = "IMC") +
  theme_minimal()

p1<-ggplotly(p)

p1

Gráfico 1: Boxplot de IMC por Nível de Atividade Física

Interpretação:

O gráfico de boxplot exibe a distribuição do Índice de Massa Corporal (IMC) para cada nível de atividade física (“Baixa”, “Moderada”, “Alta”). Ele mostra os seguintes pontos principais:

  • Mediana (linha central): Representa o valor mediano de IMC em cada grupo de atividade física.

    • Não há expressiva diferença entre o IMC mediano dos diferentes níveis de atividade física.
  • Dispersão (caixa e bigodes): Indica a variação do IMC em cada grupo.

    • atividade física baixa apresenta uma menor variação no IMC, sugerindo que pessoas com atividade física baixa têm IMCs menos variados, enquanto a atividade física modera e atividade física alta têm a maior dispersão.
  • Outliers (pontos fora da caixa e dos bigodes): Indivíduos com valores de IMC muito acima ou abaixo do esperado para cada grupo.

    • Alguns outliers são visíveis em ambos os grupos , indicando a presença de indivíduos com IMC mais baixos nestes grupos.

Conclusão: Os dados demonstram uma discreta diferença entre os níveis de atividade física associados ao IMC.

IMC está associado com a frequência de atividade física ?

Para investigar a associação entre uma variável qualitativa (como Atividade Física, caso seja dicotômica ou ordinal) e uma variável quantitativa contínua (como IMC), o coeficientie de correlação bisserial ou correlação polissérica são apropriados. Para calcular esses coeficientes no R, você pode usar pacotes como polycor, que oferece funções para obter tanto a correlação bisserial quanto a polissérica.

Correlação polissérica

Esse coeficiente é indicado se Atividade Física tiver mais de dois níveis ordenados (como “Nenhuma”, “Moderada”, “Alta”). Ele generaliza a correlação bisserial para uma variável qualitativa com categorias ordenadas e mede a associação entre uma variável contínua e uma qualitativa ordinal, assumindo uma normalidade latente subjacente.

Code
# Exemplo de dados para correlação polissérica
# Suponha uma variável contínua Y e uma variável ordinal X
library(polycor)
polyserial_corr <- polyserial(dados$IMC,dados$Atividade_Fisica )

polyserial_corr
[1] 0.006209876

Interpretação dos Coeficientes de Correlação

Para interpretar os coeficientes de correlação bisserial e polissérica e testar sua significância, segue:

  1. **Correlação Polissérica ( $r_poly$): O coeficiente polissérico mede a associação entre uma variável contínua e uma variável ordinal, assumindo que a variável ordinal representa uma discretização de uma distribuição normal subjacente.
  • Valores altos de $r_ply$ (próximos de 1 ou -1) indicam uma associação forte entre a variável contínua e a variável ordinal, sugerindo uma mudança substancial nos valores médios ou na distribuição da variável contínua conforme as categorias da variável ordinal.

  • Valores baixos (próximos de 0) indicam uma associação fraca ou inexistente, sugerindo que as categorias da variável ordinal não correspondem a variações sistemáticas na variável contínua.

Testes de Significância

Para verificar a significância desses coeficientes, você pode aplicar testes estatísticos apropriados que avaliam a hipótese nula de que a correlação é zero (ou seja, que não há associação entre as variáveis).

  1. Correlação Polissérica:

    • A significância do coeficiente de correlação polissérica é normalmente testada via estimativas de erro padrão obtidas durante o ajuste da correlação. Essas estimativas podem ser usadas para construir um teste z:

      z=rpErroP

      O coeficiente polissérico. Esse teste z pode ser usado para calcular o valor-p, assumindo uma distribuição normal padrão para o teste de significância.

      No pacote polycor em R, a função polyserial() fornece uma estimativa do erro padrão para a correlação polissérica, permitindo realizar o teste de significância.

Esses métodos ajudam a avaliar se os coeficientes são estatisticamente diferentes de zero, confirmando a existência de uma associação significativa entre as variáveis contínua e qualitativa.

Code
library(polycor)
# Extraia o valor de r_poly e o erro padrão

# Extraia o valor de r_b
r_p <- polyserial_corr

# Tamanho da amostra
n <- length(dados$IMC)

# Calcule o valor do teste t para r_b
t_value <- r_p*sqrt((n - 2)/(1 - r_p^2))

# Calcule o valor-p para o teste t
p_value <- 2 * pt(-abs(t_value), df = n - 2)

# Resultados
cat("Correlação Polisserial aproximada (r_p):", r_p, "\n")
Correlação Polisserial aproximada (r_p): 0.006209876 

Correlação Polisserial fraca (r_b): 0.006209876

Code
cat("Valor t:", t_value, "\n")
Valor t: 0.07554786 

Valor t: 0,07554786

Code
cat("Valor-p:", p_value, "\n")
Valor-p: 0.9398808 

Valor-p: 0.9398808

Escolhido o nível de significância ,geralmente 5 % (0,05).

Hípoteses do Teste :

H0:rp=0

H1:rp≠0

Possíveis interpretações

Se o valor p<0,05, rejeita-se H0 e conclui-se que o coeficiente de correlação polissérico estimado é estattísticamente significativo .

Se o valor p0,05 , NÃO rejeita-se H0 e conclui-se que o coeficiente de correlação polissérico estimado NÃO É estatísticamente significativo .

Conclusão para o teste aplicado: De acordo com o teste t , não reijeitamos a hipótese de que o coeficiente possérico estimado é igual a zero , logo , concluímos que a correlação estimada não é estatisticamente significativa.

Correlação bisserial

Esse coeficiente é adequado se Fumante for dicotômica (com dois níveis, como “Sim” e “Não”). Ele mede a associação entre uma variável contínua (como IMC) e uma variável binária que se supõe representar uma divisão de uma variável latente normal subjacente. O coeficiente bisserial estima a correlação subjacente assumindo que a variável dicotômica resulta de uma “dichotomização” de uma distribuição normal.

Code
library(ltm)
Code
# Exemplo de dados para correlação bisserial
# Suponha uma variável contínua Y e uma variável dicotômica X
biserial_corr <- biserial.cor(dados$IMC, dados$Fumante)

biserial_corr
[1] 0.09718517

Testando Significância

Code
# Extraia o valor de r_b e o erro padrão

# Extraia o valor de r_b
r_b<- biserial_corr

# Tamanho da amostra
n <- length(dados$IMC)

# Calcule o valor do teste t para r_b
t_value <- r_b*sqrt((n - 2)/(1 - r_b^2))

# Calcule o valor-p para o teste t
p_value <- 2 * pt(-abs(t_value), df = n - 2)

# Resultados
cat("Correlação Bisseerial (r_b):", r_b, "\n")
Correlação Bisseerial (r_b): 0.09718517 
Code
cat("Valor t:", t_value, "\n")
Valor t: 1.187932 
Code
cat("Valor-p:", p_value, "\n")
Valor-p: 0.2367631 

Testando a hipótese de Associação entre o hábito de fumar e atividade física - Teste Qui-quadrado

Pressuposições do Teste Qui-Quadrado

O teste qui-quadrado possui algumas pressuposições importantes que devem ser verificadas para garantir a validade do teste. Essas pressuposições são as seguintes:

  1. Amostra Aleatória: A amostra de dados deve ser obtida por um processo de amostragem aleatória, garantindo que cada observação seja independente das outras.

  2. Tamanho da Amostra Adequado: As frequências esperadas em cada célula da tabela de contingência devem ser maiores ou iguais a 5. Caso contrário, o teste qui-quadrado pode não ser apropriado.

  3. Medida de Associação: O teste qui-quadrado mede a associação entre as variáveis, mas não indica a direção ou a magnitude dessa associação.

  4. Variáveis Categóricas: As variáveis analisadas devem ser qualitativas (categóricas), e a análise se dá por meio de uma tabela de contingência.

Essas hipóteses e pressuposições são essenciais para realizar o teste qui-quadrado de forma correta e interpretar seus resultados adequadamente.

Hipóteses e Pressuposições para o Teste Qui-Quadrado

Nesta seção, descrevemos as hipóteses e as pressuposições envolvidas no teste qui-quadrado, aplicado para investigar a associação entre as variáveis “Fumar” e “Atividade Física”.

Hipóteses do Teste Qui-Quadrado

O teste qui-quadrado é utilizado para verificar se há uma associação entre duas variáveis qualitativas. No caso deste estudo, estamos interessados em avaliar a relação entre ser fumante e o nível de atividade física.

  • Hipótese Nula (H₀): As variáveis “Fumar” e “Atividade Física” são independentes, ou seja, a proporção de fumantes não difere entre os diferentes níveis de atividade física.

$ H_0:$ O hábito de fumar e Atividade Física são independentes. (Associação não significativa)

$ H_1:$ O hábito de fumar e Atividade Física são dependentes. (Associação significativa)

Code
tabela_contingencia <- table(dados$Fumante, dados$Atividade_Fisica)
 tabela_contingencia
     
      Alta Baixa Moderada
  Não   28    22       35
  Sim   21    13       31
Code
# Teste do Qui-Quadrado para verificar associação entre Fumar e Atividade Física
teste_qui <- chisq.test(tabela_contingencia)
teste_qui

    Pearson's Chi-squared test

data:  tabela_contingencia
X-squared = 0.90615, df = 2, p-value = 0.6357

Interpretação dos Resultados

Após realizar o teste qui-quadrado, avaliamos o valor-p obtido:

  • Se o valor-p for menor que o nível de significância (geralmente 0,05), rejeitamos a hipótese nula, o que indica que existe uma associação significativa entre “Fumar” e “Atividade Física”.

  • Se o valor-p for maior a 0,05, não rejeitamos a hipótese nula, ou seja, não temos evidências suficientes para concluir que as variáveis são dependentes.

Conclusão: De acordo com teste qui-quadrado , o hábito de fumo não está associado com Atividade física ao nível de 5 % de significância .

Relação entre Variáveis Qualitativa e Qualitativa

Exemplo: Relação entre Fumar e Atividade Física

Para investigar a relação entre duas variáveis qualitativas, podemos usar uma tabela de contingência entre as variáveis Fumante e Atividade_Física.

Code
# Tabela de contingência entre Fumar e Atividade Física
tabela_contingencia <- table(dados$Fumante, dados$Atividade_Fisica)
tabela_contingencia
     
      Alta Baixa Moderada
  Não   28    22       35
  Sim   21    13       31

Interpretação:

A tabela de contingência fornece a contagem de fumantes e não fumantes dentro de cada nível de atividade física. A partir dessa tabela, podemos observar:

  • Atividade Física Baixa: Parece ter uma proporção menor de fumantes comparado aos níveis de atividade física moderada e alta.

  • Atividade Física Moderada: Apresenta uma maior proporção de fumantes em relação à atividade física alta e baixa.

Conclusão: De acordo com teste qui-quadrado , o hábito de fumo não está associado com Atividade física ao nível de 5 % de significância.

Relação entre Variáveis Quantitativas

Neste exemplo, apresentamos três tipos de relação linear: Correlação PositivaCorrelação Negativa e Ausência de Correlação. Abaixo, as figuras são exibidas lado a lado para facilitar a visualização.

Correlação entre Colesterol e Pressão Arterial

Para variáveis quantitativas, como Colesterol e Pressão_Arterial, podemos calcular a correlação de Pearson para verificar a força e a direção da relação linear entre elas.

Code
ggplot(dados, aes(x = Colesterol, y = Pressão_Arterial)) +
  geom_point() +
  geom_smooth(method = "lm", col = "blue") +
  labs(title = "Gráfico de Dispersão: Colesterol vs Pressão Arterial",
       x = "Colesterol",
       y = "Pressão Arterial") +
  theme_minimal()
`geom_smooth()` using formula = 'y ~ x'

Correlação de Pearson

Code
# Correlação de Pearson entre Colesterol e Pressão Arterial
correlacao <- cor(dados$Colesterol, dados$Pressão_Arterial)
correlacao
[1] -0.1038126

Hipóteses e Pressuposições para a Correlação de Pearson

Nesta seção, descrevemos as hipóteses e pressuposições para a aplicação da correlação de Pearson, que é usada para medir a relação linear entre duas variáveis quantitativas. No exemplo, investigamos a relação entre as variáveis “Colesterol” e “Pressão Arterial”.

Hipóteses da Correlação de Pearson

A correlação de Pearson avalia a força e a direção da relação linear entre duas variáveis contínuas. Suas hipóteses são definidas da seguinte maneira:

  • Hipótese Nula (H₀): Não existe correlação linear entre as duas variáveis; o coeficiente de correlação populacional é igual a zero.

  • Hipótese Alternativa (H₁): Existe uma correlação linear entre as duas variáveis; o coeficiente de correlação populacional é diferente de zero.

Pressuposições da Correlação de Pearson

Para que a correlação de Pearson seja aplicada corretamente, as seguintes pressuposições devem ser atendidas:

  1. Linearidade: As duas variáveis devem apresentar uma relação linear. Isso pode ser verificado visualmente com um gráfico de dispersão. Se a relação entre as variáveis for não-linear, a correlação de Pearson não é adequada.

  2. Normalidade: As duas variáveis devem ser aproximadamente normalmente distribuídas, especialmente se o tamanho da amostra for pequeno. Essa pressuposição pode ser verificada através de testes de normalidade ou gráficos como o Q-Q plot.

  3. Teste de Shapiro Wilk

O teste de Shapiro-Wilk é usado para verificar a normalidade de uma distribuição, e ele testa as seguintes hipóteses:

  • Hipótese Nula (H₀): Os dados seguem uma distribuição normal.

  • Hipótese Alternativa (H₁): Os dados não seguem uma distribuição normal

Code
# Q-Q plot
            qqnorm(dados$Colesterol, main = "Q-Q Plot para Verificação de Normalidade")
            qqline(dados$Colesterol, col = "red", lwd = 2)  # Adiciona a linha de referência

Code
# Exemplo de código em R para o teste de Shapiro-Wilk
shapiro.test(dados$Colesterol)

    Shapiro-Wilk normality test

data:  dados$Colesterol
W = 0.99516, p-value = 0.9035
Code
shapiro.test(dados$Pressão_Arterial)

    Shapiro-Wilk normality test

data:  dados$Pressão_Arterial
W = 0.995, p-value = 0.8902
  1. Homocedasticidade: A variância dos valores ao longo da linha de regressão deve ser constante, ou seja, a dispersão dos pontos deve ser similar para todos os valores das variáveis. Caso contrário, pode haver heterocedasticidade, o que viola esta pressuposição.
Code
  # Aplicando o teste de Bartlett
  bartlett.test(dados$Colesterol~dados$Atividade_Fisica)

    Bartlett test of homogeneity of variances

data:  dados$Colesterol by dados$Atividade_Fisica
Bartlett's K-squared = 6.3596, df = 2, p-value = 0.04159

H0: afirma que todas as variâncias dos grupos são iguais. H1: sugere que pelo menos uma das variâncias é diferente.

Escala de Medição: Ambas as variáveis devem ser medidas em uma escala intervalar ou de razão (QUANTITATIVAS).

Cálculo e Interpretação da Correlação de Pearson

O coeficiente de correlação de Pearson (( r )) varia entre -1 e 1:

  • ( r = 1 ): Correlação linear perfeita positiva.

  • ( r = -1 ): Correlação linear perfeita negativa.

  • ( r = 0 ): Nenhuma correlação linear.

Interpretação dos Resultados

A magnitude e a direção da correlação são determinadas pelo valor de ( r ):

  • Correlação forte: Quando ( r ) está próximo de -1 ou 1, indicando uma forte relação linear.

  • Correlação fraca: Quando ( r ) está próximo de 0, indicando uma fraca ou inexistente relação linear.

  • Significado do sinal: Se ( r ) for positivo, a relação entre as variáveis é direta (aumento de uma variável corresponde ao aumento da outra). Se ( r ) for negativo, a relação é inversa (aumento de uma variável corresponde à diminuição da outra).

Essas hipóteses e pressuposições são fundamentais para realizar a análise de correlação de Pearson corretamente e interpretar seus resultados de forma adequadaConclusão : O gráfico de pontos e coeficiente de correlação de Pearson (r) indicam que a correlação entre o nível de Colesterol e a Pressão arterial é fraca.

Code
# Testa se existe correlacao entre o consumo de sorvete e a temperatura
cor.test(
  x = dados$Colesterol, 
  y = dados$Pressão_Arterial, 
  method = "pearson"
)

    Pearson's product-moment correlation

data:  dados$Colesterol and dados$Pressão_Arterial
t = -1.2698, df = 148, p-value = 0.2062
alternative hypothesis: true correlation is not equal to 0
95 percent confidence interval:
 -0.25975257  0.05740398
sample estimates:
       cor 
-0.1038126 

Após calcular a correlação, o valor-p associado ao teste pode ser utilizado para verificar a significância estatística:

  • Se o valor-p for menor que o nível de significância (geralmente 0,05), rejeitamos a hipótese nula e concluímos que existe uma correlação linear significativa entre as duas variáveis.

  • Se o valor-p for maior ou igual a 0,05, não rejeitamos a hipótese nula, o que indica que não há evidências suficientes de uma correlação linear significativa entre as variáveis.

Conclusão : De acordo com o teste de correlação, as variáveis Colesterol e Pressão arterial não estão correlacionadas significativamente, ao nível de 5% de significância.

Matriz de Correlação - Variáveis Misturadas

Code
str(dados) #serve para conferir a natureza das variáveis
'data.frame':   150 obs. of  6 variables:
 $ Idade           : num  47 31 39 17 37 15 41 62 39 54 ...
 $ IMC             : num  23.3 23.6 18.3 32.6 21.8 29 22 27.3 25.1 22.6 ...
 $ Atividade_Fisica: Factor w/ 3 levels "Alta","Baixa",..: 3 3 3 3 3 1 1 1 2 2 ...
 $ Fumante         : Factor w/ 2 levels "Não","Sim": 1 1 1 1 2 1 1 2 1 2 ...
 $ Colesterol      : num  168 213 207 162 197 209 136 208 206 238 ...
 $ Pressão_Arterial: num  118 93 112 89 109 104 100 141 86 113 ...
Code
#transformando todas as variáveis em numérica
dados$Idade <-as.numeric(dados$Idade)
dados$IMC <-as.numeric(dados$IMC)
dados$Atividade_Fisica <-as.numeric(dados$Atividade_Fisica)
dados$Fumante <-as.numeric(dados$Fumante)
dados$Colesterol <-as.numeric(dados$Colesterol)
dados$Pressão_Arterial <-as.numeric(dados$Pressão_Arterial)
library(psych) 

Anexando pacote: 'psych'
O seguinte objeto é mascarado por 'package:ltm':

    factor.scores
O seguinte objeto é mascarado por 'package:polycor':

    polyserial
Os seguintes objetos são mascarados por 'package:ggplot2':

    %+%, alpha
Code
Mmixed<-mixedCor(data = dados, p=3, c=c(1,2,5,6),d=4, smooth= F,correct=0)
Code
Mmixed
Call: mixedCor(data = dados, c = c(1, 2, 5, 6), p = 3, d = 4, smooth = F, 
    correct = 0)
Warning in abbreviate(colnames(R), minlength = minlength): abbreaviate usado
com caracteres não-ASCII
                 Idade IMC   Atv_F Fumnt Clstr Prs_A
Idade             1.00                              
IMC              -0.03  1.00                        
Atividade_Fisica -0.05  0.01  1.00                  
Fumante           0.07 -0.12  0.06  1.00            
Colesterol        0.06  0.01  0.02 -0.08  1.00      
Pressão_Arterial -0.02  0.08  0.05  0.31 -0.10  1.00
Code
Rho<- Mmixed[["rho"]] #considerando apenas os coeficientes de correlação (rho)
Rho<- round(Rho, 2) #Considerar 2 casas após a vírgula 
Rho<- as.data.frame(Rho) #transformando o conjunto com os valores do coeficientes em "planilha".
Code
library(psych)
Code
Mmixed <- mixedCor(data=dados, p=3, c= c(1,2,5,6),d=4, smooth = F,correct = 0)
Code
Mmixed
Call: mixedCor(data = dados, c = c(1, 2, 5, 6), p = 3, d = 4, smooth = F, 
    correct = 0)
Warning in abbreviate(colnames(R), minlength = minlength): abbreaviate usado
com caracteres não-ASCII
                 Idade IMC   Atv_F Fumnt Clstr Prs_A
Idade             1.00                              
IMC              -0.03  1.00                        
Atividade_Fisica -0.05  0.01  1.00                  
Fumante           0.07 -0.12  0.06  1.00            
Colesterol        0.06  0.01  0.02 -0.08  1.00      
Pressão_Arterial -0.02  0.08  0.05  0.31 -0.10  1.00
Code
str(Mmixed)
List of 6
 $ rho  : num [1:6, 1:6] 1 -0.025 -0.0451 0.0678 0.0557 ...
  ..- attr(*, "dimnames")=List of 2
  .. ..$ : chr [1:6] "Idade" "IMC" "Atividade_Fisica" "Fumante" ...
  .. ..$ : chr [1:6] "Idade" "IMC" "Atividade_Fisica" "Fumante" ...
 $ rx   : 'psych' num [1:4, 1:4] 1 -0.025 0.0557 -0.0186 -0.025 ...
  ..- attr(*, "dimnames")=List of 2
  .. ..$ : chr [1:4] "Idade" "IMC" "Colesterol" "Pressão_Arterial"
  .. ..$ : chr [1:4] "Idade" "IMC" "Colesterol" "Pressão_Arterial"
 $ poly :List of 2
  ..$ rho: num 1
  ..$ tau: NULL
 $ tetra:List of 2
  ..$ rho: num 1
  ..$ tau: NULL
 $ rpd  : num [1, 1] 0.061
  ..- attr(*, "dimnames")=List of 2
  .. ..$ : chr "Atividade_Fisica"
  .. ..$ : chr "Fumante"
 $ Call : language mixedCor(data = dados, c = c(1, 2, 5, 6), p = 3, d = 4, smooth = F, correct = 0)
 - attr(*, "class")= chr [1:2] "psych" "mixed"

Observação: Variáveis Poli, são variáveis categóricas com mais de dois níveis

A função mixedCor requer que todas as variáveis sejam de natureza numérica (Quantitativa).

Argumentos da função mixedCor:

p = posição de variáveis categóricas com mais de 2 níveis presentes no conjunto de dados;

c = posição variáveis contínuas no conjunto de dados;

d = posição variáveis categóricas com 2 níveis (dicotômica) presentes no conjuntos de dados.

Code
Rho<-Mmixed[["rho"]] #Considerando apenas os coeficientes de correlação (rho)
Rho<-round(Rho, 2) #Considerar 2 casas após a vírgula
Rho<-as.data.frame(Rho) #Transformando o conjunto com os valores do coenficiente em "planilha".
Code
library(ggcorrplot)
Correlogram<-ggcorrplot(Rho, type = "upper", lab = TRUE)

library(plotly)
Correlogram<-ggplotly(Correlogram)
Correlogram