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Foi escolhida a área de Raça, Etnicidade e Política por questões como: apagamento, a falta de incentivo financeiro em pessoas pretas e pardas e as desigualdades no campo eleitoral, com foco em eleições para vereadores (as).
O objetivo nessa área é ressaltar a falta de representatividade efetiva e investimentos em pessoas pretas e pardas no campo eleitoral. Será que, uma sub-representação é suficiente para garantir a participação política dessas pessoas? Há efetivamente um empenho para que haja mudança? Hipótese: A falta de investimentos em pessoas pretas e pardas exerce um efeito de sub-representatividade nas eleições para vereadores e vereadoras de 2020. Perguntas: Há de fato um investimento igualitário, no quesito racial, dentro dos partidos? Qual é o cenário quando olhamos para as vereadoras e vereadores eleitos em 2020?
Método de Pesquisa: A metodologia que será utilizada para o trabalho é a quantitativa, visando as estatísticas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas). Segundo a pesquisa, apesar de serem maioria nas eleições de 2020, as candidaturas negras – considerando pretos e pardos – receberam 42% menos dinheiro dos fundos Partidário e Eleitoral que os candidatos brancos. Isso quer dizer que, de um total de R$ 1,1 bilhão oriundos dos fundos públicos, candidaturas negras ficam com apenas 36% contra 63% destinados a candidatos brancos. Estudos demonstram que a cada R$ 1,00 repassado do Fundo Especial para candidatos homens e brancos, apenas R$ 0,08 foi repassado para candidatas mulheres pretas e R$ 0,0018 para candidatas mulheres indígenas.