Item 1

Municípios com maiores IDH em 2010

Façamos uma lista com as 10 primeiras posições.

Ano Municipio IDHM
2010 SÃO_CAETANO_DO_SUL 0.862
2010 ÁGUAS_DE_SÃO_PEDRO 0.854
2010 FLORIANÓPOLIS 0.847
2010 VITÓRIA 0.845
2010 BALNEÁRIO_CAMBORIÚ 0.845
2010 SANTOS 0.840
2010 NITERÓI 0.837
2010 JOAÇABA 0.827
2010 BRASÍLIA 0.824
2010 CURITIBA 0.823

Observamos que as 6 cidades com maiores IDH são: São Caetano do Sul, 0,862, seguida de Águas de São Pedro, 0,854, Florianópolis, 0,847, Vitória, 0,845, Balneário Camburiú, 0,845, e Santos,0,84.

Item 2

Unidade federativa com menor expectativa de vida média ponderada pela população dos municípios em 2010.

As três primeiras posições são dadas pela tabela a seguir.

UF Ponderação
Alagoas 64.91215
Maranhao 64.91863
Paraiba 65.89238

Temos assim, que a unidade federativa com menor expectativa de vida média é Alagoas, com 64,91215 anos.

Item 3

Municípios outliers com relação ao índice de Gini em 1991 e em 2010

Mostramos abaixo as tabelas referentes aos municípios outliers com relação ao índice de Gini em 1991 e em 2010.

Ano Municipio Gini
1991 SANTA_HELENA 0.92
1991 IPUAÇU 0.87
1991 UIRAMUTÃ 0.86
1991 URANDI 0.86
1991 Tumiritinga 0.85
1991 CAMPO_ALEGRE_DE_LOURDES 0.84
1991 CAROEBE 0.83
1991 CURRAL_DE_CIMA 0.83
1991 VALE_VERDE 0.82
1991 NORMANDIA 0.81
1991 BOA_VISTA_DO_TUPIM 0.81
1991 MIRA_ESTRELA 0.81
1991 IBICUÍ 0.79
1991 PEJUÇARA 0.79
1991 MINISTRO_ANDREAZZA 0.78
1991 Crucilândia 0.78
1991 BOM_JESUS 0.77
1991 LAGOA_REAL 0.77
1991 ARCO-ÍRIS 0.77
1991 FORTALEZA_DOS_VALOS 0.77
1991 NOVA_RAMADA 0.77
1991 ATALAIA_DO_NORTE 0.76
1991 FRANCISCO_AYRES 0.76
1991 MARAÚ 0.76
1991 POTIM 0.76
1991 VALE_DO_ANARI 0.75
1991 Recreio 0.75
1991 JACUIZINHO 0.75
1991 CAMPO_ALEGRE_DE_GOIÁS 0.75
1991 FORMOSA_DO_RIO_PRETO 0.74
1991 Manga 0.74
1991 Salto_da_Divisa 0.74
1991 IPIRANGA_DO_NORTE 0.74
1991 AMARALINA 0.74
1991 BENJAMIN_CONSTANT 0.73
1991 PLACAS 0.73
1991 BARREIROS 0.73
1991 Santa_Maria_do_Suaçuí 0.73
1991 ENTRE_RIOS_DO_OESTE 0.73
1991 TAMARANA 0.73
1991 ANAPU 0.72
1991 MEDICILÂNDIA 0.72
1991 LAJEADO 0.72
1991 NOVO_ALEGRE 0.72
1991 TUPIRAMA 0.72
1991 RIACHO_DE_SANTANA 0.72
1991 CARRAPATEIRA 0.72
1991 CONDEÚBA 0.72
1991 LAJEDÃO 0.72
1991 RUY_BARBOSA 0.72
1991 TEOFILÂNDIA 0.72
1991 PITANGA 0.72
1991 SÃO_CARLOS_DO_IVAÍ 0.72
1991 ENGENHO_VELHO 0.72
1991 REDENTORA 0.72
1991 TRÊS_PALMEIRAS 0.72
1991 VILA_RICA 0.72
1991 CANDEIAS_DO_JAMARI 0.71
1991 SÃO_FRANCISCO_DO_GUAPORÉ 0.71
1991 CALÇOENE 0.71
1991 INHUMA 0.71
1991 CEDRO 0.71
1991 ANTÔNIO_MARTINS 0.71
1991 BRUMADO 0.71
1991 LUÍS_EDUARDO_MAGALHÃES 0.71
1991 TANQUE_NOVO 0.71
1991 Divisa_Nova 0.71
1991 Joaíma 0.71
1991 Luz 0.71
1991 JAGUARÉ 0.71
1991 SANTANA_DE_PARNAÍBA 0.71
1991 BARRACÃO 0.71
1991 PASSO_DO_SOBRADO 0.71
1991 SÃO_VALENTIM 0.71
1991 LUZINÓPOLIS 0.34
1991 SÃO_LUIS_DO_PIAUÍ 0.34
1991 Delta 0.34
1991 São_Sebastião_da_Vargem_Alegre 0.34
1991 AMÉRICO_BRASILIENSE 0.34
1991 IGARAÇU_DO_TIETÊ 0.34
1991 MOTUCA 0.34
1991 JARDIM_OLINDA 0.34
1991 GUABIRUBA 0.34
1991 CONQUISTA_D’OESTE 0.34
1991 CENTENÁRIO 0.33
1991 JOCA_MARQUES 0.33
1991 BALNEÁRIO_ARROIO_DO_SILVA 0.33
1991 PORTEIRÃO 0.33
1991 QUIXABÁ 0.32
1991 AREIÓPOLIS 0.32
1991 SANTO_ANTÔNIO_DOS_MILAGRES 0.31
1991 PRACINHA 0.31
1991 SANTO_ANTÔNIO_DO_LESTE 0.30
1991 CACHOEIRINHA 0.28
1991 SÃO_FÉLIX_DO_TOCANTINS 0.27
Ano Municipio Gini
2010 ISAÍAS_COELHO 0.79
2010 SANTA_ROSA_DO_PURUS 0.78
2010 UIRAMUTÃ 0.78
2010 ALTO_PARNAÍBA 0.78
2010 Jequitibá 0.78
2010 BURITINÓPOLIS 0.77
2010 AMAJARI 0.75
2010 BARCELOS 0.74
2010 GUAJARÁ 0.74
2010 PACARAIMA 0.74
2010 LIZARDA 0.74
2010 ALTO_ALEGRE 0.73
2010 PAUINI 0.72
2010 SANTA_ISABEL_DO_RIO_NEGRO 0.72
2010 BONFIM 0.72
2010 ARAME 0.72
2010 JACUIZINHO 0.72
2010 JORDÃO 0.71
2010 MUCAJAÍ 0.71
2010 ABREULÂNDIA 0.71
2010 MARAÚ 0.71
2010 Bandeira_do_Sul 0.34
2010 NOVA_CANAÃ_PAULISTA 0.34
2010 ONDA_VERDE 0.34
2010 PALMARES_PAULISTA 0.34
2010 FLORESTÓPOLIS 0.34
2010 NOVA_ALIANÇA_DO_IVAÍ 0.34
2010 TAMBOARA 0.34
2010 ÁGUAS_MORNAS 0.34
2010 DOUTOR_PEDRINHO 0.34
2010 GUABIRUBA 0.34
2010 MASSARANDUBA 0.34
2010 SÃO_JOÃO_DO_ITAPERIÚ 0.34
2010 SCHROEDER 0.34
2010 TREVISO 0.34
2010 ANTA_GORDA 0.34
2010 DOIS_LAJEADOS 0.34
2010 MARATÁ 0.34
2010 NOVA_HARTZ 0.34
2010 PAVERAMA 0.34
2010 ELISIÁRIO 0.33
2010 SÃO_JOÃO_DO_PAU_D’ALHO 0.33
2010 NOSSA_SENHORA_DAS_GRAÇAS 0.33
2010 PITANGUEIRAS 0.33
2010 IOMERÊ 0.33
2010 PEDRAS_GRANDES 0.33
2010 SÃO_JOÃO_BATISTA 0.33
2010 SAUDADES 0.33
2010 MONTE_BELO_DO_SUL 0.33
2010 WESTFALIA 0.33
2010 Córrego_Fundo 0.32
2010 SANTA_ROSA_DE_LIMA 0.32
2010 MORRO_REUTER 0.32
2010 NOVA_PÁDUA 0.32
2010 PICADA_CAFÉ 0.32
2010 PRESIDENTE_LUCENA 0.32
2010 VILA_FLORES 0.32
2010 CAMPESTRE_DA_SERRA 0.31
2010 TUPANDI 0.31
2010 SANTA_MARIA_DO_HERVAL 0.30
2010 BOTUVERÁ 0.28
2010 SÃO_JOSÉ_DO_HORTÊNCIO 0.28

Item 4

Montamos os gráficos das somas acumuladas das populações dos municípios e obtivemos:

Extraímos deles a tabela com os valores dos anos de 1991, 2000 e 2010 respectivamente:

ValoresPedidos_1991 ValoresPedidos_2000 ValoresPedidos_2010
20% 108237264 127698296 145359848
30% 118883382 139632445 158476929

E também a tabela com os valores dos anos de 1991, 2000 e 2010 com relação ao total da (em porcentagem).

Pctgm1991 Pctgm2000 Pctgm2010
20% 0.7371807 0.7520555 0.7620206
30% 0.8096891 0.8223394 0.8307843

Assim, temos que em 1991, 20% dos municípios concentravam 73,71% da população, e 30% concentravam 80,96% da população; Em 2000, 20% dos municípios concentravam 75,2% da população, e 30% concentravam 82,23% da população; Em 2010, por fim, 20% dos municípios concentravam 76,2% da população, e 30% concentravam 83,07% da população;

Item 5

Organizamos as faixas de renda em 8 classes separadas pelos anos de 1991, 2000 e 2010.

  1. Extremamente Pobre (EP), com renda per capita inferior a R$ 81,00;
  2. Pobre (P), com renda per capita entre R$ 81,00 e R$ 162,00;
  3. Vulnerável (V),com renda per capita entre R$ 162,00 e 291,00;
  4. Baixa Classe Média (BCM), com renda per capita entre R$ 291,00 e 441,00;
  5. Média Classe Média (MCM), com renda per capita entre R$ 441,00 e 641,00;
  6. Alta Classe Média (ACM), com renda per capta entre R$ 641,00 e 2048,00;
  7. Baixa Classe Alta (BCA), com renda per capita entre R$ 2048,00 e R$10000,00;
  8. Alta Classe Alta (ACA), com renda per capta superior a R$ 10000,00.

Após a categorização das faixas de renda, comparamos estas com as expectativas de vida em cada ano. Desta forma obtemos os seguintes boxplots.

Podemos verificar quem em nenhum dos anos analisados (1991, 2000 e 2010), obteve-se um número considerável de pessoas da classe ACA (Alta Classe Alta). Por outro lado, em 2010 os casos de EP (Extrema Pobreza) também já não faziam parte da população, o que seria um ponto positivo e um pequeno passo para uma renda mais homogênea (dado que os extremos propostos inicialmente não estão presentes na última plotagem (2010)). Verificamos também que quanto maior a renda, maior a expectativa de vida, mas ainda assim, esta última vem aumentando em todas as classes com o decorrer dos anos.

Item 6

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é uma medida composta de indicadores de três dimensões do desenvolvimento humano: longevidade, educação e renda. Ele varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano. Para responder o item proposto utilizaremos este índice, mostrando seu comportamento nos anos de 1991, 2000 e 2010 em suas três dimensões e, por fim, IDHM final (junção destes três).

IDHM Educação

Este é medido pela composição de indicadores de escolaridade da população adulta e do fluxo escolar da população jovem. A escolaridade da população adulta é medida pelo percentual de pessoas de 18 anos ou mais de idade com fundamental completo; e tem peso 1. O fluxo escolar da população jovem é medido pela média aritmética do percentual de crianças entre 5 e 6 anos frequentando a escola, do percentual de jovens entre 11 e 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental (6º a 9º ano), do percentual de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo e do percentual de jovens entre 18 e 20 anos com ensino médio completo; e tem peso 2. A medida acompanha a população em idade escolar em quatro momentos importantes da sua formação. A média geométrica desses dois componentes resulta no IDHM Educação. Os dados são do Censo Demográfico do IBGE.

IDHM Longevidade

É medido pela expectativa de vida ao nascer, calculada por método indireto a partir dos dados dos Censos Demográficos do IBGE. Esse indicador mostra o número médio de anos que as pessoas viveriam a partir do nascimento, mantidos os mesmos padrões de mortalidade observados no ano de referência.

IDHM Renda

é medido pela renda municipal per capita, ou seja, a renda média de cada residente de determinado município. É a soma da renda de todos os residentes, dividida pelo número de pessoas que moram no município - inclusive crianças e pessoas sem registro de renda. Os dados são do Censo Demográfico do IBGE.

IDHM Final

O IDHM final, composto pelos três índices mostrados acima, é (para 1991, 2000 e 2010):

Comparando os índices observamos que houve progresso em todos eles (Educação, Longevidade e Renda), conforme observamos nos gráficos e tiramos as seguintes informações:

  • O intervalo do IDHM Educação em 1991 ia de 0 a 0,45; já em 2010 atingiu valores entre 0,40 a 0,75 (valores aproximados)
  • O intervalo do IDHM Longevidade em 1991 ia de 0,5 a 0,75; em 2010 de 0,7 a 0,85 (valores aproximados).
  • Quanto a renda, o índice em 1991 ficava entre 0,35 e 0,77; em 2010 passou a ficar entre 0,50 e 0,87 (valores aproximados).

Como o IDHM é a junção desses três, se houve aumento significativo em todos, consequentemente aconteceu o mesmo com ele. Podemos verificar que em 1991 o índice não passava de 0,63, em 2000 ficava entre 0,38 e 0,73, e em 2010 já estava entre 0,52 e 0,85. Portanto concluímos que sim, a situação no Brasil está melhorando.

Item 7

Façamos o gráfico com as rendas das regiões Nordeste e Sudeste.

Pode-se perceber que a renda na região Nordeste sempre foi menor do que na região Sudeste. Contudo, só saberemos o real aumento realizando o cálculo. Obtivemos

CrescNordeste CrescSudeste
2.34853 2.12911

Ou seja, apesar da renda ter sido menor no Nordeste o tempo todo, o crescimento foi maior lá (2,35 vezes contra 2,13 vezes no Sudeste).

Item 8

A taxa de mortalidade infantil é obtida por meio do número de crianças de um determinado local (cidade, região, país, continente) que morrem antes de completar 1 ano, a cada mil nascidas vivas. Esse dado é um aspecto de fundamental importância para avaliar a qualidade de vida, pois, por meio dele, é possível obter informações sobre a eficácia dos serviços públicos, tais como: saneamento básico, sistema de saúde, disponibilidade de remédios e vacinas, acompanhamento médico, educação, maternidade, alimentação adequada, entre outros. Essa análise consiste em mostrar como se comportou a mortalidade infantil nas regiões brasileiras (norte, nordeste, centro-oeste, sudeste e sul), no decorrer dos anos desde 1991. Foi feita uma tabela e em seguida um gráfico para visualização desses dados.

Regiao Ano Mortalidade
Centro_Oeste 1991 30.18247
Centro_Oeste 2000 27.56025
Centro_Oeste 2010 16.18293
Sul 1991 32.80022
Sul 2000 20.40616
Sul 2010 13.41539
Sudeste 1991 36.50805
Sudeste 2000 27.56025
Sudeste 2010 16.18293
Norte 1991 56.73842
Norte 2000 38.21528
Norte 2010 21.57759
Nordeste 1991 76.19822
Nordeste 2000 49.08655
Nordeste 2010 27.18778

Podemos observar que em 1991 a região nordeste tinha o maior índice de mortalidade infantil do Brasil, com aproximadamente 76 mortes a cada 1000 crianças nascidas. Em 2010 esse número já foi reduzido para 27. Em seguida vinha a região norte, com cerca de 57 mortes a cada 1000 crianças nascidas. Em 2010 esse número passou a ser 21. Depois temos as regiões sudeste e sul, respectivamente, com 36 e 32 mortes a cada 1000 crianças nascidas. A proporção se manteve e em 2010 esses números caíram para 16 e 13 (menor taxa de mortalidade infantil do Brasil). Por fim, a região centro-oeste, que em 1991 tinha a menor taxa do país (aproximadamente 30 por mil), e em 2010 tinha a mesma que a região sudeste (cerca de 13). Frente a essas informações podemos concluir que a situação do Brasil quanto a eficácia dos serviços públicos vem melhorando a cada década, pois em nenhuma região houve aumento da taxa de mortalidade infantil.