Lauda
0


1. Introdução


Problema:

Hipótese:

Objetivo Geral:

Objetivos Específicos:

  1. Examinar as interações entre medidas de políticas e a atividade econômica para identificar padrões de histerese e dinâmica não linear na economia brasileira;

  2. Avaliar a eficácia dos instrumentos monetários convencionais na obtenção de pleno emprego e da estabilidade econômica; e

  3. Fornecer percepções para futuras tomadas de decisão e para o desenvolvimento de estratégias econômicas robustas que considerem os efeitos temporais das dinâmicas econômicas.

Justificativa:

Principais Resultados:

  1. Identificou-se a presença de histerese, ou seja, a perpetuação de uma atividade econômica muito depois de sua causa inicial ter desaparecido, sugerindo que os efeitos persistem além do curto prazo e apresentam dinâmica não linear [ver Richards e Green (2003)].

  2. As inferências também mostram que um padrão de atividade econômica se adapta às taxas de câmbio e à inflação, indicando ajustes graduais ligados à competitividade e à exposição externa.


2. Política Macroeconômica


a) Política Fiscal no Brasil:

b) Política Monetária no Brasil:

Adendo:


3. Abordagem Econométrica, Modelo e Dados


Modelo econométrico: Utilização de modelos VAR para analisar as interações entre variáveis macroeconômicas.

Dados utilizados:

Testes e ajustes:


4. Resultados


Figura 1 – Resposta do PIB a choques de política monetária

Figura 2 – Resposta do PIB a choques de política fiscal

Figura 3 – Resposta do PIB a choques de política de crédito

Implicações de políticas:

  1. Necessidade de políticas adaptativas que reconheçam a influência contínua de eventos passados.

  2. Consideração da persistência dos efeitos ao formular políticas econômicas eficazes.


5. Considerações Finais


Contribuições do estudo:

  1. A análise integrada das políticas de crédito, monetária e fiscal revela a presença de histerese nas respostas do PIB a choques.

  2. Destaca-se a importância de políticas adaptativas que considerem os efeitos persistentes de eventos passados.

  3. Há a necessidade de uma abordagem mais abrangente e equitativa no desenvolvimento de estratégias de políticas econômicas futuras.

Sugestões para estudos futuros:

  1. Análise do impacto das políticas mencionadas em indicadores específicos de desigualdade econômica.

  2. Integração de medidas de distribuição de renda e riqueza nos modelos VAR para percepções mais inclusivas.


Referências


Auerbach, A. J; Gorodnichenko, Y; Murphy, D. (2020). Effects of fiscal policy on credit markets. AEA Papers and Proceedings, n. 110, p. 119-124. https://doi.org/10.1257/pandp.20201074.

Bernanke, B. S; Blinder, A. S. (1992). The federal funds rate and the channels of monetary transmission. American Economic Review, v. 82, n. 4, p. 901–921.

Bernanke, B. S; Gertler, M. (1995). Inside the black box: The credit channel of monetary policy transmission. Journal of Economic Perspectives, v. 9, n. 4, p. 27-48. https://doi.org/10.1257/jep.9.4.27.

Bresser-Pereira, L. C. (2010). Doença Holandesa e indústria. FGV.

Caldara, D; Herbst, E. (2019). Monetary policy, real activity, and credit spreads: Evidence from Bayesian proxy SVARs. American Economic Journal: Macroeconomics, v. 11, n. 1, p. 157-192. https://doi.org/10.1257/mac.20170294.

Capeleti, P; Garcia, M; Sanches, F. M. (2022). Countercyclical credit policies and banking concentration: Evidence from Brazil. Journal of Banking & Finance, v. 143. https://doi.org/10.1016/j.jbankfin.2022.106589.

Chiuri, M. C; Ferri, G; Majnoni, G. (2002). The macroeconomic impact of bank capital requirements in emerging economies: Past evidence to assess the future. Journal of Banking & Finance, v. 26, n. 5, p. 881-904. https://doi.org/10.1016/S0378-4266(01)00267-9.

Clarida, R; Galí, J; Gertler, M. (1998). Monetary policy rules in practice. European Economic Review, v. 42, n. 6, p. 1033–1067. https://doi.org/10.1016/S0014-2921(98)00016-6.

Clarida, R; Galí, J; Gertler, M. (1999). The science of monetary policy: a New Keynesian perspective. Journal of Economic Literature, v. 37, n. 4, p. 1661–1707. https://doi.org/ 10.1257/jel.37.4.1661.

Clarida, R; Galí, J; Gertler, M. (2000). Monetary policy rules and macroeconomic stability: Evidence and some theory. Quarterly Journal of Economics, v. 115, n. 1, p. 147–180. https://doi.org/10.1162/0033553005.

Clarida, R; Galí, J; Gertler, M. (2001). Optimal monetary policy in open versus closed economies: An integrated approach. American Economic Review, v. 91, n. 2, p. 248–252. https://doi.org/10.1257/aer.91.2.248.

Dutt, A. K. (2023). Hysteresis and path dependence in economic analysis: formalizations, causes and implications. Review of Keynesian Economics, v. 11, n. 4, p. 435-459. https://doi.org/10.4337/roke.2023.04.01.

Dweck, E; Teixeira, R. A. (2017). A política fiscal do governo Dilma e a crise econômica. Texto para discussão: Unicamp, n. 303, p. 1-42. Available at: https://www.eco.unicamp.br/images/arquivos/artigos/3532/TD303.pdf. Accessed on: 23 Mar. 2024.

Evangelista, T. F; Araújo, E. C. D. (2018). A eficácia do crédito como canal de transmissão da política monetária no brasil: Estratégia de identificação da oferta e demanda de crédito. Revista de Economia Contemporânea, n. 22. https://doi.org/10.1590/198055272224.

Fazzari, S; Ferri, P; Greenberg, E. (2008). Cash flow, investment, and Keynes–Minsky cycles. Journal of Economic Behavior & Organization, v. 65, n. 3-4, p. 555-572. https://doi.org/10.1016/j.jebo.2005.11.007.

Feijó, C; Araújo, E. C; Bresser-Pereira, L. C. (2022). Política monetária no Brasil em tempos de pandemia. Brazilian Journal of Political Economy, n. 42, p. 150-171. https://doi.org/10.1590/0101-31572022-3353.

Granger, C. W. J; Newbold, P. (1974). Spurius regressions in Econometrics. Journal of Econometrics, n. 2, p. 111-120. https://doi.org/10.1016/0304-4076(74)90034-7.

Hamilton, J. (1994). Time series analysis. Princeton University Press. IFM - International Monetary Fund. (2023). Fiscal monitor: On the path to policy normalization. Available at: https://www.imf.org/en/Publications/FM/Issues/2023/04/03/fiscal-monitor-april-2023. Accessed on: 23 Mar. 2024.

Johansen, S. (1991). Estimation and hypothesis testing of cointegration vectors in Gaussian vector autoregressive models. Econometrica, v. 59, n. 6, p. 1551-1580. https://doi.org/10.2307/2938278.

Keynes, J. M. (1936). The General Theory. Springer International Publishing.

Kopits, M. G; Symansky, M. S. A. (1998). Fiscal policy rules. International Monetary Fund. Available at: https://www.elibrary.imf.org/display/book/9781557757043/9781557757043.xml. Accessed on: 23 Mar. 2024.

Mankiw, N. G. (2020). Principles of Macroeconomics. Cengage learning.

Mateut, S. (2005). Trade credit and monetary policy transmission. Journal of Economic Surveys, v. 19, n. 4, p. 655-670. https://doi.org/10.1111/j.0950-0804.2005.00262.x.

Meloni, W. P; Romaniello, D; Stirati, A. (2021). On the non-inflationary effects of long-term unemployment reductions. Institute for New Economic Thinking Working Paper Series, n. 156. Available at: https://www.ineteconomics.org/uploads/papers/WP_156-Stirati-et-al.-Hystresis.pdf. Accessed on: 23 Mar. 2024.

Modenesi, A. M; Martins, N. M. (2019). Política monetária em economias monetárias da produção: Teoria e prática na visão de Fernando Cardim de Carvalho, In: Oreiro, J. L, Paula, L. F, Sobreira, R. Moeda e sistema financeiro: Ensaios em homenagem a Fernando Cardim de Carvalho. FGV.

Ocampo, J. A. (2013). Balance of payments dominance: Its implications for macroeconomic policy. IPD Working Paper.

Oreiro, J. L; Araújo, E. C. (2011). A crise de 2008 e os erros do Banco Central. In: Bresser-Pereira, L. C. Depois da crise: A China no centro do mundo? FGV.

Palley, T. I. Debt, aggregate demand, and the business cycle: an analysis in the spirit of Kaldor and Minsky. (1994). Journal of Post Keynesian Economics, n. 16, v. 3, p. 371-390. https://doi.org/10.1080/01603477.1994.11489991.

Richards, T. J; Green, G. P. (2003). Economic hysteresis in variety selection. Journal of Agricultural and Applied Economics, v. 35, n. 1, p. 1-14. https://doi.org/10.1017/S1074070800005897.

Romer, D. (2018). Advanced Macroeconomics. McGraw-Hill.

Setterfield, M. (2009). Macroeconomics without the LM curve: An alternative view. Cambridge Journal of Economics, v. 33, n. 2, p. 273–293. https://doi.org/10.1093/cje/ben035.

Souza-Sobrinho, N. F. (2003). Uma avaliação do canal de crédito no Brasil. 50 f. Dissertação (Mestrado em Economia) - Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária da Universidade de São Paulo (Feausp), Universidade de São Paulo.

Stock, J. H; Watson, M. W. (2001). Vector Autoregressions. Journal of Economic Perspectives, v. 15, n. 4, p. 101-115. https://doi.org/10.1257/jep.15.4.101.

Summers, L. H. (2014). Reflections on the ‘new secular stagnation hypothesis’. In: Teulings, C; Baldwin, R. Secular stagnation: Facts, causes and cures. Londoncepr Press.

Taylor, J. B. (1993). Discretion versus policy rules in practice. Carnegie-Rochester Conference Series on Public Policy, v. 39, p. 195–214. https://doi.org/10.1016/0167-2231(93)90009-l.

Taylor, L; O’connell, S. A. A Minsky crisis. (1985). The Quarterly Journal of Economics, n. 100, p. 871-885. http://dx.doi.org/10.1093/qje/100.Supplement.871.

Uhlig, H. (2005). What are the effects of monetary policy on output? Results from an agnostic identification procedure. Journal of Monetary Economics, v. 2, n. 52, p. 381-419. https://doi.org/10.1016/j.jmoneco.2004.05.007.

U.S. Census Bureau. (2017). X-13 ARIMA-SEATS Reference Manual. Available at: https://www2.census.gov/software/x-13arima-seats/x-13-data/documentation/docx13as.pdf. Accessed on: 30 Oct. 2023.

Van Aarle, B. (2016). Secular stagnation: Insights from a New Keynesian model with hysteresis effects. CESifo working paper no. 5797. Available at: https://www.cesifo.org/DocDL/cesifo1_wp5797.pdf. Accessed on: 23 Mar. 2023.

Woodford, M. (2001). The Taylor Rule and optimal monetary policy. American Economic Review, v. 2, n. 91, p. 232-237. https://doi.org/10.1257/aer.91.2.232.